Um dos mais famosos livros surgidos modernamente criticando a Teoria da Evolução de Darwin, com argumentos científicos, é o que leva o título acima, escrito pelo bioquímico molecular Michael Behe.
A partir da publicação de sua primeira edição em Inglês, em 1996, outras se sucederam, tendo sido traduzido para o Português e publicado pela primeira vez no Brasil por Jorge Zahar Editor, em 1997, com o subtítulo “O Desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução”.
O livro divide-se em três partes, sendo que a terceira intitula-se “O que nos diz a Caixa?”, e aborda de maneira mais direta a questão do “Planejamento Inteligente”, e a interrelação entre Ciência, Filosofia e Religião.
Talvez a grande repercussão que teve este livro se deva mais à abordagem que defende a existência de um “Planejamento Inteligente” na natureza, do que ao desafio lançado à Teoria da Evolução de Darwin.
De fato, a estrutura do Darwinismo já se encontrava abalada antes da publicação deste livro, mas a grande novidade foi a defesa de uma alternativa para ela, partindo de fundamentação científica verdadeiramente incontestável. E a alternativa pôs em polvorosa os adeptos de um “naturalismo materialista ateísta”! Então, se as evidências são favoráveis ao “Planejamento Inteligente”, torna-se necessário considerar algo mais a respeito de um “Planejador Inteligente”!
Na “orelha” da edição em Português deste livro, sem dúvida já famoso, constam informações ao leitor, que transcrevemos a seguir, por serem bastante elucidativas também para nossos leitores:
“... O campo da bioquímica, aberto quando Watson e Crick descobriram a forma de hélice dupla do DNA, revelou os segredos da célula. Nela os bioquímicos vislumbraram um mundo de insuspeitada complexidade.
Conforme demonstra convincentemente Behe – usando como exemplo a visão, a coagulação do sangue, o transporte celular e a célula – o mundo bioquímico forma um arsenal de máquinas bioquímicas, constituídas de peças finamente calibradas e interdependentes.
Para que a Teoria da Evolução fosse verdade, deveria ter havido uma série de mutações, todas e cada uma delas produzindo sua própria maquinaria, o que resultaria na complexidade que ora encontramos.
O Professor Michael Behe não é um criacionista. Acredita no método científico e não procura dogmas religiosos à resposta para perguntas que permanecem. Mas argumenta que as máquinas biológicas têm que ter sido planejadas – seja por Deus ou por alguma outra inteligência superior.
Durante décadas, a ciência vem vivendo um clima de frustração, tentando conciliar as descobertas espantosas da bioquímica moderna com uma teoria do século XIX que não pode explicá-las. Com a publicação de “A Caixa Preta de Darwin”, é tempo de os cientistas se permitirem examinar novas e extraordinárias possibilidades, e ficarmos de sobreaviso sobre o que vão descobrir.”
Fonte: SCB Online.
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