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Vazam na web dados pessoais de quase toda a população de Israel

Foram liberadas na rede as informações referentes a 2006 de mais de 9 milhões de moradores do país; ex-funcionário do governo foi preso como suspeito.


Os dados pessoais de mais de 9 milhões de israelenses (mais do que a população atual do país, 7,8 milhões) estão disponíveis na Internet, de acordo com informações dos sites Fast Company e ZD Net.

De acordo com a ILITA (Autoridade em Tecnologia, Informação e Leis de Israel), o vazamento dos dados aconteceu em 2006 – assim, muitos referem-se a pessoas que ja morreram, além de registros duplicados. As informações das pessoas incluem relações familiares, endereços, data de nascimento, números de identificação pessoal (como RG, por exemplo) e informações de saúde detalhadas de cada pessoa, além de dados sobre as datas de nascimento dos pais de centenas de milhares de israelenses adotados (crianças inclusas).

Um fornecedor do governo de Israel suspeito de estar por trás do vazamento foi preso na segunda (24), segundo autoridades do país. Ele trabalhava no Ministério do Bem-Estar de Israel e é acusado de realizar o roubo da base de dados biométrica do país há cerca de cinco anos. Ele tinha acesso a esse enorme banco de informações, que faz parte do registro populacional de Israel, por meio de seu escritório.

De acordo com o site Yeshiva World News, o cibercriminoso vendeu os dados para ao menos outros seis suspeitos no total. Todos foram presos e não podem deixar o país. Um deles chegou a criar um programa que dava acesso a ficha completa do cidadão, apenas digitando o nome em um formulário.

Como aponta a reportagem do Yeshiva, uma busca rápida pela Internet revela vários resultados de cópias da base de dados da população israelense sob o nome de “Agron 2006”, título escolhido por um dos suspeitos do caso ao fazer upload dos dados para a web.

Fonte: IDG Now!


Link relacionado:
- Dados de nove milhões de israelenses são vazados na internet

Clérigo saudita oferece 100 mil dólares de recompensa para quem sequestrar um soldado israelense


Awad Al-Qarni, um proeminente clérigo saudita, ofereceu uma recompensa de 100 mil dólares (cerca de 171 mil reais) para qualquer palestino que sequestrar um soldado israelense, segundo uma publicação em sua conta do Facebook.

O clérigo explicou que o objetivo do sequestro seria propiciar um novo acordo para a libertação de presos palestinos, assim como o alcançado entre Israel e o Hamas para libertar o soldado Gilad Shalit, capturado em 2006, em troca da liberação de 1.027 palestinos.

Além disso, afirmou que é a sua resposta ao pedido de uma família israelense para capturar o responsável pela morte de um dos seus membros em 1998 em troca da mesma quantia de dinheiro. "É uma resposta a esses criminosos", escreveu na rede social.

Numa entrevista concedida à rede de comunicação pan-árabe Al Arabiya, Al-Qarni declarou que a sua oferta recebeu um grande respaldo popular. "Temos recebido cartas de grupos dos países árabes", destacou.

A Arábia Saudita, berço do Islã, é um dos países que mais tem apoiado os palestinos no conflito com Israel. No entanto, nos últimos anos, seus líderes tentaram moderar o tom das declarações dos clérigos mais radicais.

Reuters / EP / Foro Judío
Tradução: Jônatha Bittencourt


Links relacionados:
- Cessar Fogo, De Olho na Jihad, Facebook e The MEMRI Blog.

Irã afirma ter desenvolvido "Arma Eletromagnética"


Teerã - O Irã anunciou neste último domingo (23) que especialistas do país desenvolveram uma arma eletromagnética que dispara balas de aço sem utilizar pólvora ou gás impulsor, informou a agência local "Fars".

Segundo a fonte, a nova arma se chama "railgun" e é capaz de disparar trinta balas de aço do calibre de 8 milímetros por minuto.

A arma, muito silenciosa, precisa de dois segundos para recarregar entre cada bala e os projéteis atingem uma velocidade de 330 metros por segundo, próxima à velocidade do som.

Por não utilizar pólvora e ser silenciosa, este tipo de arma pode ser especialmente útil em lugares onde há um forte perigo de explosão ou incêndio, como instalações petrolíferas e de gás, aviões e arsenais militares.

Fonte: Exame.com.



Notícia relacionada:

(10/dez/2010) - EUA testam com sucesso “canhão eletromagnético”

Projeto americano atinge alvos a 200 km de distância
e dispara projéteis a cinco vezes a velocidade do som ("match 5")

Vaticano pede uma “Autoridade Pública Global” e um “Banco Central Mundial"

Instituição liderada por Bento XVI apela à criação de uma autoridade global
(REUTERS/Max Rossi )

O Vaticano apelou hoje (24/10/2011) à criação de uma “autoridade pública global” e um “banco central mundial” para regular as instituições financeiras e impedir uma nova crise internacional.

Num comunicado citado pela agência Reuters, o Vaticano começa por dizer que “a crise económica e financeira pela qual o mundo está a passar exige que todos examinem em profundidade os princípios e os valores culturais e morais que estão na base na coexistência social”.

A instituição que representa a Igreja Católica condena aquilo que chama a “idolatria do mercado” e o “pensamento neo-liberal” que colocaram o mundo na rota da crise. Para tentar evitar uma nova turbulência na economia mundial, o Vaticano considera essencial a criação de uma “autoridade supranacional” de âmbito mundial e com jurisdição universal para orientar as decisões e políticas económicas.

De acordo com a instituição, uma autoridade deste género deveria começar tendo como ponto de referência as Nações Unidas e, mais tarde, tornar-se-ia independente.

Além disso, o Vaticano considera que é necessário um banco central mundial, visto que, “em termos económicos e financeiros, as maiores dificuldades vieram da falta de um conjunto efectivo de estruturas que pudessem garantir, a par de um sistema de governança, um sistema de governo para o sistema financeiro e económico internacional”.

Para a instituição, o Fundo Monetário Internacional (FMI) já não tem o poder ou a capacidade de estabilizar o mundo financeiro, pelo que é necessário “um banco central mundial, que regule o fluxo e o sistema de trocas monetárias semelhante aos dos bancos centrais nacionais”.


Quanto vale uma vida?

Gilad Shalit

Após 5 anos, finalmente o grupo terrorista Hamas libertou do cativeiro o soldado israelense Gilad Shalit.

Shalit havia sido sequestrado no dia 25 de junho de 2006 durante uma operação realizada por terroristas palestinos contra um posto militar no sul de Israel, próximo a Faixa de Gaza. Dois de seus companheiros foram mortos, um terceiro ficou gravemente ferido. Seu colete à prova de balas ensanguentado foi encontrado no local da ação.


Ehud Barak (Ministro da Defesa), Benjamin Netanyahu (Primeiro-Ministro), Gilad Shalit e Benny Gantz (Comandante em Chefe das Forças de Defesa de Israel)
(Foto: AP - 18/10/2011))


Oficiais da divisão de comunicação das Forças de Defesa de Israel se emocionam durante transmissão da libertação de Gilad Shalit.


Noam Shalit, pai de Gilad

Mas essa libertação do soldado israelense foi um gesto de boa vontade do Hamas, abrindo caminho para um novo processo de paz? Infelizmente, não... Em troca, Israel teve que libertar primeiro 477 terroristas palestinos (90% pertencentes ao grupo radical Hamas), sendo que a maioria deles é formada por assassinos condenados à prisão perpétua pela morte de civis israelenses! E essa foi só a primeira leva, pois no total, Israel se comprometeu a libertar mais de mil presos!

"Eu espero que este acordo ajude na realização da paz entre os dois lados, Israel e palestinos", disse Shalit em uma de suas primeiras declarações à televisão egípcia após a libertação.

Enquanto isso, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, centenas de milhares de palestinos comemoraram a libertação dos 477 prisioneiros, soltos desde a última terça-feira. No meio das comemorações, adivinhe qual era a palavra de ordem que a multidão gritava?

"Queremos mais Shalit! Queremos mais Shalit!"

Era só o que faltava... Depois de negociar com os terroristas, ao invés de obter a paz, o gesto aprovado pela Suprema Corte de Israel de libertar 1.027 terroristas palestinos acabou servindo para que mais militantes se sintam estimulados a atacar e sequestrar outros jovens soldados israelenses, fazendo-os também de refém pra servirem depois como moeda de troca na libertação dos demais terroristas presos em Israel (uns 4 mil, mais ou menos).


Ps: A maioria desses ex-prisioneiros palestinos deve querer apenas ir pra casa, reencontrar suas famílias, ou se estabelecerem para poder formar uma. Porém, de acordo com estatísticas do Serviço de Segurança de Israel, em torno de 15% dos presos libertados acabam tornando-se terroristas ativos novamente. Agora façam as contas: 1027 x (15%) = 154 novos terroristas.

Ps 2: Politicamente, esse acordo do governo de Israel com o Hamas foi principalmente uma tentativa de enfraquecer o poder do presidente palestino, Mahmoud Abbas, do Fatah (adversário do Hamas), após ele ter ido à ONU formalizar o pedido de reconhecimento do Estado Palestino. É uma tática antiga, mas eficaz. É como diz aquela famosa frase: "todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e uma casa dividida contra si mesma cairá".


Links relacionados:
- "Netanyahu dá ao Hamas dianteira na liderança palestina", dizem analistas
- Gilad Shalit é libertado após cinco anos de cativeiro
- Gilad Shalit, um simples soldado que virou moeda de troca
- Soldado israelense libertado pelo Hamas pede paz no Oriente Médio
- O que disseram que o soldado disse

Hitler na Argentina?

Livro afirma que Hitler fugiu com a mulher
para Argentina e morreu aos 73 anos

LONDRES - A história da ascensão e queda do ditador Adolf Hitler é conhecida por todos, mas seu destino final pode ter sido bem diferente do que é contado nos livros. Para os autores da obra "Grey Wolf: The Escape Of Adolf" (Lobo Cinzento: A Fuga de Adolf, em tradução livre), Hitler teria simulado seu suicídio em Berlim e escapado com sua mulher, Eva Braun, para a Argentina.

Segundo a publicação de Gerrard Williams e Simon Dunstan, Hitler teria morrido aos 73 anos, em 1962, no país sul-americano. Ele ainda teria tido duas filhas com Eva.

Williams, historiador e jornalista especializado na Segunda Guerra Mundial, declarou à emissora Sky News não ter tido a intenção de reescrever a história, mas que "a evidência sobre a fuga de Adolf Hitler foi tão contundente que não pode ser ignorada".

O livro ainda indica que os serviços de inteligência americanos teriam sido "cúmplices" da fuga do líder em troca de acesso à tecnologia de guerra que foi desenvolvida pelos nazistas neste período.

Outros livros também afirmam essa versão da fuga de Hitler para a Argentina, como por exemplo, "Hitler en Argentina" (2006) e '"El Exílio de Hitler'"(2010), do jornalista Abel Basti, argentino que há 20 anos investiga a fuga de Hitler, de seu bunker em Berlim, em 1945, à sua estadia por mais 25 anos na América do Sul

"El Exílio de Hitler", do jornalista argentino Abel Basti,
é anterior a "The Escape of Adolf Hitler"


Oficialmente, a versão oficial é a de que o líder alemão suicidou-se com um tiro e Eva tomou uma dose de cianureto em 30 de abril de 1945 no bunker nazista, enquanto Berlim era invadida pelo Exército soviético.

Fonte: O Globo.

Links relacionados:
- A suposta vida de Hitler na Argentina após 1945
- Jornalista garante que Hitler morou e morreu na Argentina
- Novo livro sobre fuga de Hitler para América do Sul é plágio, garante jornalista argentino

Antissemitismo na Argentina

Sinagoga central de Buenos Aires, na Plaza Lavalle,
quase ao lado do Teatro Colón e na diagonal
da Corte Suprema de Justiça.

Segundo pesquisa divulgada no início deste mês na Argentina, país que contém a maior comunidade judaica da América Latina (e a sétima no mundo), descobriu-se que:

- 14% dos argentinos consideram que os judeus, embora nascidos na Argentina, “não são argentinos”;
- 21% acreditam que os judeus se aproveitam da desgraça alheia;
- 23% acusam os judeus de responsáveis pela morte de Cristo;
(se bem que S. Paulo também afirmava isso...)
- 29% não morariam jamais em um bairro com forte presença judaica;
- 39% consideram “negativa” a presença de judeus na política argentina;
- 45% disseram que jamais se casariam com alguém judeu;
- 49% afirmam que os judeus "falam demais sobre o Holocausto";
- 53% acreditam que os judeus são mais leais a Israel do que à Argentina;
- 67% acreditam que os judeus tem muito poder nos negócios;
- 80% consideram que a principal prioridade dos judeus é “ganhar dinheiro”.

Obs: Buenos Aires possui vários bairros com presença histórica de judeus, entre os quais Villa Crespo, Balvanera (informalmente conhecido como “Once”) e Abasto (onde reside a maior parte dos ortodoxos).

A capital argentina possui a maior concentração judaica do país, com 244 mil integrantes da comunidade, isto é, 8% da população total portenha. No total, a comunidade judaica Argentina, a maior da América Latina, contaria com 300 mil integrantes, embora cálculos extraoficiais elevem o número para 500 mil.

Até 1994, ano em que foi reformada, a Constituição Nacional argentina impedia que um presidente pudesse tomar posse caso não fosse “católico apostólico romano”. Diversas províncias também tinham a mesma restrição para seus governadores. Desta forma, os integrantes da comunidade judaica estavam limitados em suas carreiras políticas e deviam resignar-se às carreiras de parlamentares e ministros.

A pesquisa realizada pela Delegação das Associações Israelitas Argentinas (DAIA), a Liga Anti-difamação e o Instituto Gino Germani da Universidade de Buenos Aires sustenta que persistem estereótipos que datam da Idade Média que vinculam a comunidade judaica com a usura, por exemplo.

O presidente da DAIA, Aldo Donzis, resumiu os preconceitos contra judeus: “é ignorância”. Segundo Donzis “ninguém teria objeções se um argentino tem vínculos fortes com a Espanha. Mas, não permitem que um argentino judeu possa ter laços com Israel”.

QUIPÁS E BOMBACHAS: OS “GAUCHOS JUDÍOS”

A presenta judaica nos pampas das provincias de Entre Rios, Santa Fe e Buenos Aires foi grande no final do século XIX e XX. O assunto gerou vários livros e um filme. Abaixo, capa do disco com a trilha sonora do filme. E, nada melhor para mostrar a fusão de duas culturas do que o dueto Falú-Moguilevsky, aqui.


Segundo o vice-presidente da DAIA, Angel Schindel, “a Argentina, que tem a maior comunidade judaica da América Latina talvez seja o país de toda a região no qual o antissemitismo é o mais virulento”. Schindel ressaltou que “o antissemitismo é camuflado. Não é exibido de forma aberta. Mas, está encapsulado na população. As situações de antissemitismo com os judeus argentinos cresceram durante a Guerra do Líbano e o ataque de Israel à Faixa de Gaza como represália pela atividade do Hamas. Por este motivo, qualquer situação externa rapidamente é o estopim desse antissemitismo”.

Evita Perón e o generalíssimo Francisco Franco: ela na Argentina, ele na Espanha. Ambos ajudaram os criminosos de guerra nazistas que fugiam.


ARGENTINA FOI REFÚGIO DE CRIMINOSOS DE GUERRA NAZISTAS

Em 1918 Buenos Aires foi o cenário do primeiro e último “Pogrom”, realizado em terras latino-americanas. Na ocasião, 179 judeus, a maioria de origem russo, foram massacrados por grupos nacionalistas de extrema direita nos bairros de Once e Villa Crespo, segundo denunciou na época o embaixador dos EUA. Durante os anos 1930, o partido nazista argentino, o maior da América Latina, realizava sem qualquer tipo de restrição, manifestações na via pública.

Após o final da Segunda Guerra Mundial a Argentina foi um dos refúgios favoritos dos criminosos de guerra nazistas que escapavam da Justiça na Europa. Diversas estimativas indicam que mais de 300 responsáveis do genocídio nos países ocupados pela Alemanha – entre os quais Adolf Eichmann e Josef Mengele (que viveram escondidos com pseudônimos) e Erich Priebke (que nunca mudou seu nome) – entraram no país graças às facilidades concedidas pelo presidente Juan Domingo Perón.

O líder dos ustashas (fascistas croatas) Ante Pavelic, acusado de genocídio de sérvios, transformou-se em conselheiro de segurança de Perón.

A própria Argentina teve presença no gabinete do Terceiro Reich por intermédio do portenho Ricardo Walter Oscar Darré, um especialista no cruzamento de vacas, que além de ser um dos principais teóricos da doutrina do “Blut und Boden” (Sangue e Solo) – origem das leis raciais da Alemanha nazista – foi ministro da Agricultura de Hitler.

O portenho Darré, um especialista em cruzamento de vacas,
co-autor das leis raciais do Terceiro Reich.


O antissemitismo também foi marcante durante a ditadura militar argentina (1976-83), já que os prisioneiros políticos judeus foram alvo de torturas mais ferozes que aquelas aplicadas aos não-judeus.

O regime vivia assolado pela paranóia do “Plano Andinia”, uma mirabolante suposta conquista “sionista” da Patagônia, onde Israel instalaria “kibutz” socialistas.

A comunidade judaica nos anos 70 era de 290 mil pessoas, equivalente a 1,2% da população total. No entanto, o número de judeus mortos pela Ditadura é de 2.000 pessoas, o que os transforma em 6,33% dos desaparecidos.

Além de tudo isto, a comunidade judaica argentina também foi o alvo dos dois maiores atentados terroristas realizados na região. O primeiro deles, em 1992, destruiu a Embaixadade Israel, matando 30 pessoas e ferindo outras 200. Em 1994, um carro bomba arrasou a sede da associação beneficente judaica AMIA, provocando a morte de 85 pessoase ferindo e mutilando outras 300. Em ambos casos existem fortes suspeitas sobre uma “conexão argentina”, supostamente composta por integrantes de grupos de extrema direita como os militares “cara-pintadas”.

Dois judeus Made in Argentina:

- Daniel Barenboim, com a Filarmônica de Berlim, rege “Tico tico no fubá”, do brasileiro Zequinha de Abreu. Aqui.

- E Martha Argerich, tocando o Noturno n.1 de Frederic Chopin. Aqui.



Notícia relacionada:
- Presos 36 argentinos que comemoravam aniversário de Hitler
- Anti-semitismo cresce na Argentina

Líbia Adotará Lei Islâmica


O líder do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, Mustafa Abdel Jalil, disse ontem (23/10/2011) que a sharia (lei islâmica) deve ser a base para o novo governo da Líbia.

"Qualquer lei que contradiga a sharia islâmica é nula e vazia, legalmente falando", disse Jalil, durante a cerimônia em que o governo interino declarou oficialmente a libertação do país.

A cerimônia foi realizada em Benghazi, berço da revolta contra o regime do ex-líder Muammar Khadafi, diante de milhares de pessoas. Khadafi foi morto na quinta-feira passada, depois de ser capturado pelas forças do CNT, apoiadas pela Organização Internacional do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em sua cidade natal, Sirte. O governo interino sofre pressão para dar início a uma investigação sobre o momento da morte do ex-líder líbio.

Durante a cerimônia, o vice-diretor do CNT, Abdel Hafiz Ghoga anunciou que a Líbia havia sido libertada, dizendo: "Levante sua cabeça. Você é um líbio livre".Em seguida, milhares de vozes repetiram a frase "Você é um líbio livre" em uníssono.

Abdel Jalil, ajoelhou-se para agradecer a Deus pela vitória diante da multidão e pediu por perdão, reconciliação e unidade no país. "Hoje nós somos uma só carne nacional. Nos tornamos irmãos unidos como não éramos no passado", disse. Ele agradeceu a todos os que fizeram parte da revolução, incluindo os jornalistas que a apoiaram, e desejou sorte aos manifestantes anti-governo na Síria e no Iêmen.

Ele disse ainda que rejeitaria quaisquer leis que vão contra os princípios da lei islâmica, citando como exemplo a lei sobre poligamia que é vigente no país.

"Um exemplo é a lei de casamento e divórcio, que restringe a possibilidade de ter múltiplas esposas. Essa lei vai contra a sharia islâmica e será rejeitada."


Jalil foi aplaudido pela multidão ao mencionar a lei e disse ainda que o governo reformaria o sistema bancário, que também deve estar em conformidade com a sharia.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, comemorou a declaração de liberdade e pediu "uma nova Líbia inclusiva, baseada na reconciliação e no total respeito pelos direitos humanos e pela lei".

Ele afirmou também que a Otan manteria sua "capacidade de responder às necessidades dos civis, se necessário". Horas antes, o primeiro-ministro interino da Líbia, Mahmoud Jibril, disse que as eleições parlamentares devem ocorrer até junho de 2012.

Segundo ele, os parlamentares eleitos deverão elaborar uma Constituição que será votada em um referendo popular e formarão um governo interino até as eleições presidenciais.


Prefeito cristão enfrenta protesto de vereadores em Porto Alegre

"O Senhor Jesus está no comando desta cidade"
(José Fortunati, prefeito de Porto Alegre)

O Prefeito de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, José Fortunati (PDT), discursou na Marcha para Jesus no último sábado, 1º/10, e afirmou que “o Senhor Jesus está no comando desta cidade”.

O evento, que reuniu aproximadamente 8 mil pessoas, e é realizado pelo Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos de Porto Alegre (CIMEPA), serviu também para a cerimônia de entrega das chaves de Porto Alegre aos Pastores da cidade. Fortunati afirmou ainda que a administração municipal é feita segundo a vontade de Jesus.

Eu sou simplesmente seu servo, procuro operar de acordo com sua vontade”, afirmou o Prefeito.

Fortunati ressaltou ainda que foi eleito para governar para todos os cidadãos de Porto Alegre, porém incentivou os presentes a orarem pedindo a Deus que através da espiritualidade, a cidade seja melhor.

“Tenho consciência de que se Deus me colocou neste posto, neste momento, não basta apenas pensar na materialidade do nosso povo. Isto é importante (…), mas é importante também que a cada momento possamos resgatar a estabelecer com nosso povo uma relação direta com a palavra de Deus. Temos que rezar e orar para que a espiritualidade cresça na capital de todos os gaúchos. E para que esta cidade represente tudo o que queremos. Uma cidade que dê abrigo a todos, mas que, acima de tudo, tenha ao Senhor, nosso Deus”, disse o Prefeito.


REPERCUSSÃO

A repercussão do discurso de Fortunati entre os vereadores não foi muito positiva. Segundo o vereador Pedro Ruas, do PSOL, as palavras do Prefeito feriram a Constituição Federal:

O prefeito é da Igreja Batista e tem todo o direito de ser, mas sua declaração é mal posta. Desrespeita o conceito de Estado laico definido pela Constituição Federal. Cria problemas com os que têm outras crenças e os que não têm nenhuma”, afirmou o vereador.

O vereador Sebastião Mello, do PMDB, também se pronunciou contrário à atitude do Prefeito, e afirmou que “há coisas mais importantes” para Fortunati se preocupar:

Igreja é igreja, Estado é Estado” - afirmou o vereador. “Misturar fé com poder público já causou desastres na história, mas não vejo isso ocorrendo no Brasil nem na prefeitura. Há coisas mais importantes para se pensar na cidade”, continuou ele.

A presidenta da Câmara dos Vereadores, Sofia Cavedon (PT), que foi convidada pelos organizadores para um momento de bênção de autoridades, também marcou presença. Mas criticou:

Como gestores públicos, temos que acolher pessoas de todas as religiões e os que não tem religião. Entendo que o Estado é laico e foi um momento em que se misturou religião e Estado”, disse ela.

Já o vereador Nelcir Tessaro, do PTB, acredita que o prefeito se equivocou, mas não vê maiores problemas na declaração:

Eu não vejo nenhum problema, mas acho que não se pode ser dito isso. Todo mundo crê em Deus, mas quem governa é o prefeito. E é preciso respeitar as outras religiões”, disse.

Já para o líder do governo na Câmara, João Dib (PP), o prefeito quis dizer que é ajudado por Deus:

É uma questão de fé, não vejo razão maior de preocupação. Acho que ele quis dizer que tem fé em Deus e que Ele está dando uma mão”, concluiu João Dib.


Fontes: Gospel Mais e Sul 21.

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