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Por que liberais estão atacando esse padeiro gay?

Esse padeiro compreende como poucos
a definição da palavra "Liberdade"
Por Candice Thomas

22 de julho de 2015 - Padeiros cristãos, como Aaron e Melissa Klein, de Oregon - os quais foram condenados recentemente a pagar 135 mil dólares para um casal de lésbicas depois de se recusarem a assar um bolo de "casamento" para elas - estão sendo defendidos por uma pessoa improvável: um padeiro gay chamado Jesse Bartholomew.

Bartholomew recentemente postou um vídeo na sua página do Facebook onde ele entrega um discurso de dois minutos apontando diretamente para a comunidade gay e lésbica, acusando-a de utilizar táticas fascistas, destinadas a SILENCIAR a oposição conservadora.

"Oi gente", disse Bartholomew no vídeo. "Meu nome é Jesse e eu asso bolos de casamento para ganhar a vida, e eu nem posso te dizer o quanto estou repugnado com minha camarada comunidade gay e lésbica - que eles iriam descer tão baixo a ponto de forçar alguém que não concorde com eles a fazer um bolo pra eles. E antes que você possa vir me culpar e dizer que eles TÊM que fazer - não, eles NÃO TEM que fazer. ELES NÃO TEM QUE FAZER UM BOLO PRA VOCÊS."

Bartholomew toca em um dos principais argumentos dos conservadores - incluindo os Klein: a de que, por causa da Primeira Emenda (direito à liberdade de religião), eles devem ter o direito de recusar os seus serviços para um casamento gay.

No caso dos Klein, eles não negaram o serviço para o casal que entrou com uma queixa contra eles porque elas eram lésbicas - provavelmente eles já tinham prestado serviço para o casal e para as famílias do casal em outros eventos, não matrimoniais, mas se recusaram a fazer esse bolo de casamento específico porque discordavam do casamento em si. Eles afirmaram que isso não deveria ser qualificado como "discriminação" nos termos da lei.

Mas Bartholomew, a partir de sua curiosa posição dentro da comunidade gay, levou sua crítica um passo mais longe: POR QUE UM CASAL GAY AINDA IRIA QUERER QUE SEU BOLO DE CASAMENTO FOSSE FEITO, COMO PRIMEIRA OPÇÃO, POR ALGUÉM QUE É CONTRA O SEU CASAMENTO?

"VOCÊS SÃO ESTÚPIDAS?", ele pergunta para sua audiência. "Essa é a parte mais pessoal do casamento de vocês. Seus convidados irão comer esse bolo. Ele irá aparecer nas fotos, vocês irão digerir ele em seus estômagos... NÃO HÁ OUTROS PADEIROS ALÉM DESSES AÍ?"

Ele terminou seu vídeo lançando um ataque diretamente sobre as táticas da esquerda liberal - onde houve um silenciamento injusto da oposição, ao invés de um debate aberto e honesto (sem falar no respeito), tornando-se o novo normal.

"É claro e simples", disse Bartholomew. "Vocês estão INTIMIDANDO alguém, vocês estão FORÇANDO alguém, vocês estão sendo uns nazistas e forçando alguém a fazer um bolo de casamento amaldiçoado para vocês, enquanto que há centenas de outros gays e lésbicas [padeiros] que ficariam felizes em fazer o serviço. Vocês deviam se envergonhar!



Alguns comentários interessantes a respeito do vídeo:

"Parem de arruinar a vida das pessoas que não concordam com vocês!"

"O governo supostamente deveria ser para o povo pelo povo, e não o contrário."

"Muitos elogios para Jesse Bartholomew. Eu o aplaudo por seu senso comum. Obrigado por sua fala, senhor."

"Eu tenho uma pergunta para aqueles que estão intimidando os padeiros a assarem bolos para elas: vocês têm certeza que é sábio ser tão desagradável para as pessoas que estão fazendo algo que você vai comer? Se eu estivesse sendo intimidado pelos homossexuais, e eles me processassem a fim de "forçar-me a assar o bolo", esse bolo iria conter alguns ingredientes bastante interessantes. Eu poderia ter um resfriado ruim e "acidentalmente" espirrar na massa algumas vezes. Isso é apenas uma das muitas coisas que poderiam acontecer "acidentalmente de propósito". Me entende?"

:-)

Casal cristão terá de pagar indenização de 150 mil Dólares a casal gay por “discriminação”

Melissa e Aaron, donos da extinta confeitaria
"Sweet Cakes" ("Bolos Doces")

Aaron e Melissa Klein, proprietários da confeitaria Sweet Cakes, no estado Oregon, foram forçados a fechar seu negócio após se recusarem a fazer um bolo de casamento para um casal gay em 2013.

Eles afirmavam que isso violaria as suas convicções religiosas e acabaram sendo processados por Rachel e Laurel Bowman-Cryer, casal de lésbicas que se sentiu humilhado pela recusa. A pressão da comunidade LGBT foi tão grande que, sentindo-se ameaçados, os Klein optaram por encerrar as atividades.

Rachel e Laurel Bowman-Cryer, casal de lésbicas

Quase dois anos depois, o tribunal do Oregon condenou Aaron e Melissa a indenizar Rachel em 75.000 dólares enquanto Laurel ganhou outros 60.000 – totalizando cerca de 400 mil reais. Elas alegavam que precisavam ser ressarcidas por “danos emocionais”. Rachel alega ter ficada acamada por conta de uma depressão em consequência do ocorrido.

Brad Avakian, Comissário do Escritório de Trabalho e Indústria do Oregon, emitiu as notificações, alegando que os proprietários da confeitaria eram culpados de “discriminação”.

“Permitir que os inquiridos, uma empresa com fins lucrativos, negue quaisquer serviços para qualquer pessoa por causa de sua orientação é uma violação da lei”, afirma o veredito.


Contudo, isso não é tudo. Os Klein ficaram conhecidos no Oregon por causa do incidente e diversas vezes deram declarações à imprensa, alegando que preferiam “obedecer a Deus do que a homens”. Também justificaram sua recusa por seguirem princípios cristãos. Agora, o Estado quer impedi-las de usar “justificativas religiosas”.

A família Klein continua fazendo bolos, mas em casa, não mais numa loja. Alegam não ter dinheiro para pagar o processo e que já sofreram prejuízos demais. Também não estão satisfeitos pela maneira como o governo do Oregon lidou com seu caso.

Resultado: confeitaria fechada

Melissa escreveu em sua página do Facebook: “De acordo com o estado de Oregon não temos mais liberdade de religião nem liberdade de expressão. Não vamos desistir dessa luta, e não seremos silenciados. Nós defendemos a verdade de Deus, a Palavra de Deus e a liberdade para todos. Estamos aqui para obedecer a Deus, não ao homem, e não vamos conformar com este mundo. Se tivéssemos que perder tudo valeria a pena pelo o nosso Senhor, que deu seu único filho, Jesus, por nós! Deus vencerá essa luta!”.

Melissa e Aaron Klein

Aaron Klein disse ao canal Fox News que eles planejam recorrer da decisão e que não irão pagar. A advogada dos Klein, Anna Harmon, disse que a tentativa de calar seus clientes “é mais uma prova de que o Estado está tentando forçar as empresas a se conformar politicamente com aquilo que eles não concordam”.

Casal Klein

Este não é o único caso de empresas de cristãos que são processadas por se negarem a aceitar encomendas para casamentos gay. A pressão tem ocorrido em vários estados americanos, quase sempre equiparando esse tipo de “discriminação” com racismo.

Com informações de Christian Post (1) (2).

Extraído de: Gospel Prime.