Segundo um comunicado da rede americana, cerca de 200 pessoas teriam cercado a repórter e a sua equipe na praça Tahrir. Em seguida, ela foi separada à força do restante de sua equipe e levada para alguns metros adiante, onde foi espancada e sofreu os abusos. Ela foi salva quase meia hora depois, por um grupo de mulheres e alguns soldados egípcios.
De volta aos EUA, a informação era de que, até ontem à noite, ela encontrava-se internada em um hospital próximo a Nova York, recuperando-se das agressões. A CBS não forneceu mais detalhes em respeito à privacidade da senhora Logan.
A história provocou comoção nos EUA.
Notícia relacionada:
- Jornalista Lara Logan conta agressão sexual sofrida no Egito
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/jornalista-lara-logan-conta-agressao-sexual-sofrida-no-egito/
OBSERVAÇÕES:
- O Comitê de Proteção a Jornalistas registrou ao menos 140 ataques a repórteres durante a cobertura do Egito, e alertou que abusos contra repórteres e ativistas homens também são disseminados em vários lugares, como Irã e Paquistão.
- Dados divulgados pelo Centro Egípcio para os Direitos da Mulheres informam que 83% das mulheres egípcias consultadas já sofreram algum tipo de abuso. E para as estrangeiras no país, o índice é absurdamente pior: os abusos atingiram cerca de 98% delas!
- Nos EUA, críticos do terrorismo radical islâmico aproveitaram para tecer pesados comentários sobre o ocorrido. Por exemplo:
“Não me incomoda nem um pouco que repórteres que dizem que muçulmanos e o islã são pacíficos recebam uma dose da 'paz' real deles. (...) Isso nunca aconteceu quando Mubarak tratava seu país de selvagens da única forma como podem ser controlados.”
(Debbie Schlussel, radialista e blogueira conservadora)
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"Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. (...) Portanto, pelos seus frutos os conhecereis."
(Jesus, segundo Mateus 7:17,20)
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