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Glorificando a Deus no Trabalho


" Então Pedro, aproximando-se dele, disse:
- Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse:
- Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete."
(Mateus 18:21-22)

Quando Jesus disse que não devemos perdoar sete vezes, mas SETENTA vezes sete, ele não quis dizer que devemos sair contando as vezes em que somos ofendidos por nosso irmão... mas sim que devemos agir diferente, nos importando com ele, perdoando-o assim como Deus nos perdoou.

Pois então, na sua vida profissional, no seu local de trabalho, se no contrato que você assinou há um comprometimento de se cumprir uma carga horária de, digamos, 7 horas por dia (ou "SESSENTA minutos vezes sete"), seu empregador não quis dizer que você deve sair contando os minutos que faltam pra ir fazer um intervalo, ou pra ir embora, ou pra usar esses minutinhos como desculpa pra não fazer um serviço que a empresa precisa que você faça. Você tem que se importar com a empresa onde trabalha e cumprir com suas obrigações, executando com EFICIÊNCIA as tarefas que lhe são pedidas.

Muitas empresas se vêem obrigadas a utilizar relógios-ponto e sistemas de controle para monitorar o serviço dos seus empregados, porém isso tudo é, muitas vezes, mais por causa dos MAUS empregados do que por causa dos bons. Os MAUS empregados não são fiéis ao preencherem o cartão-ponto manualmente. Eles não cumprem sequer com a obrigação deles: ficam matando tempo, fazendo outras tarefas menos importantes (ou até mesmo particulares...), esperando que alguém mais responsável (ou mais preocupado...) resolva fazer aquilo que precisa ser feito - isso quando não repassam as tarefas mais difíceis para os outros, ficando apenas com as mais fáceis...

Mas não é isso que Deus quer de nós. Nosso Pai celestial deseja ver o seu povo agindo diferente: Ele quer contar com pessoas dedicadas, que sejam cumpridoras das suas obrigações e que sejam honestas em todos os aspectos da vida, inclusive no lado profissional.

Nós, como seguidores do evangelho, devemos oferecer pra Deus sempre o nosso melhor, nesse caso, sendo trabalhadores exemplares. Talvez um dia aquele nosso colega que ainda não é cristão possa resolver também buscar a Deus após nos observar, pois nossas obras atestam o nosso caráter e a consistência da nossa fé.

“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens.”
(Colossenses 3:23)

Se você quer ser considerado por Deus como um SERVO FIEL, deve então se esforçar em fazer o melhor também para o seu próximo, inclusive no local de trabalho, como se fosse para o próprio Deus em pessoa. Jesus quando veio ao mundo também veio para servir, e nós temos a obrigação de sermos seus imitadores, para honra e glória do Pai.

"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus. Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar. SEDE meus imitadores, como também eu de Cristo."
(Paulo em 1º Co 10:31-33 e 11:1)

Jesus ensinou também que, caso decidirmos realizar apenas aquilo que nos for mandado, deveríamos dizer também: "SOMOS SERVOS INÚTEIS, PORQUE FIZEMOS SOMENTE O QUE DEVÍAMOS FAZER" (conf. Lc 17:10).

Quem é que gostaria de ser considerado um dia como um servo inútil? Ainda mais pelo próprio Senhor e Salvador Jesus Cristo? Aposto que ninguém. Mas é exatamente isso que irá ocorrer um dia, com muitas pessoas, no dia do julgamento final. E isso trará um resultado trágico para elas:

"Lançai, pois, O SERVO INÚTIL nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes."
(Mt 25:30)

Por outro lado, os imitadores de Cristo serão honrados no último dia:

"Disse-lhe o seu SENHOR: Bem está, SERVO BOM E FIEL. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor."
(Mt 25:23)

Ainda é tempo de decidir qual dos dois tipos de servo você quer ser. Ponha em prática a sua fé, seja humilde e comece a pensar também nos outros, e não apenas no seu próprio umbigo.


Ps: No tempo de Jesus, os religiosos da época enchiam as pessoas de regras e preceitos a serem cumpridos, mas também se esqueciam do principal que estava por trás da lei: o amor a Deus e ao próximo. Pra parecerem certinhos, eles entregavam no templo até mesmo a décima parte das folhas de salada que comiam (conf. Mt 23:23 e Lc 11:42), porém para outras obrigações, não levantavam um dedo sequer. Não pensavam no fardo pesado que deixavam para o seu próximo.

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