Gasoduto que leva gás do Egito a Israel tem sido alvo de atentados
O governo do Egito anunciou na noite de domingo que rompeu um acordo com Israel para fornecimento de gás natural.
Israel importa do Egito cerca de 40% do gás natural consumido internamente, e usado para gerar eletricidade.
Notícias relacionadasEgito tem novo conflito ligado a futebol com feridos e uma criança mortaBrasileiras sequestradas no Egito são libertadasJustiça no Egito inocenta médico acusado de forçar 'testes de virgindade' em mulheresTópicos relacionadosOriente médio, Internacional, EconomiaO diretor da empresa nacional de gás natural do Egito, Mohamed Shoeb, alega que a decisão não tem nenhum componente político, e que foi tomada porque Israel não pagou pelo gás fornecido nos últimos quatro meses.
Israel nega esta versão. O governo israelense diz que a decisão foi tomada porque o Egito não consegue mais garantir o transporte de gás natural ao país, já que o gasoduto usado foi alvo de vários ataques e sabotagens no deserto do Sinai nos últimos meses.
O ministro das Finanças de Israel, Yuvai Steinitz, disse que a medida é "muito preocupante", e contradiz um acordo de paz entre israelenses e egípcios.
A Ampal, a empresa israelense responsável pela importação do gás natural, acusou a medida de "ilegal e de má fé". A companhia pretende dar início a um processo em tribunais internacionais de arbitragem, em busca de compensação financeira.
O Egito foi o primeiro país no Oriente Médio a assinar um tratado de paz com Israel, em 1979. O acordo de fornecimento de gás foi assinado em 2005.
No entanto, muitos egípcios reclamam que o acordo nunca favoreceu o seu país, já que o preço cobrado pelo gás natural seria muito baixo. Israel afirma estar pagando o preço adequado pelo gás.
A região do Sinai tornou-se mais instável desde a derrubada do ex-presidente Hosni Mubarak, no ano passado. Várias tribos beduínas armadas têm assumido o controle de algumas áreas do Sinai e atacado o gasoduto, na tentativa de forçar o rompimento do acordo entre Egito e Israel.
Fonte: BBC Brasil.
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Ps: Se Israel precisar fazer cortes no abastecimento de energia elétrica, a corda vai arrebentar primeiro no lado mais fraco, ou seja, vai acabar sobrando pros palestinos da Faixa de Gaza, que é controlada pelo Hamas...
:-(
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