No tempo de Moisés, quando o povo de Israel ainda era escravo no Egito, o único e verdadeiro Deus julgou e castigou o povo egípcio e também os seus falsos deuses com 10 grandes pragas, listadas logo abaixo:
- A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo, foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas (Êxodo 7:19-21)
- A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a vinda das rãs (a segunda praga) trouxe desonra a esta deusa (Êx 8:5-14).
- A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.
- A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos (Êx 8:23, 24).
- A praga seguinte (quinta praga), a pestilência no gado, humilhou deidades tais como a deusa-vaca, Hator, Ápis e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga (Êx 9:1-6).
- A praga dos furúnculos (sexta praga) causou desonra aos deuses e às deusas considerados como possuindo habilidades curativas, tais como Tot, Ísis e Ptá (Êx 9:8-11).
- A forte saraivada (sétima praga) envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Reshpu, o qual, pelo que parece, cria-se que controlava os raios, e Tot, do qual se dizia ter poder sobre a chuva e os trovões (Êx 9:22-26).
- A praga dos gafanhotos (oitava praga) significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita, um destes sendo o deus da fertilidade, Min, o qual era encarado como protetor das colheitas (Êx 10:12-15).
- Dentre as deidades desonradas pela praga da escuridão (nona praga) achavam-se os deuses-sol, tais como Rá e Hórus, e também Tot, o deus da lua, tido como o sistematizador do sol, da lua e das estrelas (Êx 10:21-23).
- E por fim, a morte dos primogênitos (décima praga) resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá. Afirmava-se que Rá, ou Amom-Rá, tinha relações sexuais com a rainha. O filho nascido era, portanto, considerado como um deus encarnado e era dedicado a Rá, ou Amom-Rá, no seu templo. Assim, com efeito, a morte do primogênito de Faraó realmente significava a morte de um deus (Êx 12:29).
A última praga, já por si só, teria sido um duro golpe na religião do Egito, e a completa incapacidade de todas as deidades se evidenciou em serem incapazes de salvar da morte os primogênitos dos egípcios.
- A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a vinda das rãs (a segunda praga) trouxe desonra a esta deusa (Êx 8:5-14).
- A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.
- A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos (Êx 8:23, 24).
- A praga seguinte (quinta praga), a pestilência no gado, humilhou deidades tais como a deusa-vaca, Hator, Ápis e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga (Êx 9:1-6).
- A praga dos furúnculos (sexta praga) causou desonra aos deuses e às deusas considerados como possuindo habilidades curativas, tais como Tot, Ísis e Ptá (Êx 9:8-11).
- A forte saraivada (sétima praga) envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Reshpu, o qual, pelo que parece, cria-se que controlava os raios, e Tot, do qual se dizia ter poder sobre a chuva e os trovões (Êx 9:22-26).
- A praga dos gafanhotos (oitava praga) significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita, um destes sendo o deus da fertilidade, Min, o qual era encarado como protetor das colheitas (Êx 10:12-15).
- Dentre as deidades desonradas pela praga da escuridão (nona praga) achavam-se os deuses-sol, tais como Rá e Hórus, e também Tot, o deus da lua, tido como o sistematizador do sol, da lua e das estrelas (Êx 10:21-23).
- E por fim, a morte dos primogênitos (décima praga) resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá. Afirmava-se que Rá, ou Amom-Rá, tinha relações sexuais com a rainha. O filho nascido era, portanto, considerado como um deus encarnado e era dedicado a Rá, ou Amom-Rá, no seu templo. Assim, com efeito, a morte do primogênito de Faraó realmente significava a morte de um deus (Êx 12:29).
A última praga, já por si só, teria sido um duro golpe na religião do Egito, e a completa incapacidade de todas as deidades se evidenciou em serem incapazes de salvar da morte os primogênitos dos egípcios.
Extraído e adaptado da enciclopédia: "Estudo Perspicaz das Escrituras"
CONCLUSÃO
Nenhum dos deuses a quem os egípcios serviam se mostrou capaz de livrá-los das mãos do grande Deus de Israel. O Senhor executou seus juízos sobre o povo egípcio e também sobre os seus falsos deuses (conf. Ex. 12:12 e Nm 33:4), provando que estes, na verdade, não tinham poder algum.
"E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR."
(Êxodo 12:12)
"Enquanto os egípcios enterravam os que o SENHOR tinha ferido entre eles, a todo o primogênito, e havendo o SENHOR executado juízos também contra os seus deuses."
(Números 33:4)
(Êxodo 12:12)
"Enquanto os egípcios enterravam os que o SENHOR tinha ferido entre eles, a todo o primogênito, e havendo o SENHOR executado juízos também contra os seus deuses."
(Números 33:4)
Detalhe: quando as pragas começaram, o povo egípcio (que adorava inúmeros deuses e que havia assassinado todos os meninos recém-nascidos hebreus 80 anos antes) já estava julgado e condenado ao castigo. Por isso, depois de cada praga, o coração do faraó era endurecido por Deus para que Ele pudesse cumprir todos os seus juízos determinados sobre aquele povo e os seus deuses.
As pragas que Deus derramou sobre o Egito, além de serem castigos, também serviram como resposta àquela pergunta que o Faraó havia feito logo no primeiro encontro com Arão e Moisés:
- Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel?
Libertando o povo hebreu (descendentes de Abraão, Isaque e Jacó) da escravidão no Egito através de grandes sinais e maravilhas, o Deus de Israel se fez conhecer entre todos os povos, e registrou na história uma boa amostra do seu poder para que nós, hoje em dia, pudéssemos ter idéia de quão poderoso é o nosso verdadeiro e único Deus!
Segundo as Escrituras, Deus não é apenas uma "força", um "poder", ou uma "energia". Ele é um ser, e assim como Adão gerou um filho à sua imagem e semelhança (Gên 5:3), o primeiro homem
foi feito à imagem e semelhança de Deus (está escrito em Gênesis 1:26).
Que o mesmo Deus que fez todos esses milagres ilumine seus corações e mentes, dando-lhes entendimento e sabedoria!
As pragas que Deus derramou sobre o Egito, além de serem castigos, também serviram como resposta àquela pergunta que o Faraó havia feito logo no primeiro encontro com Arão e Moisés:
- Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel?
Libertando o povo hebreu (descendentes de Abraão, Isaque e Jacó) da escravidão no Egito através de grandes sinais e maravilhas, o Deus de Israel se fez conhecer entre todos os povos, e registrou na história uma boa amostra do seu poder para que nós, hoje em dia, pudéssemos ter idéia de quão poderoso é o nosso verdadeiro e único Deus!
Segundo as Escrituras, Deus não é apenas uma "força", um "poder", ou uma "energia". Ele é um ser, e assim como Adão gerou um filho à sua imagem e semelhança (Gên 5:3), o primeiro homem
foi feito à imagem e semelhança de Deus (está escrito em Gênesis 1:26).
Que o mesmo Deus que fez todos esses milagres ilumine seus corações e mentes, dando-lhes entendimento e sabedoria!
PARA PENSAR
Se a fuga dos hebreus do Egito não tivesse acontecido, então por que motivo os judeus, descendentes dos hebreus, comemoram a Páscoa???
" E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.
(...) E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem:
- Que culto é este?
Então direis:
- Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas.
Então o povo inclinou-se, e adorou."
(Êxodo 12:14,26,27)
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