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O Pastor, o Juiz e o Ladrão

Alguns anos atrás, numa igreja na Inglaterra, o pastor notou um ex-assaltante se ajoelhando para receber a ceia do Senhor, ao lado de um juiz da Suprema Corte da Inglaterra. E o juiz era o mesmo que, anos antes, havia condenado o assaltante a sete anos na prisão.

Após o culto, enquanto o juiz e o pastor caminhavam juntos, o juiz perguntou:
- Você viu quem estava ajoelhado ao meu lado durante a ceia?

- Sim - respondeu o pastor -, mas eu não sabia que você havia notado.

Os dois homens caminharam em silêncio por alguns momentos. Daí o juiz disse:
- Que milagre da graça!

O pastor concordou:
- Sim, que milagre maravilhoso da graça.

Daí o juiz perguntou:
- Mas você se refere a quem?

O pastor respondeu:
- É claro, à conversão do assaltante.

O juiz falou:
- Mas eu não estava pensando nele. Estava pensando em mim mesmo.

- Como assim? - indagou o pastor.

O juiz respondeu:
- O assaltante sabia o quanto ele precisava de Cristo para salvá-lo dos seus pecados. Mas, olhe para mim. Eu fui ensinado desde a infância a ser um cavalheiro, a cumprir a minha palavra, fazer minha orações, ir à igreja. Eu passei por Oxford, recebi meu diploma, fui advogado e eventualmente tornei-me juiz. Pastor, nada, a não ser a graça de Deus, podia ter me levado a admitir que eu era um pecador igual àquele assaltante. Levou muito mais graça para me perdoar por meu orgulho, minha confiança em mim mesmo, para me levar a reconhecer que não sou melhor aos olhos de Deus do que aquele assaltante que eu mandei à prisão.



E que maravilha a graça é. Pessoas "boas" só não entram no céu porque seu orgulho as impede de chegarem ao Salvador.

Fonte: Steven J. Cole, Not the healthy but the sick WORLD (March 1, 1997).

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