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Terroristas islâmicos matam mais 10 cristãos na Nigéria

 Terrorista do grupo terrorista islâmico nigeriano "Boko Haram"

Os dez cristãos assassinados foram degolados por membros da seita Boko Haram. Grupo quer criar estado islâmico no norte e já matou mil pessoas desde 2010.


Terroristas islâmicos promoveram ataques durante a noite no nordeste da Nigéria, matando 10 cristãos com armas e facões e queimando suas casas, disseram testemunhas no último domingo (2/nov). Segundo a agência France Presse, as vítimas foram degoladas.

O ataque aconteceu em um vilarejo chamado Chibok, em uma parte remota do nordeste do Estado de Borno, no centro de um revolta islâmica liderada pela seita Boko Haram.

"Suspeitos de Boko Haram vieram à noite e queimaram as casas das pessoas antes de matar suas vítimas", disse Nuhu Clark, um ex-vereador da aldeia, que escapou do ataque. Ele disse que contou 10 corpos depois.

Um porta-voz da polícia confirmou o incidente, mas disse que o número de vítimas ainda não foi verificado.

Terroristas islâmicos já mataram centenas de pessoas desde o início de uma revolta contra o governo em 2009. Os alvos habituais são membros das forças de segurança, funcionários do governo ou cristãos, que Boko Haram considera como infiéis. A instabilidade gerada pelos conflitos também abriu caminho para organizações criminosas - as quais nada têm a ver com a seita - matem e roubem.

Em um outro incidente, terroristas incendiaram três igrejas no sábado, disse o comerciante Umar Abubakar, que testemunhou o ataque. Tais ataques contra cristãos parecem calculados para inflamar as tensões sectárias no país mais populoso da África, que é dividido entre muçulmanos e cristãos. A maioria deles vive lado a lado em paz, apesar de episódios de violência entre as comunidades que, por vezes, se intensificam.

Boko Haram, que quer criar um Estado islâmico no norte da Nigéria, foi responsabilizado por mais de 1 mil mortes desde que sua revolta se intensificou em 2010. Os Estados Unidos classificaram três membros seniores de Boko Haram como terroristas.

Fonte: G1, Reuters e outras.

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