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Rússia reforça seu envolvimento na guerra síria com uma aliança com o Irã

Lançar ataques de uma posição mais próxima permite aos bombardeiros russos poupar combustível

Moscou, 16 AGO 2016 - A Rússia reforçou sua presença no Oriente Médio ao usar o território do Irã para a decolagem de seus bombardeiros em missão contra as posições do Estado Islâmico e da Frente Al Nusra na Síria. O Ministério de Defesa russo confirmou que suas aeronaves utilizaram o aeródromo de Hamedan, no oeste do Irã, para efetuar uma operação militar na Síria. Segundo o canal estatal de televisão Rússia-24, é a primeira operação desse tipo. A Rússia aprofunda seu envolvimento em uma guerra na qual entrou há quase um ano em apoio a Bashar al Assad.

Avião russo bombardeia uma localidade síria em 16 de agosto de 2016.
(HANDOUT REUTERS)


Bombardeiros estratégicos Tupolev-22M3 e bombardeiros Sukhoi-34 partiram de Hamedan e “atacaram objetivos terroristas na Síria”, ou seja, posições do Estado Islâmico e da Frente Al Nusra, mediante uma autorização dada previamente por Teerã em uma data não especificada. Os aviões operaram nas províncias de Aleppo, Deir Ez Zor e Idlib e, como resultado do ataque, foram destruídos cinco importantes arsenais, campos de treinamento em quatro povoados, incluindo Aleppo (palco de uma batalha feroz) e três postos de comando, além de terem sido mortos muitos combatentes, afirmou nesta terça-feira o Ministério da Defesa russo. Segundo essas fontes, toda a infraestrutura destruída era utilizada pelos rebeldes em seus confrontos em Aleppo. Os bombardeiros, disse o ministério, eram escoltados por caças com base no aeródromo sírio de Jmeimim, e todos eles regressaram à sua base depois de “terem cumprido com sucesso sua missão de combate”.

A pista do campo de pouso de Jmeimim, apta para os caças, é pequena demais para os bombardeiros estratégicos e a rota a partir do Irã permite uma grande economia de combustível, observou o especialista militar Konstantin Sokolov no canal Rússia-24. Além disso, a rota com início no Irã, que implica sobrevoar também o Iraque, tem a vantagem de poupar tempo. Fontes militares russas haviam dito que o Ministério da Defesa russo pedira permissão ao Iraque para sobrevoar seu território, mas o primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, anunciou, segundo a agência TASS, que os bombardeiros russos podem cruzar o espaço aéreo iraquiano se forem cumpridas determinadas condições. O líder iraquiano não disse quais eram essas condições e negou que seu país tivesse recebido um pedido oficial de sobrevoo.

Antes que houvesse a confirmação da Rússia, o portal árabe Al-Masdar News tinha informado sobre o uso do aeroporto iraniano pelos bombardeiros russos, que normalmente operam na Síria a partir de aeródromos militares no norte do Cáucaso. O Irã, bem como a Rússia, apoia o presidente sírio, Bashar al Assad, contra a oposição jihadista. Para melhorar a eficácia de sua ação contra o Estado Islâmico na Síria, os três países, e também o Iraque, formaram no segundo semestre do ano passado um centro de coordenação informativa em Bagdá. Até agora os esforços russos para coordenar suas atividades com os Estados Unidos, no marco da coalizão liderada pelos norte-americanos, deram um resultado limitado, em parte por causa dos problemas para diferenciar os “terroristas” de outros grupos de oposição.

Manobras desde o Cáspio

Na semana passada Moscou havia pedido ao Irã e Iraque que permitissem o uso de seu espaço aéreo para a passagem de um míssil de cruzeiro russo “Kalibr”, segundo informou a agência Interfax, citando fontes do Ministério da Defesa russo. A Rússia planeja lançar tal míssil de embarcações que atualmente efetuam manobras navais no mar Cáspio e no Mediterrâneo. Nas manobras do Cáspio participam duas dezenas de navios russos, entre os quais vários com mísseis a bordo.

A operação militar russa na Síria começou em 30 de setembro de 2015. No último trimestre de 2015, a Rússia usou seus navios no Cáspio para lançar mísseis Kalibr contra alvos na Síria. Em 7 de outubro de 2015, o ministro da Defesa, Serguei Shoigu, informou o presidente Vladimir Putin que haviam sido lançados 26 mísseis “Kalibr” contra 11 objetivos e que a operação tinha confirmado a eficácia dessas armas a uma distância de quase 1.500 quilômetros de seus alvos. De acordo com a agência azerbaijana Turan, o lançamento de mísseis russos a partir do Cáspio tinha sido efetuado no setor iraniano desse mar.

Shoigu esteve esta semana em Baku, onde se encontrou com seu colega Zakir Gasanov. A Rússia quer corrigir e intensificar o programa de colaboração militar com o Azerbaijão e debater separadamente sobre a colaboração no Cáspio. “Esperamos um impulso positivo suplementar da intensificação do diálogo para criar um sistema de segurança e medidas de confiança no Cáspio e também da sessão (...) de cooperação militar e técnica prevista para o outono deste ano em Moscou”, segundo disse o vice-ministro da Defesa, Anatoli Antonov, em Baku.

Em 8 de agosto, em Baku, Putin se reuniu com o presidente iraniano Hassan Rouhani. “Nunca esqueceremos o papel positivo que a Rússia desempenhou na conquista do acordo nuclear e nunca esqueceremos o papel de vocês na execução desse acordo”, disse Rouhani a Putin. No jornal Kommersant, Alexei Arbetov, acadêmico e respeitado perito em questões militares, afirmou nesta terça-feira que os arsenais nucleares poderiam aumentar no caso de desintegração do sistema de controle sobre as armas nucleares e alertou que “até no Irã a questão não está resolvida, mas adiada por 10 a 15 anos somente, mas Teerã já disse que depois desse prazo renovará seu programa nuclear”.

Os problemas do terrorismo, o Estado Islâmico, a guerra na Síria e Iraque, os refugiados, “não terão quem os resolva” se não se consegue evitar a “guerra nuclear”, mas os círculos políticos não querem nem pensar nem falar no assunto, enquanto “se desintegra todo o sistema de controle das armas nucleares (...) construído durante o meio século anterior” com grande esforço.

É a primeira vez desde a revolução de 1979 que o Irã autoriza um país a usar seu território para operações militares.

Fonte: El País.

TI: Estônia planeja migrar dados pra "nuvem"


O governo da Estônia quer se tornar o primeiro país do mundo a ter um backup total de seus bancos de dados na nuvem (ou seja, de forma online, com as informações armazenadas em computadores remotos e disponíveis a partir de qualquer lugar através da internet). O motivo? Medo de invasão da vizinha Rússia.

O projeto batizado de “embaixadas de dados” tem por objetivo permitir que o Estado continue “operando na nuvem”, mantendo todas as suas funções administrativas, mesmo que seu território físico seja ocupado por uma força externa. Terabytes de dados seriam armazenados de forma redundante em nações aliadas, que ofereceriam a proteção de rede da mesma forma que protegem embaixadas reais. O Reino Unido já está na fase final de se tornar o primeiro destino da nuvem estoniana.

Os planos de migração virtual foram acelerados com a crescente intervenção militar russa na Ucrânia. A Estônia, assim como a Ucrânia, já fez parte da antiga União Soviética e também faz fronteira com a Rússia. Em 2007, sites e serviços estatais e privados foram alvo de um ataque digital em larga escala.  O governo do Kremlin foi acusado de orquestrar o atentado e muitas operações online da Estônia ficaram comprometidas na época.

Atualmente, a Estônia é um dos países mais digitalizados do mundo: eleições são realizadas pela Internet, enquanto bancos de dados interligados conectam identidades únicas com bancos, registros médicos e criminais. Um dos medos deste paraíso digital é que uma força invasora possa utilizar esses dados para MONITORAR ou RASTREAR a população de pouco mais de um milhão e trezentos mil habitantes.

Fonte: Código Fonte.

Meteorito que caiu na Rússia causou danos de US$ 30 milhões


Moscou, 16 fev (EFE).- As autoridades da região de Chelyabinsk, nos Montes Urais, calculam em mais de US$ 30 milhões os danos materiais causados pela queda do meteorito que nesta sexta-feira deixou cerca de 1 mil feridos.

"Ao redor de 100 mil proprietários de imóveis foram afetados. Os danos chegam a mais de 1 bilhão de rublos (US$ 30 milhões)", disse o governador da região, Mikhail Yurevich, em entrevista coletiva.

Yurevich acrescentou que 30% das janelas quebradas pela onda explosiva do meteorito já foram reparadas, e o restante será consertado durante a próxima semana.

O governador precisou que o edifício mais danificado foi o Palácio de Gelo A Rajada de Chelyabinsk, cuja armação e três vigas horizontais ficaram deformadas.

O meteorito caiu ontem a 80 quilômetros da cidade de Satka, no distrito de mesmo nome, por volta das 9h20 locais, mas a onda expansiva afetou várias regiões adjacentes e até a vizinha república asiática do Cazaquistão.

Até o momento, as autoridades locais informaram que 1 mil pessoas foram feridas, em sua maioria devido à ruptura de vidraças.

Abaixo, algumas fotos depois do ocorrido:














Cometas

Cometa C/2012 F6 (Lemmon)

Para pensar:

- Em abril de 2013 vai passar bem perto da Terra um cometa chamado "C/2012 F6", mais conhecido por "Lemmon" (Limão), talvez devido à sua vibrante tonalidade VERDE, mas principalmente por ter sido descoberto pelo observatório de Mount Lemmon, no Arizona (EUA).

- A cor verde desse tipo de cometa deve-se ao efeito da radiação solar sobre o Carbono Diatômico (C2) e o CIANOGÊNIO (C2N2) - um gás incolor EXTREMAMENTE VENENOSO, SOLÚVEL EM ÁGUA e com cheiro de amêndoas AMARGAS.

- Pra entender melhor o perigo desse gás presente nos cometas, basta saber que substâncias semelhantes são utilizadas em armas químicas, pois matam as pessoas por asfixia em poucos minutos.

Já imaginou o que aconteceria se um cometa desses caísse na Terra?

Pois na Bíblia existe uma profecia* afirmando que, antes de Jesus Cristo voltar, um cometa irá se chocar contra a Terra e contaminará a terça parte das águas potáveis, tornando-as "AMARGAS" e causando a morte de muitas pessoas. Por isso, esse cometa será chamado de ABSINTO**.


Apocalipse 8:10-11

** Absinto também é o nome de uma famosa bebida de cor VERDE com alto teor alcóolico, feita de uma erva de sabor MUITO AMARGO e forte aroma, chamada Artemísia ABSINTO.



Pra quem se interessar pelo assunto, abaixo vai uma lista de referências:

http://dicionario.co/cianogênio

Suposto ataque israelense na Síria ameaça provocar escalada de violência

Caça F-15 da aviação israelense
(AFP/JACK GUEZ)
RFI

O governo sírio acusa Israel de ter bombardeado um centro de pesquisas científicas militar na província de Damasco, próximo da fronteira com o Líbano, na madrugada de quarta-feira. Segundo o exército, o ataque deixou dois mortos e cinco feridos e destruiu parcialmente as instalações. O Hezbollah libanês condenou nesta quitna-feira o que chamou de ataque sionista contra a Síria, e a Rússia, aliada de Damasco, disse que se for confirmado esse ataque é uma "ingerência militar inaceitável".

Daniela Kresch, correspondente da RFI em Tel Aviv

Segundo informações não confirmadas, aviões israelenses teriam atacado, na madrugada desta quarta-feira, um comboio de caminhões carregando armas sofisticadas em direção ao Sul do Líbano.

As armas, mísseis antiaéreos SA-17 de fabricação russa, teriam como destino os arsenais da guerrilha libanesa Hezbollah, que se envolveu, em meados de 2006, num conflito de um mês com Israel.

As autoridades israelenses não se pronunciaram oficialmente, mas segundo fontes ouvidas pelo jornal The New York Times, a cúpula política de Israel teria notificado a Casa Branca antes do ataque.

O exército libanês revelou que doze caças israelenses haviam cruzado seu espaço aéreo, mas o governo sírio demorou para confirmar. Só no fim da tarde emitiu nota revelando o que chamou de “agressão arrogante” de Israel.

Mas os sírios alegaram que o bombardeio teria atingido um centro de pesquisas científicas num subúrbio de Damasco e feito duas vítimas.

Há meses, Israel tem alertado para a possibilidade de que, ameaçado, o presidente sírio Bashar al-Assad decida transferir armas químicas e biológicas para o Hezbollah.

A pergunta, agora, é se a Síria, envolta numa sangrenta guerra civil que já matou mais de 40 mil pessoas, vai reagir ao ataque, ou se a resposta será dada através do Hezbollah ou do Irã – aliado do governo Assad.

O Hezbollah emitiu nesta quinta-feira um comunicado condenando o ataque. O movimento xiita radical considera que a agressão visa destruir o país, enfraquecer a resistência contra o povo judeu e aumentar o complô contra os povos árabes e muçulmanos. Há informações sobre aumento de movimentação militar na fronteira entre Israel e Síria.

A Rússia declarou nesta quinta-feira estar "muito preocupada" com a informação. Segundo o ministério russo das Relações Exteriores, se confirmado, o ataque é uma ingerência militar inaceitável e viola as regras da ONU.

A última vez que Israel atacou a Síria – país com o qual está em estado de guerra desde 1967 – foi em 2007, quando destruiu um reator nuclear no Noroeste do país, numa ação cirúrgica nunca admitida por Damasco e que não levou a retaliações internacionais.

Fonte: RFI.

Marinha russa será reforçada com “navio invisível”

Navio “Admiral Gorchkov”, da marinha russa
(Foto: nordsy.spb.ru)

Por Aleksêi Mikhailov, Izvéstia

(8/10/2012) - Construído com tecnologia stealth, o primeiro grande navio de guerra de fibra de carbono começará seus testes no mar de Barents no final de novembro. Trata-se da fragata “Almirante Gorchkov”, a embarcação principal do Projeto 22350.

O “Admiral Gorchkov”, primeiro navio da Marinha russa construído com a tecnologia stealth. Foto: nordsy.spb.ruUma fonte do Comando Geral da Marinha russa disse, em entrevista ao Izvéstia, que, após os testes iniciais, a fragata será entregue à 14ª brigada de navios de luta antissubmarina da Esquadra do Mar Norte.

Construído com a tecnologia stealth, o navio possui uma superestrutura feita de materiais compostos que absorvem ou permitem a penetração parcial das ondas de rádio, razão pela qual é invisível aos radares. 

“Esse é o primeiro grande navio desde 1987 projetado e construído inteiramente na Rússia. As fragatas invisíveis do projeto 22350 devem substituir os navios de luta antissubmarina oceânicos classificados pela Otan como Udaloi”, disse o especialista não identificado.

O “Admiral Gorchkov”, primeiro navio da Marinha russa construído com tal tecnologia, traz uma nova unidade de propulsão de turbina a gás e diesel que é mais econômica e proporciona melhores capacidades de aceleração.

Além disso, o navio possui muitos equipamentos eletrônicos que não existem nos outros veículos da mesma classe. Esse é seu ponto forte e, paralelamente, pois a Marinha não tem profissionais preparados para lidar com esse equipamento.

A ideia de construir navios de guerra reforçados com fibras de carbono dividiu a opinião de especialistas. Muitos oficiais da Marinha russa dizem que esse material é mais fraco do que o aço naval e duvidam que seja capaz de resistir às duras condições climáticas do extremo norte, como ventos fortes, temperaturas baixas e tempestades frequentes.

Já os engenheiros peterburguenses responsáveis pelo projeto não concordam com essa posição. Para eles, os testes com a superestrutura do navio e seus elementos isolados mostrou sua alta solidez e resistência a temperaturas elevadas.

Segundo o editor-chefe da revista “Vzliot” (“Decolagem”, em português), Vladímir Cherbakov, ainda não se sabe como o CFRP se comportará durante a operação do navio e em uma situação de combate.

“Atualmente, os materiais compósitos são usados em todas as áreas. Os testes com algumas partes do casco do navio na terra proporcionaram resultados impressionados”, disse Cherbakov.

O especialista relembra que algo semelhante havia acontecido com o alumínio durante a guerra nas Malvinas nos anos 80 do século passado. Verificou-se que os navios com superestruturas de alumínio ardiam facilmente. “Mais tarde, as marinhas de guerra de muitos países se recusaram a usar o alumínio na construção de superestruturas para seus navios”, acrescenta.

A fragata “Admiral Gorchkov” começou a ser construída no estaleiro de São Petersburgo em 2006 e foi colocada na água em outubro de 2010. Leva a bordo um canhão de 130 mm, 16 seis mísseis anti-navio “Oniks” e 16 mísseis anti-submarinos “Kalibr-NKE”, além de um sistema de mísseis antiaéreos “Polimer-Redut” e um helicóptero de luta antissubmarina Ka-27.
Originalmente publicado pelo jornal Izvéstia

Fonte: Gazeta Russa.

Iraque compra armas russas

Ministro da defesa e comandante da Força Aérea iraquiana estiveram na capital russa para comprar armas de defesa antiaérea. Interesse de delegação recaiu sobre radares, sistemas de alerta e outros instrumentos de defesa.

O ministro da Defesa interino do Iraque, Saadoun al-Douleimi, e o comandante da Força Aérea iraquiana aterrisaram na capital russa para negociar uma possível compra de sistemas de defesa aérea.  (Foto: Reuters)

O ministro da Defesa interino do Iraque, Saadoun al-Douleimi, e o comandante da Força Aérea iraquiana aterrisaram na capital russa para negociar uma possível compra de sistemas de defesa aérea, declarou à Reuters Hakim al-Zamili, membro da comissão parlamentar de segurança e defesa do Iraque .

“Os servidores iraquianos aterrisaram na Rússia para discutir o fornecimento de radares, sistemas de alerta e outros meio de defesa civil”, disse al-Zamili.

Depois da saída das tropas americanas do Iraque em 2011, o governo do país começou a reconstruir os sistemas de defesa e força aérea.

O governo iraquiano já assinou contrato com os EUA para fornecimento de 35 caças de geração F-16. O primeiro avião americano deve ser entregue em 2014.

Bagdá declarou que o país precisará de muitos anos para reconstruir seu sistema de defesa aérea. De acordo com a Reuters, os sistemas de defesa aérea e radares terrestres de longo alcance serão instalados no norte e oeste do país.

Fonte: Gazeta Russa.

Rússia inicia o maior rearme de sua Armada desde os tempos da URSS


A Armada Russa incia o maior rearme desde os tempos soviéticos com a incorporação de até 15 navios de guerra até o fim do ano, declarou hoje (26/jul) o comandante da Armada Russa, o vice-almirante Viktor Chirkov.

"A Marinha Russa receberá 10 ou 15 novos navios, entre eles submarinos nuclear e convencionais, fragatas, corvetas e lanchas. Quer dizer, tudo o que está previsto no Programa de Armamento", disse Chirkov em uma coletiva de imprensa.

Essa quantidade de navios é equiparável ao total de navios que entraram em serviço na Armada Russa entre 2008 a 2012. Depois do colapso da URSS, em 1991, o parque da Marinha Russa ficou praticamente sem renovação.

De acorco com o Programa de Armamento, a Armada russa deverá receber até 2020 um total de 8 submarinos estratégicos da classe Borey (Project 955), 8 submarinos nucleares de ataque da classe Yasen (Project 855), 20 submarinos de ataque convencionais e mais de 50 outros navios de superfície.

Fonte: O Informante.

Justiça proíbe paradas gays em Moscou pelos próximos 100 anos

Policiais prendem manifestantes que protestavam nesta terça-feira contra a aprovação do projeto de lei do lado de fora do Parlamento, em Moscou  (Misha Japaridze / AP)

Medida anti-propaganda já havia entrado em vigor em outras cinco regiões 

MOSCOU — Em uma nova onda de proibições a manifestações na Rússia, a justiça de Moscou negou nesta quinta-feira a realização da marchas de orgulho gay pelos próximos 100 anos, decisão que a comunidade homossexual do país já afirmou que irá recorrer no Tribunal de Direitos Humanos em Estrasburgo. O tribunal municipal de Moscou negou uma apelação de Nikolái Alexéyev, ativista e principal líder LGBT do país, que solicitava a realização da parada gay na cidade nos próximos 100 anos. Uma medida anti-propaganda gay já havia entrado em vigor em cinco regiões da Rússia.

“Sempre nos dizem que não, mas em Estrasburgo estas manifestações são ilegais. O tempo passa e seguiremos pedindo autorização para novas ações, ainda que nos neguem. Desta vez decidimos recorrer em Estrasburgo contra a proibição de futuras marchas”, disse Alexéyev, de acordo com agências locais.

Na última quarta-feira, a Câmara alta do Parlamento russo aprovou um projeto de lei que aumenta em 150 vezes a multa para quem participa de protestos não autorizados. Na terça-feira, em uma votação sem precedentes, os votos do Rússia Unida — partido do presidente Vladimir Putin que tem a maioria na Câmara — tornaram a aprovação na Câmara baixa possível, mesmo com todos esforços dos opositores. Agora, o projeto precisa apenas da assinatura de Putin para entrar em vigor.

Segundo Alexéyev, a prefeitura de Moscou negou no começo do ano uma solicitação para organizar 102 paradas entre 2012 e 2112. “Utilizamos uma brecha na legislação que não estabelece um prazo máximo na hora de realizar acordos sobre manifestações”. No começo de maio, o ativista russo foi condenado por fazer “propaganda gay”.

Também no último dia 27 de maio, a tentativa de organizar uma parada gay em Moscou foi frustrada por forte ação policial. Religiosos também se concentraram no centro da capital russa para impedir que os ativistas LGBT protestassem contra o projeto de lei anti propaganda gay que está sendo discutido em Moscou.

Varias cidades russas aprovaram este ano leis contra a propaganda homossexual. De acordo com uma pesquisa do Centro Levada, 74% dos russos acreditam que os gays e lésbicas sofrem problemas mentais. Menos da metade dos russos acredita que os homossexuais devem ter os mesmos direitos que os heterossexuais.

Fonte: O Globo.

Links relacionados:

- Quarenta presos após confusão em protestos por direitos gays em Moscou
- Ativista russo é condenado por fazer ‘propaganda gay’
- Rússia aprova projeto de lei que reprime manifestantes


Ps: Enquanto os EUA enfrentam uma grave crise financeira (e principalmente moral...), a Rússia preferiu seguir o caminho inverso. Resultado: vai crescer em importância nos últimos tempos, antes da volta de Cristo.
    Pena que, segundo algumas profecias bíblicas, a Rússia provavelmente será uma das nações que irão atacar Israel nos últimos tempos, por causa de sua aliança com o Irã.

Cientistas russos descobrem possível cura para hepatite C

Segundo cientistas, a alfafetaproteína livrou um grupo de testes de 30 pessoas do vírus

Olga Erátchina, RIA Nóvosti

02/03/2012 - Cientistas da Rússia central divulgaram à imprensa a descoberta de uma droga capaz de livrar o corpo do ser humano do vírus da hepatite C, assim como da herpes.

"Foram dezenas de anos de trabalho. Hoje, eles mostram apenas os primeiros resultados, os primeiros estudos que provam que a ideia encontrou sua aplicação prática, curando indivíduos infectados”, disse o membro do Conselho Fiscal do Grupo de Farmacêutica dos Urais, Aleksandr Petrov.

“A hepatite C é um problema de saúde grave. Na verdade, a doença é praticamente incurável. E, é claro, o sonho de qualquer cientista é encontrar sua cura", declarou Petrov.

A droga, descoberta pela equipe do cientista Serguêi Rodionov na Academia Estatal de Medicina dos Urais (UGMA), chama-se alfafetaproteína. No mercado, estará disponível sob a marca "Profetal".

A vacina já foi testada em 30 pacientes. Os cientistas planejam ainda testá-la em outro grupo para confirmar os resultados iniciais.

Segundo Petrov, o medicamento estará disponível como vacina capaz de livrar o organismo humano do vírus da hepatite e da infecção causada pelo vírus da herpes. Os primeiros pacientes testados com a droga foram completamente curados.

Hepatite: a doença é caracterizada por uma inflamação do fígado, que pode ser causada por infecções (virais, bactérias), pelo uso de álcool, de medicamentos e de drogas ou por doenças hereditárias ou autoimunes

"O vírus não foi detectado nos nossos pacientes após o tratamento, ou seja, ele foi completamente removido do organismo. Observamos isso em pacientes testadospor nós por períodos que vão de um ano e meio a três anos. Se durante um ano e meio ou dois o vírus não se revelar mais, então se considera como uma recuperação clínica, são as nossas conclusões. O resultado é extremamente positivo", disse Rodionov.

Em setembro deste ano, de acordo com ele, devem ser montados seis laboratórios e instalações para produção do medicamento na cidade de Novouralsk, na região de Sverdlóvskaia. No futuro, os cientistas pretendem continuar a pesquisa para ampliar as indicações da droga, em particular, desta tecnologia.

"Está em processo o que chamamos de quarta fase de ensaios clínicos. Ainda vemos muito tipos de doenças autoimunes, quando o sistema imunológico começa a atacar, por algum motivo, o próprio organismo. Essas são doenças sistêmicas, como o lúpus eritematoso sistêmico, a esclerodermia etc.", informou Rodionov.

Fonte: Gazeta Russa.


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- Hepatite C mata mais do que AIDS nos Estados Unidos

Rússia e Brasil negociam fim do uso de dólar em transações comerciais

Países discutem adoção de suas próprias moedas, em processo já adotado entre Rússia e China.

Presidente da Associação de Bancos Regionais, Anatóli Aksakov
(Foto: asros.ru)

Por Anastasia Alekséevskikh

A Rússia e o Brasil podem assinar um acordo de swap cambial (troca de taxa de variação cambial por juros pós-fixados), disse em declarações ao jornal “Marker” o presidente da Associação de Bancos Regionais, Anatóli Aksakov. Segundo ele, essa questão foi abordada durante a recente visita de uma missão de bancos russos à América do Sul.

“As transações de comércio exterior em moedas nacionais têm bom futuro. Por isso, os dois países devem conjugar seus esforços para promover a prática de pagamentos e recebimentos em moedas nacionais em operações comerciais e de investimento, evitar os riscos decorrentes das flutuações cambiais e reduzir os prejuízos causados pelo câmbio. Tudo isso favorecerá o intercâmbio comercial e as atividades de investimento, assim como permitirá cumprir as metas do crescimento econômico e da vantagem mútua”, disse Aksakov.

Segundo ele, a Rússia praticamente resolveu esse problema com a China enquanto as transações comerciais com o Brasil continuam sendo realizadas em dólares. “O Brasil é um país emergente. Dado que nossa moeda nacional é agora bastante estável, poderíamos abandonar aos poucos o dólar, primeiro em transações de pequeno porte, depois em transações maiores”, acredita Aksakov.

Ainda de acordo com Aksakov, os Bancos Centrais da Rússia e do Brasil pretendem discutir, no âmbito de seu acordo de cooperação, a possibilidade de simplificar as operações de câmbio entre os dois países. A mesma questão será discutida pelo Banco Central russo com seu congênere argentino.

“Falei com os argentinos nos bastidores. Eles são de opinião de que quaisquer restrições, incluindo aquelas relativas ao câmbio, entre os países não têm efeito”, salientou Aksakov. Segundo ele, os Bancos Centrais da Rússia e do Brasil negociam também a possibilidade de simplificar os procedimentos para a abertura de contas correspondentes.

Opção chinesa

O acordo de swap cambial entre os Bancos Centrais da Rússia e da China foi celebrado no ano passado. O processo teve início em 2002, quando foi assinado um acordo de liquidações interbancárias para o comércio nas regiões próximas das fronteiras.

Esse documento permitiu aos agentes econômicos interessados usar no comércio nas regiões próximas da fronteira as moedas nacionais de seus respectivos países, impulsionando assim o crescimento do número de regiões e bancos dispostos a operar com as moedas nacionais dos dois países. Ao mesmo tempo, os bancos começaram a ampliar a gama de seus serviços de liquidação em moeda nacional, abrangendo as mais diversas áreas, desde o comércio nas zonas junto à fronteira até o turismo.

Em 2010, na Rússia e na China, começou a negociação entre o rublo e o yuan. Em 23 junho de 2011, os Bancos Centrais dos dois países assinaram um acordo sobre liquidações e pagamentos que permitiu estender a prática de pagamentos nas moedas nacionais a todas as transações comerciais. Segundo os dados disponíveis em dezembro de 2011, o valor de negociação do par yuan/rublo no mercado interbancário de câmbio da China atingiu 4,7 bilhões de yuans.

Nas transações comerciais, a percentagem de pagamentos em rublo é maior do que em yuan. No entanto, o volume de operações de liquidação em yuan está crescendo, aumentando 8,2 vezes, para 1,7 bilhão de yuan, em 2011. O maior banco russo, o Banco de Poupança (Sberbank) pretende promover sua marca na China e ampliar seus contatos com os parceiros chineses. O anúncio foi feito pelos representantes do Sberbank durante uma apresentação na China no ano passado.

Originalmente publicado no www.marker.ru

Fonte: Gazeta Russa.


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- Países do BRICS pensam no futuro do dólar
- BRICS preparam revolução bancária


Rússia: Putin promete rearmamento "SEM PRECEDENTES"

'Temos que construir um NOVO EXÉRCITO', escreveu o atual primeiro-ministro, candidato à Presidência, propondo reforço na defesa em artigo a jornal oficial.

Da France Press

Vladimir Putin prometeu um rearmamento "sem precedentes" da Rússia diante dos Estados Unidos e um avanço do complexo militar-industrial que quer colocar, como na URSS, no centro do desenvolvimento do país, em um texto publicado nesta segunda-feira (20) no âmbito da eleição presidencial.

O atual primeiro-ministro Vladimir Putin, que foi chefe de Estado de 2000 a 2008 e é candidato à presidência, põe como prioridade a necessidade de responder à implantação de um escudo antimísseis na Europa pelos Estados Unidos e Otan mediante o "reforço do sistema de defesa aérea e espacial do país".

"Na próxima década serão destinados 23 bilhões de rublos (590 bilhões de euros, 773 bilhões de dólares) a estes objetivos (de rearmamento)", informa este longo texto publicado pelo jornal oficial Rosiskaya Gazeta, consagrado totalmente à questão militar.

"Temos que construir um novo exército. Moderno, capaz de ser mobilizado a qualquer momento", escreveu, considerando que o exército russo foi deixado de lado nos anos 1990 "no momento em que outros países aumentavam constantemente suas capacidades militares".


Apoiadores de Putin no Estádio Olímpico de Luzhniki, em Moscou

"Temos que superar completamente este atraso. Retomar um status de líder em todas as tecnologias militares", destacou Putin, citando o terreno espacial, a guerra no "ciberespaço", assim como as armas do futuro com efeito "geofísico, por raios, ondas, genes, psicofísico".

"A renovação do complexo militar industrial se converterá em uma locomotiva para o desenvolvimento dos mais diversos setores", disse Putin, quase certo de voltar no dia 4 de março ao Kremlim, que precisou deixar em 2008 ao estar impossibilitado pela Constituição de conquistar um terceiro mandato.

"Pretende-se que o renascimento do complexo militar-industrial seja um jugo para a economia, um peso insuperável que em seu tempo teria arruinado a URSS", comentou.

"Estou convencido de que isto é um profundo erro", escreveu o ex-agente do KGB (serviço de inteligência soviético), que, em 2005, classificou a explosão da União Soviética como a "maior catástrofe geopolítica do século XX".

"A URSS morreu por ter esmagado as tendências do mercado na economia (...). Não temos que repetir os erros do passado", destacou Putin, considerando que os novos investimentos no campo militar desta vez devem ser o "motor da modernização de toda a economia".

Motorista exibe bandeira com foto de Putin, candidato à Presidência, durante carreata no sábado (18), em Moscou (Foto: AFP)

Putin anunciou o "renascimento" da marinha russa, em particular no Extremo Oriente e no Grande Norte. Retomou também a acusação recorrente na Rússia contra os Estados Unidos sem nomeá-los, segundo a qual "ocorrem" deliberadamente conflitos ou zonas de instabilidade perto de suas fronteiras e o direito internacional nas crise mundiais é cada vez menos respeitado.
400 mísseis

Putin também anunciou a entrega em dez anos de "400 mísseis balísticos modernos, 8 submarinos estratégicos, 20 submarinos polivalentes, mais de 50 navios de superfície, cerca de cem veículos espaciais com função militar, mais de 600 aviões modernos, mais de 1.000 helicópteros, 28 baterias antiaéreas S-400...".

Os salários dos militares foram "praticamente multiplicados por três" no dia 1 de janeiro, e o exército russo - 1 milhão de homens - se tornará profissional para ter apenas 145 mil recrutas em 2020, anunciou.

Há um ano, o governo russo já havia anunciado um amplo plano de modernização do exército por cerca de 500 bilhões de euros (cerca de US$ 661 bilhões).

Extraído do portal de notícias G1.


Links relacionados (já publicados neste blog):

Os Estados Unidos já não são mais páreo para a Russia...

Ainda mais depois que a Rússia desenvolveu o sistema de segurança abaixo:


O Sistema Antimíssil S-400

Foto: RIA Novosti


Damos prosseguimento à série de programas dedicados aos melhores exemplos de armas russos. Um dos exemplos mais recentes é o sistema antimíssil (SAM), Triunfo (S-400) ou SA-21 Growler (Resmungão) na classificação da OTAN.

O S-400 se destina à destruição de todos os meios aeroespaciais de ataque existentes e futuros, assim como os aviões de reconhecimento, aeronaves táticas e estratégicas e os mísseis táticos e mísseis balísticos de curto e médio alcance.

Também se destina à destruição de alvos hipersônicos, aeronaves de interferências, de radar e de orientação de mísseis. Cada sistema S-400 pode atacar em simultâneo 36 alvos e guiar contra eles até 72 mísseis. O sistema S-400 pode atingir, a uma distância de 400 km, alvos aerodinâmicos, e, a uma distância de 60 km, alvos balísticos táticos voando a uma velocidades de até 4,8 km por segundo: os mísseis de cruzeiro, aviões stealth.

O S-400 pode detectar um alvo a uma distância de até 600 km e atingir os alvos voando a uma altitude de 5 metros (compare-se: o sistema americano “Patriot” é capaz de atingir alvos voando a uma altitude não inferior a 60 metros). Tudo isso é possível graças a uma ogiva autoguiada completamente nova instalada nos mísseis e que pode funcionar em regime semi-ativo e ativo, especialmente contra os alvos voando alto.

Ao ganhar a altura, o míssil entra em regime de busca programado pela equipe terrestre e se guia sozinho contra o alvo detectado. Um sistema S-400 pode levar até quatro mísseis desse tipo. Em geral, segundo especialistas, o S-400 não só não tem análogos no mundo, mas também supera muito todos os sistemas desse tipo existentes. Atualmente, a Defesa Anti-Aérea russa está recebendo sistemas em causa.

Fonte: Voz da Rússia.


Ps: E isso que eu não cheguei a falar dos mísseis submarinos que a Rússia e o Irã estão desenvolvendo...
:-(

ONU x Israel


Após o relatório mensal do Conselho de Segurança (CS) da ONU sobre o Oriente Médio na terça-feira, 14 dos seus 15 membros aproveitaram a oportunidade para atacar Israel e culpar a construção de assentamentos pelo impasse nas negociações de paz.

Os EUA permaneceram em silêncio enquanto as outras nações, uma após a outra, lançaram suas condenações orais. O atual Presidente do Conselho, Vitaly Churkin da Rússia, disse que era um "momento histórico", quando quatorze nações foram ao microfone num ataque uníssono a Israel. Churkin também criticou os EUA por seu apoio a Israel.

O embaixador britânico na ONU, Mark Lyall Grant, que também falou pela França, Alemanha e Portugal, disse que “a segurança de Israel e a realização do direitos dos palestinos a um Estado não são metas opostas... Mas eles não serão atingidos, enquanto a construção de assentamentos e a violência dos assentados continuar”.

O embaixador da África do Sul na ONU, Baso Sangqu, chamou a construção dos assentamentos de “o principal obstáculo para a solução de dois Estados”.

O porta-voz da missão de Israel na ONU, Karean Peretz, respondeu dizendo que "o principal obstáculo para a paz tem sido, e continua sendo, a reivindicação palestina do chamado direito de retorno e sua recusa em reconhecer Israel como o Estado judeu”.


Comentário:

Este evento do CS da ONU foi um relato sobre o Oriente Médio. Num período em que dezenas de pessoas estão sendo assassinadas diariamente na Síria por um ditador usando a violência mais hedionda contra seu próprio povo; quando os militares egípcios abusam seu poder num suposto Egito democrático; quando o Irã está à beira de desenvolver armas nucleares, quando o fundamentalismo islâmico está em ascensão em toda a região, e quando os cristãos têm negados direitos humanos básicos, são perseguidos e fogem da área; o Conselho de Segurança decide concentrar-se na construção de casas para os judeus.


Não somente a ONU falha ao colocar suas prioridades e, assim, mostrar o descaso com sua própria carta para proteger a paz e os direitos humanos, mas ela decide ir atrás de um governo israelense que tem feito mais do que qualquer outro governo anterior só para ter as negociações iniciadas. Na ONU, na terça-feira (20), bem como na mídia hoje, a atividade de Israel de construção (muito limitada) nos assentamentos é apresentada como a razão pela qual não há negociações. No site oficial da ONU se pode ler: “Conversas diretas paralisadas no final de setembro do ano passado após Israel se recusar a prorrogar o congelamento da atividade de assentamento”. A AFP escreveu isto: “As conversas de paz israelo-palestinas desmoronaram semanas após terem recomeçado em setembro de 2010 porque Israel encerrou uma moratória de 10 meses na construção de assentamentos”.

Isso são mentiras descaradas! O líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, se recusou a negociar por mais de um ano antes de Setembro de 2010, e o congelamento na construção dos assentamentos, um passo sem precedentes por parte do governo israelense pelo que Netanyahu pagou um alto preço político, era para colocar Abbas de volta à mesa de negociações. Para não mencionar que a construção nos assentamentos sempre continuou sob negociações anteriores - nunca tendo sido um empecilho.

Abbas usou a atividade de construção para evitar as negociações já que ele sabia que o governo Netanyahu nunca daria a ele o que ele queria. Ou seja, o povo israelense, que elegeu o governo Netanyahu não daria Abbas aquilo que ele queria. Na arena internacional, Netanyahu é frequentemente apresentado como sendo teimoso e indisposto ao compromisso. Mas o chefe de Netanyahu é o povo de Israel. E eles não acreditam que Abbas faz exigências razoáveis.

Mas o que é que causa pessoas inteligentes, jornalistas, embaixadores da ONU e os governos que os enviam, a agir desafiando fatos óbvios e a sólida lógica? O que é isso que fazem com que ajam com tanta hipocrisia? Embora se possa de algum modo compreender que os líderes dos Estados muçulmanos, com seu ódio patológico de Israel, estão dispostos a ignorar a verdade e até mesmo inventar uma versão distorcida dos acontecimentos, porque é que pessoas esclarecidas aceitam essa propaganda anti-israelense? Será que eles não entendem que eles minam sua própria credibilidade e a legitimidade da ONU? Ao continuar a sacrificar Israel, em nome de ganhar favores políticos no mundo muçulmano, eles minam o respeito pelo governo, primeiro num nível internacional, mas em breve também em um nível nacional. Chegou a hora para jornalistas, diplomatas e políticos recusarem participar desta farsa.

Com relação ao silêncio dos EUA no Conselho de Segurança da ONU – é uma vergonha. Isto equivale a uma traição ao seu único aliado confiável no Oriente Médio.

Fonte: Word of Life Israel

Extraído de: Cessar-Fogo.

Rússia vai reequipar Exército até 2020

Os atuais tanques T-72 vão ficar no passado

O Tenente-Coronel Sergei Vlasov, do Ministério da Defesa, afirmou que o Exército russo será equipado com tanques de última geração a partir de 2014 e até 2020. Atualmente o Exército russo conta com os tanques T-72, que deverão ser modernizados, com sistemas de rastreamento automático de alvos e novos softwares e hardwares.

De acordo com militares russos, estão sendo desenvolvidos dois tanques de quarta geração, o T-95 e o T–99, mas ainda não se sabe qual deles será incorporado no armamento russo.

Fonte: DefesaNet.

Rússia e Irã puseram em operação usina nuclear de Bushehr


A Rússia e o Irã puseram em operação uma unidade geradora na usina nuclear de Bushehr, a primeira da República Islâmica. Está por enquanto funcionando a um terço de sua capacidade máxima de 1 000 mW, devendo entrar em pleno funcionamento daqui a 2 ou 3 meses. A Agência Internacional de Energia Atômica já inclui o gerador no rol de unidades energéticas nucleares ativas.

As obras dessa usina, a primeira do Irã e de toda a região circundante, haviam sido iniciadas ainda em 1975. Então, o papel pioneiro foi assumido pela companhia "Kraftwerk Union AG", uma filial da gigante alemã "Siejmens". Em fevereiro de 1979, porém, ocorreu no Irã uma revolução islâmica, começando pouco depois o conflito militar iraniano-iraquiano. Consequentemente, as obras foram terminadas e o contrato rescindido.

Foi porque ao usar da palavra na coletiva de imprensa convocada em Teerã para informar da inauguração da usina nuclear em Bushehr, o chanceler iraniano Ali Akbar Salehi disse que o País estivera esperando por esse acontecimento durante 35 anos. Coisas como essa não podem ser esquecidas e não serão esquecidas – frisou o diplomata. A mesma circunstância foi apontada em entrevista ao enviado especial da nossa emissora em Teerã, Ivan Zakharov, pelo cientista político iraniano Hassan Beheshtipur, que disse:

A "Bushehr" é, realmente, uma das páginas mais importantes das nossas relações bilaterais. A Rússia iniciou as obras desta usina nuclear exatamente na época em que os países ocidentais tinham aplicado sanções unilaterais contra o Irã. Então, a Alemanha desistiu da construção que há havia sido iniciada. Foi, pois, nessas condições extremamente complicadas, diria até em uma situação delicada, que a Rússiam ou melhor, ainda a União Soviética procedeu com espírito de iniciativa e acudiu em ajuda ao Irã. Como resultado, o Irã ganhou uma base tecnológica para o desenvolvimento da indústria energética nuclear com fins civis e deu um passo substancial para poder prover de forma autônoma as necessidades de sua população em energia elétrica.

É importante para os Iranianos não somente o próprio fato de ter sido posta em operação a primeira central nuclear, não obstante as duras sanções impostas pelas Nações Unidas. Juntamente com tecnologias para geração do "átomo civil", as quais excluem possibilidade de seu uso duplo, a Rússia transmite ao Irã sua experiência de construção e exploração de tais instalações. Daqui a alguns anos estará a usina sendo explorada pelo pessoal especializado russo sob garantia. Foi para esse efeito criada uma empresa mista incumbida de gerenciamento da unidade geradora na usina nuclear "Bushehr". Foi organizada em regime paritário, tendo sido o pessoal tecnico formado em uma proporção semelhante. Entretanto, a cota de participação russa irá diminuindo aos poucos, devendo daqui a dois ou três anos ser o gerenciamento operacional da usina nuclear ser transferido para engenheiros iranianos após uma preparação especializada. Para Afshin Mohammadi, um médico jovem de Bushehr, isso é um valor inestimável. E argumenta:

Saúdo o desenvolvimento da ooperação iraniano-russa na área da indústria nuclear para fins civis. Nossos especialistas trabalhando lado a lado com o pessoal nuclear russo estão recebendo uma experiência profissional supervaliosa. O lançamento da "Bushehr" é uma prova da confiança entre o Irã e a Rússia. Não vejo nada de mal na ideia de continuar a Rússia construindo centrais nucleares no Irã.

O Início do Fim: Aumentam as Relações Russo-Iranianas



22/ago/2011 - A Rússia apresentou ao Irã novas propostas de construção de usinas nucleares, além da já existente usina de Bushehr, construída pela Rosatom através de um acordo entre os dois países. A notícia foi divulgada pelo presidente da organização de energia atômica da república islâmica iraniana, Fereydoon Abbasi-Davani, que, no entanto, não revelou nem os locais nem os tipos de usinas a serem construídos.

Durante os últimos anos, o Irã vem demonstrando grande interesse na construção de 10 a 20 usinas nucleares em seu território, além de instalações de enriquecimento de urânio e de um centro de pesquisas em tecnologias nucleares.



Notícias relacionadas:

- Irã vai à Justiça Internacional para receber armas russas
(A Rússia se comprometeu a fornecer cinco sistemas de defesa anti-aérea "S-300 PMU-1" a Teerã, no valor de 800 milhões de dólares)

- Presidente do Irã prega a destruição de Israel
(a ameaça contra Israel foi feita pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, durante um encontro entre estudantes anti-semitas)

- Glonass: Mais 6 satélites russos em órbita até o final do ano
(a previsão é de que, nos próximos anos, todos os soldados do Exército russo sejam equipados com navegadores pessoais do Sistema de Posicionamento Global Russo)

O Dia da Família, do Amor e da Fidelidade (na Rússia, é claro...)

Foto: RIA Novosti

O dia de hoje (8 de julho) é feriado nacional na Rússia, decretado pelo primeiro-ministro, Vladimir Putin. Qual o motivo? É que nesta data o país celebra o "Dia da Família, do Amor e da Fidelidade".

Só na capital, Moscou, houve mais de 60 grandes eventos dedicados à festa. Casados há mais de 25 anos e também os recém-casados receberam homenagens, medalhas e brindes, “pelo amor e pela fidelidade”.

O objetivo é incentivar os casais a terem filhos e também a conviver com eles, em família - já que a Rússia tem altas taxas de divórcio e mortalidade masculina, o que resulta em muitas mulheres tendo que criarem seus filhos sozinhas.

Nessa sexta-feira, também conhecida pelos russos como "Dia da Margarida", os festejos prosseguirão na cidade de Murom, onde a Igreja Ortodoxa dedica a festa a dois santos padroeiros, o príncipe Pedro e a plebéia Fevrônia. Estes nasceram e casaram nessa cidade há cerca de sete séculos atrás, vivendo uma vida longa e feliz, e com um detalhe curioso: no finas de suas vidas, ambos morreram no mesmo dia!

Outros países também tem festas semelhantes, tais como Alemanha, Azerbaijão, Bielorrússia, Bulgária e Ucrânia, entre outros.

Que esse gesto sirva de exemplo aos demais países, principalmente àqueles que não mais valorizam, nem respeitam, a sagrada instituição familiar.

Fonte: Voz da Rússia e outras.

Futura Guerra Contra Israel (Ezequiel 38-39)

O alinhamento final para o cumprimento de Ezequiel 38-39

Estamos decididamente caminhando para os dias finais da humanidade, tal como a conhecemos. Aproxima-se o capítulo final da História humana! Inspirados por Deus, os profetas bíblicos do passado deixaram-nos um legado de informações e dicas que "os sábios entenderão" (leia-se Daniel 12:10).

Uma das mais impressionantes profecias bíblicas está contida no livro do profeta Ezequiel, capítulos 38 e 39, e descreve com grande pormenor a grande invasão que "no fim dos anos" virá "do extremo Norte" contra Israel, num tempo em que Israel "habitará seguro" no seu território, após o milagroso ressurgimento da nação e o regresso à sua Terra, conforme Ezequiel explicita na sua visão dos "ossos secos", relatada no capítulo 37. Portanto, a grande "invasão do Norte" só poderia ter lugar quando Israel habitasse na sua própria terra, e essa é obviamente a realidade atual, ao fim de quase 2 mil anos de Diáspora (Dispersão).

O quadro das nações que invadirão Israel descritas em Ezequiel 38 é não apenas claro, como alinha perfeitamente com aqueles que nos dias atuais não só odeiam como planejam atacar a nação de Israel, tão logo o consigam fazer.

À cabeça desta coligação estará a Rússia (Rosh), da terra de Magogue (antecedentes dos russos), que comanda Meseque e Tubal (Ezequiel 38:1-3). Esta associação da Rússia com Meseque e Tubal é a peça que faltava para completar a tábua de xadrez para estes acontecimentos finais.


AS NAÇÕES E POVOS INDICADOS POR EZEQUIEL 38

ETIÓPIA - provavelmente não a atual Etiópia, mas sim o atual SUDÃO, a sul do Egito.
GOGUE E MAGOGUE - são uma referência a uma entidade maligna (Gog) e a um povo (Magogue) ancestral do moderno povo russo.
GOMER - provavelmente algum povo da Europa Oriental, talvez incluindo também a Alemanha.
MESEQUE - provavelmente Moscou, capital da Rússia.
PÉRSIA - atual Irã.
PUTE - atual Líbia.
TOGARMA - provavelmente a Turquia.
TUBAL - talvez Tobolsk (antiga capital da Sibéria), às margens do rio Tobol, dentro da atual Rússia.


A "PEÇA" QUE FALTAVA: TURQUIA

Vê-se claramente que estas nações todas alinham pelo mesmo lado, ou seja: contra Israel. Desde o Irã ao Sudão, das nações islâmicas na Europa ao "amigo" dos árabes, a nação russa. Faltava apenas a Turquia, com a qual Israel tem feito acordos de amizade e de trocas comerciais, especialmente água por armas (veja-se a ironia), e até exercícios militares conjuntos. Contudo, esse "namoro" acabou abruptamente, por causa da aproximação a que se assiste atualmente entre a Turquia e a Síria, numa ligação estreita ao próprio Irã, a quem o presidente turco prometeu recentemente que prestaria apoio no caso de um ataque de Israel.

A Turquia tem recentemente realizado manobras militares conjuntas com a Síria, após ter negado a utilização do seu espaço aéreo para exercícios das forças aéreas de Israel.

Israel tem estado a negar o fornecimento de certo tipo de equipamento à Turquia, temendo que o mesmo venha a ser copiado pelos "amigos iranianos". Trata-se do avançadíssimo interceptor de mísseis Barak 8, um projecto comum de Israel e da Índia, e que consegue uma cobertura de 360º aos ataques aéreos ou com mísseis.

A amizade e cooperação entre a Turquia, o Líbano, a Síria e o Irã estreita-se a cada dia que passa, prevendo-se que a mesma inclua também uma aliança militar que terá em Israel o seu inimigo comum.

Sendo assim, não restam muitas dúvidas de que a "peça" final do quadro de nações revelado em Ezequiel 38 está no seu lugar, faltando apenas o toque da ordem para avançar, ou o "puxar dos anzóis" referido por Ezequiel 38:4 para que esta coligação avance para sul, ou seja, para Israel.

Estes são claramente os dias finais. A Palavra de Deus nos avisa que "quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça". Esta é a nossa compreensão. Este é também o nosso aviso. Estejamos preparados, tendo os nossos corações e nossas vidas em ordem diante de Deus.

Shalom*!



Extraído e adaptado de Shalom Israel.

* Shalom = Paz.


Links relacionados:

- A Rússia, o Irã e a Guerra Contra Israel
http://www.beth-shalom.com.br/artigos/russia_ira.html

- Ore Por Israel — A Guerra no Oriente Médio Está Próxima
http://www.espada.eti.br/n1025.asp

- Ministro turco fala em invadir Jerusalém em uma grande guerra
https://blogaultimatrombeta.wordpress.com/2014/12/30/1o-ministro-turco-fala-em-invadir-jerusalem-em-uma-grande-guerra/

- 3ª Guerra Mundial - Gogue e Magogue: Porque a Turquia é a CHAVE, e não Roma
http://www.youtube.com/watch?v=DAImLekAZRY

Chávez Suspende Programa Nuclear Venezuelano


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, declarou que o seu país suspendeu o desenvolvimento do programa de uso pacifico da energia atômica, incluindo a central atômica, que deve ser construída pela Rússia. Esta decisão foi tomada em vista de grandes terremotos e tsunamis no Japão que acarretaram acidentes nas centrais atômicas deste país. A respetiva notícia foi divulgada pela agência “Reuters”.

Em outubro de 2010 a Rússia e a Venezuela concluíram um acordo sobre a construção de uma central atômica com potência de 4 mil megawatts neste país latino-americano. O respectivo contrato foi assinado em Moscou, durante a visita do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Mas na quarta-feira o presidente Chávez declarou que os riscos deste projeto são demasiadamente grandes. Isto foi confirmado pelo grande terremoto de magnitude 9 que tinha danificado várias centrais atômicas do Japão.

“No presente momento mandei congelar os planos de desenvolvimento do programa de átomo pacifico. Não tenho a menor dúvida de que estes acontecimentos no Japão irão exercer uma grande influência sobre os planos de desenvolvimento da energética atômica no mundo”, - disse Chávez durante o encontro com os investidores chineses em Caracas.

Um terremoto de magnitude 9 deu-se junto do litoral nordeste do Japão no dia 11 de março. Os abalos subterrâneos provocaram um tsunami de mais de dez metros de altura, o que acarretou grandes destruições. De acordo com os dados oficiais, mais de dez mil pessoas morreram ou desapareceram em resultado desta calamidade natural. Depois do terremoto deixaram de funcionar os sistemas de arrefecimento das centrais atômicas “Fukushima-1” e “Fukushima-2”, o que fez o governo decretar o regime de emergência. A partir do sábado na central atômica “Fukushima-1” houve explosões no primeiro, segundo e terceiro blocos. No quarto bloco houve um incêndio. Este acidente resultou na elevação da radioatividade ambiente na região da central, o que fez as autoridades evacuar pessoas residentes num raio de vinte quilômetros em torno desta.

As autoridades do Japão reconhecem que a situação na central atômica de “Fukushima” continua extremamente grave. O comissário europeu para a energética Günther Oettinger qualificou o acidente na central atômica japonesa “Fukushima-1” de “Apocalipse”.




Notícia relacionada:

- Colômbia elogia Venezuela por congelar projeto nuclear
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/03/16/colombia-elogia-venezuela-por-congelar-projeto-nuclear-924024891.asp