Alabaster Box
Mostrando postagens com marcador Euro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Euro. Mostrar todas as postagens

Governo Econômico Europeu: UMA Moeda, UM Governo, UM Parlamento, UM Orçamento... UM LÍDER!

(O Anticristo bate às portas...)


O presidente francês, François Hollande, propôs nesta terça-feira (14/jul) que os países da moeda única contem com um Governo, um Parlamento e um orçamento próprios. Para conseguir isso, Paris vai trabalhar em estreita cooperação com Berlim, porque “só quando a França e a Alemanha estejam unidas a Europa poderá avançar”, como ocorreu na longa noite de domingo para segunda no fechamento do primeiro acordo com Atenas.
 
Durante sua tradicional entrevista anual transmitida pela TV por causa da festa nacional francesa, Hollande destacou que a zona do euro precisa desse “Governo econômico” para ser “mais forte”, mas também de maiores doses de democracia em seu funcionamento. Por isso, afirmou que deve haver também uma assembleia de parlamentares dos países que compartilham a moeda europeia.

Apesar das drásticas medidas sem precedentes impostas a Atenas, Hollande rejeitou o emprego do termo “humilhação”. Disse que teria havido humilhação se a Grécia fosse “expulsa” da zona do euro —uma “tentação” demonstrada por “alguns sócios”, em clara referência à Alemanha. Para o líder francês, houve o contrário: “uma verdadeira solidariedade” para com a Grécia, pois a Europa vai emprestar novamente 85 bilhões de euros (cerca de 292 bilhões de reais) e investir outros 35 bilhões de euros (120 bilhões de reais).

Hollande contou que foi contra a realização do referendo organizado pelo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras. E que, após o triunfo do não, falou com Tsipras e disse que com esse resultado ele estava “mais forte” na Grécia, mas “mais fraco” na União Europeia. A Alemanha, de fato, “endureceu” sua posição devido à consulta. Na mesma conversa, Hollande perguntou se Tsipras queria manter a Grécia na zona do euro. Ante a resposta afirmativa, respondeu-lhe: “A França o ajudará”.

Nesse contexto, Hollande explicou a sua intermediação nas tensas negociações da semana passada: “Foi a Europa que ganhou, e a França ocupou seu espaço, desempenhou seu papel”. Se a Grécia tivesse saído do euro, diz ele, Paris teria perdido “metade” dos mais de 42 bilhões de euros (143 bilhões de reais) que emprestou à Grécia.

Os atentados jihadistas e a permanente ameaça terrorista contra a França foram o segundo assunto mais mencionado por Hollande. “Toda semana, desativamos, impedimos ou prevenimos atos terroristas”, afirmou. Por isso, ele defendeu a utilização de mais meios pelos serviços de informação, inclusive os previstos pela polêmica lei que inclui o rastreamento e a coleta massiva de dados eletrônicos sem controle judicial. “Somos um povo que jamais deve ceder à ameaça nem demonstrar medo, ainda que ele possa existir”, afirmou.

A mobilização militar nas ruas, com 7.000 homens e outros 3.000 disponíveis, continuará pelo menos até o final deste ano. No total, são 31.000 policiais, gendarmes, agentes de inteligência e militares dedicados especialmente à vigilância e à luta contra o terrorismo.

O presidente francês reiterou que não será candidato nas eleições presidenciais de 2017 se não houver redução do desemprego, hoje na faixa dos 10,4%. A França está crescendo —ao redor de 1%—, mas de forma “muito lenta” e insuficiente para criar emprego.

Fonte: Jornal espanhol El País.

Rússia e Brasil negociam fim do uso de dólar em transações comerciais

Países discutem adoção de suas próprias moedas, em processo já adotado entre Rússia e China.

Presidente da Associação de Bancos Regionais, Anatóli Aksakov
(Foto: asros.ru)

Por Anastasia Alekséevskikh

A Rússia e o Brasil podem assinar um acordo de swap cambial (troca de taxa de variação cambial por juros pós-fixados), disse em declarações ao jornal “Marker” o presidente da Associação de Bancos Regionais, Anatóli Aksakov. Segundo ele, essa questão foi abordada durante a recente visita de uma missão de bancos russos à América do Sul.

“As transações de comércio exterior em moedas nacionais têm bom futuro. Por isso, os dois países devem conjugar seus esforços para promover a prática de pagamentos e recebimentos em moedas nacionais em operações comerciais e de investimento, evitar os riscos decorrentes das flutuações cambiais e reduzir os prejuízos causados pelo câmbio. Tudo isso favorecerá o intercâmbio comercial e as atividades de investimento, assim como permitirá cumprir as metas do crescimento econômico e da vantagem mútua”, disse Aksakov.

Segundo ele, a Rússia praticamente resolveu esse problema com a China enquanto as transações comerciais com o Brasil continuam sendo realizadas em dólares. “O Brasil é um país emergente. Dado que nossa moeda nacional é agora bastante estável, poderíamos abandonar aos poucos o dólar, primeiro em transações de pequeno porte, depois em transações maiores”, acredita Aksakov.

Ainda de acordo com Aksakov, os Bancos Centrais da Rússia e do Brasil pretendem discutir, no âmbito de seu acordo de cooperação, a possibilidade de simplificar as operações de câmbio entre os dois países. A mesma questão será discutida pelo Banco Central russo com seu congênere argentino.

“Falei com os argentinos nos bastidores. Eles são de opinião de que quaisquer restrições, incluindo aquelas relativas ao câmbio, entre os países não têm efeito”, salientou Aksakov. Segundo ele, os Bancos Centrais da Rússia e do Brasil negociam também a possibilidade de simplificar os procedimentos para a abertura de contas correspondentes.

Opção chinesa

O acordo de swap cambial entre os Bancos Centrais da Rússia e da China foi celebrado no ano passado. O processo teve início em 2002, quando foi assinado um acordo de liquidações interbancárias para o comércio nas regiões próximas das fronteiras.

Esse documento permitiu aos agentes econômicos interessados usar no comércio nas regiões próximas da fronteira as moedas nacionais de seus respectivos países, impulsionando assim o crescimento do número de regiões e bancos dispostos a operar com as moedas nacionais dos dois países. Ao mesmo tempo, os bancos começaram a ampliar a gama de seus serviços de liquidação em moeda nacional, abrangendo as mais diversas áreas, desde o comércio nas zonas junto à fronteira até o turismo.

Em 2010, na Rússia e na China, começou a negociação entre o rublo e o yuan. Em 23 junho de 2011, os Bancos Centrais dos dois países assinaram um acordo sobre liquidações e pagamentos que permitiu estender a prática de pagamentos nas moedas nacionais a todas as transações comerciais. Segundo os dados disponíveis em dezembro de 2011, o valor de negociação do par yuan/rublo no mercado interbancário de câmbio da China atingiu 4,7 bilhões de yuans.

Nas transações comerciais, a percentagem de pagamentos em rublo é maior do que em yuan. No entanto, o volume de operações de liquidação em yuan está crescendo, aumentando 8,2 vezes, para 1,7 bilhão de yuan, em 2011. O maior banco russo, o Banco de Poupança (Sberbank) pretende promover sua marca na China e ampliar seus contatos com os parceiros chineses. O anúncio foi feito pelos representantes do Sberbank durante uma apresentação na China no ano passado.

Originalmente publicado no www.marker.ru

Fonte: Gazeta Russa.


Links relacionados:
- O dólar tem seus dias contados
- Países do BRICS pensam no futuro do dólar
- BRICS preparam revolução bancária


O Início do Fim: UNIÃO FISCAL EUROPÉIA

Europa está próxima de criar união fiscal,
afirma Angela Merkel

Os países que formam a União Européia estão agora prestes a criar um novo Tratado que definirá a criação de um MINISTÉRIO DE FINANÇAS SUPRA-NACIONAL para CONTROLAR A ECONOMIA DE TODOS OS PAÍSES DA ZONA DO EURO.

A notícia foi dada pela primeira-ministra alemã, Angela Merkel. Seu colega francês, Nicol Sarkozy, recordou nesta última quinta-feira que o Banco Central Europeu é independente e continuará sendo, mas que diante do risco deflacionista que ameaça a Europa, o BCE atuará.

Leia mais clicando nos links abaixo:

- Contra crise, líderes europeus buscam novo tratado
- Merkel diz que Itália é responsável por futuro da Europa
- Alemanha defende rápida união fiscal para salvar a Eurozona
- Europa está próxima de criar união fiscal, afirma Angela Merkel
- Economista: Problema fiscal vem desde a origem da União Europeia
- Merkel defende união fiscal com controle sobre orçamentos nacionais
- Merkel promete medidas concretas para estabelecer união fiscal na UE
- França e Alemanha devem se unir pela estabilidade europeia, diz Sarkozy

Notícia de Última Hora...

O Parlamento Europeu indicou o nome do economista MARIO DRAGHI para ser o próximo presidente do Banco Central Europeu (BCE).

Draghi, 63 anos, foi diretor-executivo do Banco Mundial e também vice-presidente da Goldman Sachs International. Atualmente estava à frente do Banco da Itália.

Formado pela Universidade de Roma, doutorou-se em Economia pelo Massachussets Institute of Technology (MIT), sob orientação de Franco Modigliani (Nobel de Economia em 1985) e de Stanley Fischer (atual responsável pelo Banco de Israel), tendo posteriormente dado aulas na Universidade de Florença e em Harvard.



Curiosidades:

- Por sua competência, atuando inclusive nas negociações para a assinatura do Tratado da União Européia (1992) e na adoção do Euro, Mário Draghi foi apelidado de "SUPER MÁRIO".

- Seu salário atual no Banco da Itália é de 757 mil Euros, porém depois que assumir como presidente do BCE, irá receber praticamente a metade disso (389 mil Euros).

- Por último, mas não menos interessante (pelo menos pra quem também se interessa por significados de nomes...), entre no site do Google Translator e descubra o o significado de seu curioso sobrenome ("DRAGHI"), traduzindo do italiano para o português.
;-)