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"Estado Islâmico" mata 322 membros de uma tribo no Iraque

O governo iraquiano conseguiu apoio apenas de uma parte das tribos do país
na luta contra o “Estado Islâmico”

O governo do Iraque informou neste domingo (2 de novembro) que os militantes do grupo autodenominado "Estado Islâmico" foram responsáveis pelas mortes de 322 membros de uma tribo sunita na província de Anbar.

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos iraquiano mais de 50 corpos foram encontrados em um poço de água e outros 65 membros da tribo Al-Bu Nimr foram sequestrados.

O Ministério acrescentou que os militantes estão mantendo estas 65 pessoas como reféns, prisioneiros de guerra. O grupo também roubou gado da tribo.

Outros membros da tribo Al-Bu Nimr foram encontrados mortos em covas coletivas no começo da semana. Outras 50 pessoas foram mortas no sábado.

O último ataque do grupo ocorreu na manhã deste domingo quando os militantes mataram a tiros pelo menos 50 membros da tribo.

"O governo nos abandonou e nos entregou para o EI em um bandeja. Pedimos armas a eles muitas vezes mas eles nos deram apenas promessas", disse à BBC um dos líderes da tribo, Sheikh Naeem Al Gaoud.

Os líderes tribais disseram que, entre as vítimas do massacre deste domingo estão mulheres e crianças. Todos foram colocados em fila e executados a tiros em público, como punição pelo que o grupo militante acredita ser a resistência da tribo ao domínio do "Estado Islâmico".

Segundo a correspondente da BBC em Bagdá Orla Guerin, execuções em grupo de membros da tribo se transformou em uma ocorrência quase diária no Iraque.

Os militantes do "Estado Islâmico" também são sunitas e controlam grandes áreas do Iraque e Síria.


Milícias tribais combatem Estado Islâmico no Iraque
(Foto: Reuters)
 
FUGA 

As últimas mortes ocorreram no vilarejo de Ras al-Maa, ao norte de Ramadi, a capital da província de Anbar.

Uma autoridade local disse à agência de notícias Associated Press que muitos membros da tribo fugiram dos arredores de outra cidade, Hit, que foi capturada pelo "Estado Islâmico" no mês passado.

A tribo Al-Bu Nimr se juntou à campanha do governo iraquiano contra o grupo militante em Anbar, mas grande parte da província agora está sob controle do grupo.

O governo iraquianio, recém-formado e dominado pelos xiitas, está tentando conseguir o apoio de tribos sunitas e acredita que este apoio é um elemento muito importante na luta contra o grupo militante.

Mas, o governo ainda não conseguiu convencer a maior parte das tribos a resistirem ao "Estado Islâmico".

Segundo a Associated Press apenas 5 mil entre uma população estimada entre 30 e 40 mil membros destas tribos estão apoiando o governo.

Correspondentes no Iraque dizem que, em troca do apoio no combate ao "Estado Islâmico" as tribos querem garantias de que vão ganhar suas terras de volta e ter poder de decisão real nas políticas do país.


Cristãos perseguidos no Iraque


Muitos cristãos abandonaram a cidade iraquiana de Mossul.
Islâmicos querem obrigá-los a se converter ao Islã, pagar uma taxa ou serem mortos.

João Miguel Salvador

Sábado, 19 de Julho de 2014

O grupo extremista Estado Islâmico deu na passada quinta-feira um prazo para que os cristãos de Mossul tomassem a sua decisão. Até ao meio-dia de hoje (10h em Portugal continental), teriam de escolher entre a conversão ao Islão - aceitando as normas impostas pelo grupo -, pagar um imposto ou sujeitarem-se à execução. A maior parte dos 25 mil cristãos residentes em Mossul já abandonou as suas casas.

O êxodo da cidade foi motivado pelo medo e os cristãos têm procurado refúgio no norte do país, em regiões autónomas do Iraque controladas pelas forças curdas. Embora os jihadistas tenham tomado a cidade há mais de um mês - Mossul é controlada pelo grupo Estado Islâmico e por outras forças sunitas desde 10 de junho -, a situação dos cristãos agravou-se apenas nos últimos dias. Além das mensagens divulgadas através dos altifalantes da cidade na quinta-feira, também foram distribuídos folhetos com as condições impostas aos residentes.

Esta é considerada a última vaga migratória cristã a abandonar a cidade. Mossul tinha uma das maiores comunidades cristãs do Médio Oriente, com igrejas Caldaicas, Assírias e Arménias que remontam aos primeiros séculos de cristianismo.

Em 2003, estimava-se que a população cristã residente no Iraque ascendesse a um milhão de pessoas. Atualmente, pensa-se que mais de metade terá abandonado o país. Os últimos números apontam para 450 mil cristãos a permanecer em território iraquiano.

Extremistas islâmicos dizem ter matado 1.700 militares no Iraque


O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, grupo islamita que tomou na terça-feira (10) o controle de Mosul, quer tornar real seu próprio nome. Isso é, estabelecer um califado islâmico no Iraque e na região do Levante (que toma territórios de Síria e Líbano).

Os recentes avanços do grupo, incluindo a guerra na Síria e a crise no Iraque, aterrorizando os regimes e os insurgentes na região, apontam para uma rápida evolução na direção do objetivo.

Não está claro de onde vem o financiamento do grupo, com suspeitas de doações de grandes quantias, inclusive de governos da região. Mas, apesar do apoio ainda não esclarecido, seus militantes deixaram evidente, nesta semana, sua séria capacidade de articulação.

Os sucessos também preocupam a comunidade internacional, que tem trocado sua opinião de que esses islamitas são "uma franquia da Al Qaeda" para a noção de que podem se tornar, em breve, uma ameaça mais séria à estabilidade da região.

Caso fortaleçam suas posições nas fronteiras norte e leste da Síria e oeste do Iraque, o Estado Islâmico - conhecido pela sigla Isil, ou EIIL em português- poderá na prática apagar essas linhas e expandir sua aplicação rigorosa da lei islâmica.

O território hoje sob influência dos islamitas inclui Deir Ezzor, na Síria, e as províncias iraquianas de Anbar e Nínive, facilitando a circulação de armas e militantes.

HISTÓRICO

O EIIL, que tem hoje milhares de militantes na região, foi formado a partir de milícias criadas pela invasão do Iraque. O seu principal líder, quando era conhecido como "Al Qaeda no Iraque", foi Abu Musab al-Zarqawi. Ele foi morto em 2006.

Envolta em informações conflitantes e incompletas, a liderança do EIIL é composta por diversos nomes. Hoje, o principal deles é Abu Bakr al-Baghdadi. Diversos de seus guerreiros são "jihadistas" estrangeiros, incluindo americanos e europeus. Não há um registro de brasileiros.
 
Descontente com os métodos do EIIL, Ayman al-Zawahiri, líder da Al Qaeda, deserdou a organização. Oficializando a distinção, ele afirmou que a presença da Al Qaeda é representada na Síria pelos islamitas da Jabhat al-Nusra, e não pelo EIIL.


Iraque compra armas russas

Ministro da defesa e comandante da Força Aérea iraquiana estiveram na capital russa para comprar armas de defesa antiaérea. Interesse de delegação recaiu sobre radares, sistemas de alerta e outros instrumentos de defesa.

O ministro da Defesa interino do Iraque, Saadoun al-Douleimi, e o comandante da Força Aérea iraquiana aterrisaram na capital russa para negociar uma possível compra de sistemas de defesa aérea.  (Foto: Reuters)

O ministro da Defesa interino do Iraque, Saadoun al-Douleimi, e o comandante da Força Aérea iraquiana aterrisaram na capital russa para negociar uma possível compra de sistemas de defesa aérea, declarou à Reuters Hakim al-Zamili, membro da comissão parlamentar de segurança e defesa do Iraque .

“Os servidores iraquianos aterrisaram na Rússia para discutir o fornecimento de radares, sistemas de alerta e outros meio de defesa civil”, disse al-Zamili.

Depois da saída das tropas americanas do Iraque em 2011, o governo do país começou a reconstruir os sistemas de defesa e força aérea.

O governo iraquiano já assinou contrato com os EUA para fornecimento de 35 caças de geração F-16. O primeiro avião americano deve ser entregue em 2014.

Bagdá declarou que o país precisará de muitos anos para reconstruir seu sistema de defesa aérea. De acordo com a Reuters, os sistemas de defesa aérea e radares terrestres de longo alcance serão instalados no norte e oeste do país.

Fonte: Gazeta Russa.

Aumento da Violência Poderá Erradicar o Cristianismo do Oriente Médio?

Atentados cometidos por seitas islâmicas contra igrejas cristãs
ocorrem também no Norte da África

Há novas advertências de que o cristianismo poderia ser eliminado do Iraque, Afeganistão e Egito por causa da perseguição severa e persistente contra os cristãos.

Segundo a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional, em 2003 havia entre 800 mil e 1,4 milhões de cristãos no Iraque. Hoje existem apenas cerca de 500.000 cristãos.

Leonard Leo, da Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional, diz que há um aumento considerável na quantidade de violência nas mãos de ambos, governos e indivíduos, que tem sido perpetrada contra os cristãos na região.

Sobre a possibilidade de que o cristianismo possa ser erradicado na região, Leo disse:

"Em primeiro lugar, o cristianismo sempre foi uma parte muito importante da formação da sociedade do Oriente Médio e do Norte da África, e para essas populações estarem agora diminuindo ou sumindo, [significa que] há um impacto muito sério na segurança, estabilidade e prosperidade dos países do Oriente Médio e do norte Africano e sub-saariano."

Fonte: Fox News.

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Iraque: Perseguição Islâmica Contra Cristãos

Iraque tem onda de violência contra cristãos


Iraque — Várias bombas atingiram casas onde vivem cristãos em Bagdá, no início de ontem, matando pelo menos 5 pessoas e ferindo outras 20, disseram funcionários do Iraque. Os ataques são uma mostra das ameaças enfrentadas pela minoria cristã, após um massacre em uma igreja na semana passada ter deixado 58 mortos, dos quais 56 eram cristãos. Militantes do Estado Islâmico do Iraque, um grupo extremista muçulmano que abriga a Al-Qaeda, reivindicaram os ataques e ameaçaram realizar mais atos violentos contra os cristãos do país. A polícia afirmou que as bombas explodiram perto de quatro casas que pertencem a cristãos, em distritos de maioria cristã da capital iraquiana.



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"Até quando Senhor, clamarei eu, e tu não escutarás? ou gritarei a ti: Violência! e não salvarás?"