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Conheça como agem e o que querem os grupos terroristas mais perigosos

Organizações internacionais estimam que os grupos façam mais de 200 vítimas por dia.
Cientista político analisa a intenção desses grupos.

São muitos nomes, e muitas organizações extremistas atuando em regiões diferentes. Conheça como agem e o que querem esses grupos bárbaros que deturpam a religião islâmica e matam sem piedade: Al-Qaeda, Al-Qaeda do Iêmen, Estado Islâmico, Talibã, Boko Haram. Nomes estranhos, com significados geralmente pretenciosos, que foram se tornando comuns e assustadores desde que o maior atentado da história, numa manhã de terça-feira em Nova York, inaugurou um novo milênio. Uma época até agora marcada pelo embate entre terroristas islâmicos e o chamado Ocidente.

Os grupos fazem, em média, 20 ataques por dia. E é impossível calcular o número de vítimas porque muitas desaparecem em lugares onde o terror é a lei. Mas organizações internacionais estimam que sejam mais de 200 por dia.

Na última quarta-feira, o líder da Al-Qaeda do Iêmen, Nasser Bin Ali Al-Ansi, divulgou um vídeo dizendo que os terroristas que mataram os cartunistas do jornal francês, Charlie Hebdo, eram militantes do grupo.

A Al-Qaeda do Iêmen começou a ficar conhecida 15 anos atrás, no ataque que matou 17 pessoas no destroyer norte-americano "USS Cole". Era na época um braço da Al-Qaeda comandada por Osama Bin Laden. Mas como afinal esse grupo se organiza?

O jornalista iraquiano Ghaith Abdul-Ahad foi até o deserto iemenita para investigar. Ele negociou por meses para entrar na cidade de Jaar, o reduto da Al-Qaeda do Iêmen. Militantes do grupo ficam nos morros, armados até os dentes, vigiando a estrada.

Na entrada da cidade vazia, os radicais fincaram as bandeiras deles. São os mais de mil homens da Al-Qaeda do Iêmen que mandam no local. As escolas foram fechadas e as marcas da guerra deles aparecem em todo lugar.

A Al-Qaeda do Iêmen deixou de ser filial de Bin Laden e virou referência para terroristas. Combatentes da Somália, da Arábia Saudita e do Afeganistão vão a Jaar em busca de uma base de operações. Em um cinema improvisado, em uma praça, não passa filme nenhum. A diversão do povo é ver vídeos de ataques terroristas.

Significado de Al-Qaeda

O jornalista Ghaith teve os olhos vendados ir até o chefe da Al-Qaeda do Iêmen, Jalal Al-Marqashi. Mas não pôde gravar o encontro.

Em Aden, principal porto do Iêmen, Ghaith foi testemunha do medo. No enterro de uma menina de 15 anos, terroristas atiram do alto de um morro. Dias antes um homem havia sido morto e crucificado. O corpo ficou exposto por três dias, para dar exemplo e causar pânico.

A Al-Qaeda do Iêmen quer que todo o mundo siga a lei islâmica e pretende eliminar ou converter os que não acreditam no Islã. É a dissidência mais ativa entre os grupos que se separaram da Al-Qaeda original depois da morte de Osama Bin Laden.

Al-Qaeda quer dizer "a base". Surgiu em 1988, na Arábia Saudita, e foi a primeira a internacionalizar o terror, criando uma rede com células espalhadas pelo mundo inteiro. Uma estrutura descentralizada que tem hoje cerca de 20 mil militantes.


Base de atuação do Talibã é Kandahar no Afeganistão

Quando a Al-Qaeda fez o maior atentado terrorista da história, em 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, recebeu apoio do Talibã, o grupo radical que chegou a ser governo no Afeganistão entre 1996 a 2001, até que foi derrubada durante a campanha militar americana para encontrar Osama Bin Laden.

Hoje, a base de atuação do Talibã é Kandahar, no Afeganistão. O grupo mantém forte influência no país e também no noroeste do Paquistão. Onde mantém campos de treinamento de terroristas. O Talibã combate o governo do Afeganistão para voltar ao poder. Mas é só uma fração do que já foi no passado.

Estado Islâmico é o grupo terrorista que mais assusta hoje

O grupo terrorista que mais assusta hoje é o Estado Islâmico. Nos últimos três anos e meio, os extremistas se aproveitaram do vazio de poder criado pela guerra civil da Síria e tomaram grandes áreas, inclusive campos de petróleo que ajudam a financiar o terrorismo.

Hoje, o Estado Islâmico domina mais de 30% da Síria e avança sobre o Iraque, onde domina, por exemplo, Mossul, a segunda maior cidade do país.

Quando entra em um novo território, os terroristas do Estado Islâmico matam muçulmanos de outras denominações, escravizam as mulheres, e tentam converter os cristãos. Quem não aceita, é executado. Eles querem criar um califado, um poder central para mandar em todos os povos muçulmanos. E em nome disso, cometem barbaridades. Atos de selvageria divulgados como troféu nos vídeos que eles espalham na internet.

Homens desarmados são caçados como se fossem bichos, em alta velocidade. Os militantes fazem fuzilamentos em série. Matam dezenas de pessoas de uma só vez, a sangue frio. E escolhem vítimas para fazer execuções que provoquem a ira dos governos do Ocidente.

O jornalista norte-americano James Foley foi o primeiro a ser decapitado diante das câmeras do Estado Islâmico. Mas já foram muitos. E agora um novo vídeo mostra um menino que parece não passar dos dez anos, aparentemente, matando dois homens. Supostamente, espiões russos.

O Estado Islâmico montou um aparato militar bem equipado e financiado. Tem 200 mil homens com armamentos modernos, inclusive quatro aviões caça. E consegue resistir até aos ataques aéreos dos Estados Unidos.

Boko Haram pratica barbárie para criar um califado e apavora o mundo

Na África, um outro grupo que pratica barbárie para criar um califado apavora o mundo. A Nigéria tem reservas enormes de petróleo e por causa disso é a maior economia do continente. Mas o norte, onde vive a maioria dos 80 milhões de muçulmanos do país, é pobre demais. E é nesse vazio que entra o terrível Boko Haram.

O nome do grupo já anuncia o seu propósito. Boko Haram quer dizer "educação ocidental é pecado". Eles querem acabar com a influência do Ocidente e pra isso atacam escolas, sequestram estudantes, matam professores e destroem os prédios.

As leis do Boko Haram às comunidades com extrema violência. Qualquer comportamento que seja considerado anti-islâmico pode ser punido com a morte, sem julgamento.

O líder Abubakar Shekau anuncia: “Perigo, perigo, perigo”, diz ele em um vídeo.

O Boko Haram se espalha também por Chade, Níger e Camarões. Esta semana, a Anistia Internacional divulgou imagens feitas por satélite mostrando uma área arrasada no nordeste da Nigéria. Ativistas dizem que 2 mil morreram no massacre.

E em um vídeo, aparece novamente o chefe Abubakar Shekau espalhando a filosofia terrorista. O Boko Haram quer tomar um pedaço do norte da Nigéria para fazer no local um novo país. Um califado, onde só a lei islâmica seja possível. Eles têm muito em comum com o Estado Islâmico. Invadem cidades, matam ou expulsam os opositores. Controlam, segundo estimativas, 20% da Nigéria.

Em abril de 2014, eles invadiram a cidade de Chibok e sequestraram 276 meninas em uma escola. O mundo acompanhou em choque. E desde, então, os terroristas do Boko Haram se tornaram mais e mais violentos. É impossível saber ao certo, mas estima-se que eles já tenham matado mais de 7 mil pessoas.

Esta semana, promoveram mais três ataques suicidas com bombas. Meninas de dez anos foram obrigadas a carregar os explosivos.

Maioria dos muçulmanos não apoia os extremistas

Existem mais de 1,6 bilhão de mulçumanos no mundo, e basta conversar com eles para ter certeza de que a maioria não apoia os extremistas. A religião que é muito forte na Ásia, na África e no Oriente Médio ensina que eles devem ser justos, devem respeitar as outras religiões e, principalmente, ser bons perante Alá, o deus para quem eles rezam por cinco vezes ao dia. Mas quando a violência é praticada em nome da religião, analistas não têm a menor dúvida, o que entra em jogo é o poder. O alto proclamado Estado Islâmico, os talibãs, as Al-Qaedas, o Boko Haram, o que eles pretendem é derrubar governos e construir impérios, o que alguns chamam de califados. O que certamente não tem nada a ver com o que os muçulmanos entendem ser a mensagem de Deus.

Cientista político explica que terroristas querem recuperar o poder

“O islamismo é uma religião que evoca paz, que evoca a preservação da vida. Que evoca o direito inalienável da liberdade de expressão. Então, nós de uma maneira definitiva não podemos utilizar o termo islâmico ou Islã, ou islamismo pra atos que ferem os princípios do islamismo”, diz Ali Zoghbi, vice-presidente da Federação das Associações Muculmanas do Brasil.

“A pretensão desses grupos extremistas é a reconstituição política desse califado e dessa hegemonia muçulmana sobre diversas terras, sonhando com o velho império muçulmano da Idade Média, que ia ali da Ásia central até a Espanha”, diz Márcio Scalercio, professor de Relações Internacionais.

Como explica o cientista político, os terroristas querem recuperar o poder que um dia os califas muçulmanos tiveram. E não é só uma volta aos tempos em que algumas religiões se confundiam com a tentativa de alguns povos de dominar o mundo. Os terroristas querem impor a lei da espada, querem um retrocesso ao que a humanidade tinha de mais bárbaro.

Grupo islâmico sequestra 200 estudantes nigerianas e pretende vendê-las!

Mulheres fazem protestos na cidade nigeriana de Lagos, pela falta de atitude do governo quanto aos seguidos sequestro de meninas no país

O líder do grupo islamita Boko Haram, Abubakar Shekau, reivindicou o sequestro de mais de 200 meninas há três semanas no nordeste da Nigéria, e disse querer vendê-las e casá-las, em um vídeo obtido nesta segunda-feira pela AFP. "Eu sequestrei suas meninas. Por Alá que as venderei no mercado", declarou o líder do grupo.

Mais de 270 estudantes foram sequestradas no dia 14 de abril em sua escola de Chibok (nordeste), no estado de Borno. Das 276 jovens raptadas, 53 conseguiram escapar e 223 seguem cativas. Informações da imprensa afirmam que algumas das 223 estudantes sequestradas já foram vendidas como esposas na fronteira com Chade e Camarões a preços irrisórios de 12 dólares.

"Eu disse que a educação ocidental deve parar. Vocês, meninas, devem deixar a escola e se casar" acrescentou Shekau. "Irmãos, devem cortar a cabeça dos infiéis. Irmãos, devem capturar escravos. (...) Irmãos, há escravos no Islã, não se deixem enganar", prosseguiu. "Vou me casar com uma menina de 12 anos, vou me casar com uma menina de nove anos", acrescentou Shekau.

Neste novo vídeo, o líder do Boko Haram aparece de uniforme militar e de pé diante de um veículo blindado e de duas pick-ups que transportam metralhadoras. Dois homens estão ao lado do líder do grupo nigeriano, com seus rostos cobertos. A imagem está tremida, mas é possível ver claramente o rosto do chefe islamita, que fala em hausa, árabe e inglês.

O grupo Boko Haram, cujo nome significa "A educação ocidental é pecaminosa" em hausa, reivindica a criação de um Estado islâmico no norte da Nigéria. Este grupo extremista deixou milhares de mortos desde o início do levante, em 2009, em ataques contra escolas, igrejas, mesquitas e símbolos do Estado e das forças de ordem.

Mas este sequestro em massa de adolescentes não tem precedentes desde a criação do grupo islamita, cujos ataques deixaram mais de 1.500 mortos durante o ano. O sequestro destas jovens e a incapacidade das autoridades nigerianas de resgatá-las provocou comoção no país e no exterior.

Manifestações de apoio foram realizadas na Nigéria e em outras cidades do mundo, como em Nova York, onde dezenas de nigerianos exigiram que as autoridades multipliquem seus esforços para libertar as adolescentes. O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, que comentou este caso pela primeira vez no domingo, pediu que seja feito todo o necessário para libertar as estudantes e solicitou ajuda aos Estados Unidos para resolver os graves problemas de segurança do país africano. O secretário americano de Estado, John Kerry, afirmou no sábado que os Estados Unidos farão "tudo o que for possível" para ajudar a Nigéria neste caso.

Até agora, a violência realizada pelo grupo islamita se concentrava no nordeste do país, seu reduto histórico. Mas os dois atentados realizados recentemente contra uma mesma estação de ônibus nos arredores de Abuja, com menos de três semanas de intervalo e que deixaram 90 mortos, ratifica a ameaça do Boko Haram em todo o país.

Com 170 milhões de habitantes, a Nigéria enfrenta uma violência estrutural, no norte muçulmano com o Boko Haram, no centro do país com confrontos entre diferentes comunidades, assim como no delta do rio Níger (sul), onde as comunidades locais exigem uma melhor divisão das receitas petrolíferas.

O vídeo do Boko Haram foi divulgado dias antes da abertura do Fórum Econômico para a África em Abuja, a capital federal. Milhares de policiais e militares serão mobilizados nas ruas de Abuja durante a cúpula, que será realizada entre quarta e sexta-feira.

Fonte: EM.

Links relacionados:

- Líder do Boko Haram promete vender cada uma das mais de 200 estudantes sequestradas
(De acordo com a imprensa local, algumas jovens já foram vendidas por 12 dólares.)
http://noticias.r7.com/internacional/lider-do-boko-haram-promete-vender-cada-uma-das-mais-de-200-estudantes-sequestradas-05052014

- Menina sequestrada na Nigéria diz que reféns sofrem até 15 estupros diários
http://noticias.r7.com/internacional/menina-sequestrada-na-nigeria-diz-que-refens-sofrem-ate-15-estupros-diarios-04052014

- EUA ajudarão nas buscas por centenas de nigerianas sequestradas
http://noticias.r7.com/internacional/eua-ajudarao-nas-buscas-por-centenas-de-nigerianas-sequestradas-03052014

- Ameaça islâmica na África vira preocupação global
http://noticias.r7.com/internacional/ameaca-islamica-na-africa-vira-preocupacao-global-16042014

- Em vídeo, homem se intitula Abubakar Shekau e diz ter ouvido pedido de Alá para comercializar as alunas, raptadas em abril
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2014-05-05/lider-do-boko-haram-promete-vender-jovens-raptadas-na-nigeria.html

Militantes do grupo Boko Haram matam 47 na Nigéria, diz polícia

Mortes aconteceram em um ataque no nordeste da país.
Terroristas queimaram parte do palácio tradicional de Borno.

Da Reuters

Homens armados do grupo islamita Boko Haram mataram nesta quarta-feira (19) 47 pessoas em um ataque na cidade de Bama, no nordeste da Nigéria, afirmou a polícia, em mais um dos vários ataques mortais dos insurgentes nesta semana.
 
O comissário da polícia estadual, Lawal Tanko, confirmou o número de mortos, acrescentando que os militantes também queimaram parte do palácio do governante tradicional de Borno.

Fonte: G1.

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Islâmicos matam 40 alunos em faculdade nigeriana

Ao menos quarenta estudantes foram mortos neste domingo (29/09/2013) por membros do grupo islamita Boko Haram, que atacaram o dormitório de uma faculdade do noroeste da Nigéria, segundo uma fonte médica.

O ataque deste domingo, o último de uma longa lista dos últimos quatro anos, aconteceu na Faculdade de Agricultura de Gubja (30 km de Damataru, capital do estado de Yobe).

"Recebemos 40 corpos que foram levados para o necrotério após o ataque", declarou um funcionário do hospital de Damaturu, que não quis se identificar.

Segundo o porta-voz militar do estado de Yobe, Lazarus Eli, terroristas do Boko Haram entraram na faculdade e dispararam contra os estudantes" que dormiam.

A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, condenou o que chamou de "horrível ataque terrorista".

O estado de Yobe tem sido palco de violentos ataques nos últimos meses contra instituições de ensino que não seguem os preceitos do Islã, todos imputados ao Boko Haram.

O pior ataque aconteceu em julho na cidade de Mamudo, onde islamitas lançaram explosivos e dispararam contra os estudantes, matando 41 pessoas.

O Boko Haram - cujo nome significa 'a educação ocidental é pecado' - reivindicou nos últimos quatro anos uma série de ataques contra escolas e universidades.

Em junho, os insurgentes mataram sete alunos e dois professores em Damataru.

Yobe é um dos três estados dos noroeste da Nigéria onde o Exército realiza uma ofensiva desde meados de maio contra o grupo de insurgentes.

Segundo o exército, os recentes ataques contra estabelecimentos escolares mostra o "desespero" do grupo islamita, que "só é capaz de atacar alvos fáceis".

O ministério da Defesa assegurou que a ofensiva de maio contra o Boko Haram havia "dizimado o grupo" e dispersado seus membros.

Contudo, o sucesso desta ofensiva militar é duvidoso.

Assim, insurgentes do Boko Haram, usando uniforme militar, mataram 142 pessoas em setembro na cidade de Benisheik, no estado de Borno.

O Boko Haram também ataca milícias de autodefesa, que apoiam o exército.

As autoridades decretaram estado de emergência no noroeste do país em 14 de maio.

As ligações telefônicas foram cortadas em grande parte da região, impedindo os civis alertarem as autoridades em caso de ataque.

Nesta região, os atentados contra igrejas, principalmente durante a missa de domingo, se tornaram frequentes.

O Boko Haram reivindica a criação de um Estado islâmico no norte da Nigéria, majoritariamente muçulmano, ao contrário do sul, majoritariamente cristão.

Os ataques do grupo extremista e a repressão das forças de segurança deixaram ao menos 3.600 mortos desde 2009, segundo a ONG Human Rights Watch.

Fonte: Portal Terra.

Terrorismo Islâmico Ataca Novamente na Nigéria

Dessa vez, ataque resultou em pelo menos 42 mortos, a maioria crianças.

Antes do amanhecer deste sábado (6/julho), terroristas islâmicos do grupo Boko Haram (cujo nome significa: "Educação Ocidental é Pecado") atacaram covardemente durante a madrugada um internato cheio de crianças no nordeste da Nigéria, matando dezenas de estudantes e um professor. Segundo alguns dos sobreviventes, alguns alunos foram queimados vivos!

Parentes gritaram em agonia enquanto tentavam identificar as vítimas carbonizadas ou atingidas por disparos. O agricultor Malam Abdullahi encontrou os corpos de dois de seus filhos, um menino de 10 anos atingido nas costas aparentemente quando tentava fugir correndo, e outro de 12 atingido no peito.

"É isso, estou tirando meus outros filhos da escola", disse enquanto chorava sobre os dois corpos.

Ele relatou ter três outras crianças pequenas em uma instituição escolar vizinha.

"Não é seguro", disse. "Os atiradores estão atacando as escolas, e não nenhuma proteção para os estudantes apesar de todos os soldados."


Sobreviventes no Hospital Geral Potiskum e seu necrotério disseram que os atiradores atacaram a Escola Secundária do Governo na vila de Mamudo, a 5 km da cidade de Potiskum às 3 horas locais (23 horas de sexta em Brasília).

Acredita-se que os atiradores sejam da seita Boko Haram , cujo nome significa "Educação ocidental é sacrilégio". De 2009 pra cá, esse grupo terrorista islâmico já causou cerca de 3.600 mortos na Nigeria.

Agora eles mataram 29 estudantes e o professor de inglês Mohammed Musa, que foi atingido por um disparo no peito, segundo o professor Ibrahim Abdu. 

"Dormíamos quando ouvimos disparos. Quando acordei, alguém apontava uma arma para mim", disse Musa Hassan, 15 anos.

Ele levantou os braços em defesa, e foi atingido por um disparo que arrancou quatro dedos de sua mão direita, a que usa para escrever. Hassan relatou que os atiradores tinham galões de combustível que usaram para incendiar o quarteirão administrativo da escola e um de seus abrigos.

"Eles queimaram as crianças vivas", disse, o horror arregalado em seus olhos.


Ele e as crianças no necrotério disseram que dezenas dos 1.200 estudantes da escola que fugiram para o mato ainda não foram vistos desde então. Alguns corpos estão tão carbonizados que não puderam ser identificados, então muitos parentes não sabem se os seus filhos sobreviveram ou morreram.

Militantes islâmicos do Boko Haram e de grupos dissidentes mataram mais de 1.600 civis em ataques suicidas e outros tipos de atentados desde 2010, de acordo com uma contagem da Associated Press. Várias escolas foram incendiadas no ano passado no nordeste da Nigéria.

O presidente Goodluck Jonathan declarou estado de emergência em 14 de maio , e enviou milhares de soldados para frear a insurgência, reconhecendo que os militantes assumiram o controle de algumas cidades e vilas.

O Exército alegou sucesso em retomar o controle da área dos Estados de Adamawa, Borno e Yobe. Entretanto, a área cobre 155 mil km (ou seja, um sexto do país). Soldados dizem ter matado ou prendido centenas de combatentes.

Mas a repressão, incluindo ataques com jatos e helicópteros de combate contra os acompamentos dos militantes, parece ter levado os extremistas para montanhas rochosas com cavernas, das quais eles surgem para atacar escolas e mercados.

Esses terroristas têm cada vez mais tido civis, incluindo funcionários de saúde em campanhas de vacinação, professores e oficiais do governo, como alvo.

Produtores agrícola foram afastados de suas terras por esses fanáticos e pelos bloqueios militares nas estradas, aumentando a perspectiva de escassez de alimentos, um problema a mais para um população já prejudicada pelo corte feito pelo Exército ao serviço de celulares e ao uso de telefones por satélite.

*Com AP

Fonte: Tribuna Hoje e outros.

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Terroristas islâmicos matam mais 10 cristãos na Nigéria

 Terrorista do grupo terrorista islâmico nigeriano "Boko Haram"

Os dez cristãos assassinados foram degolados por membros da seita Boko Haram. Grupo quer criar estado islâmico no norte e já matou mil pessoas desde 2010.


Terroristas islâmicos promoveram ataques durante a noite no nordeste da Nigéria, matando 10 cristãos com armas e facões e queimando suas casas, disseram testemunhas no último domingo (2/nov). Segundo a agência France Presse, as vítimas foram degoladas.

O ataque aconteceu em um vilarejo chamado Chibok, em uma parte remota do nordeste do Estado de Borno, no centro de um revolta islâmica liderada pela seita Boko Haram.

"Suspeitos de Boko Haram vieram à noite e queimaram as casas das pessoas antes de matar suas vítimas", disse Nuhu Clark, um ex-vereador da aldeia, que escapou do ataque. Ele disse que contou 10 corpos depois.

Um porta-voz da polícia confirmou o incidente, mas disse que o número de vítimas ainda não foi verificado.

Terroristas islâmicos já mataram centenas de pessoas desde o início de uma revolta contra o governo em 2009. Os alvos habituais são membros das forças de segurança, funcionários do governo ou cristãos, que Boko Haram considera como infiéis. A instabilidade gerada pelos conflitos também abriu caminho para organizações criminosas - as quais nada têm a ver com a seita - matem e roubem.

Em um outro incidente, terroristas incendiaram três igrejas no sábado, disse o comerciante Umar Abubakar, que testemunhou o ataque. Tais ataques contra cristãos parecem calculados para inflamar as tensões sectárias no país mais populoso da África, que é dividido entre muçulmanos e cristãos. A maioria deles vive lado a lado em paz, apesar de episódios de violência entre as comunidades que, por vezes, se intensificam.

Boko Haram, que quer criar um Estado islâmico no norte da Nigéria, foi responsabilizado por mais de 1 mil mortes desde que sua revolta se intensificou em 2010. Os Estados Unidos classificaram três membros seniores de Boko Haram como terroristas.

Fonte: G1, Reuters e outras.

Muçulmanos prometem "erradicar" cristianismo na Nigéria

Muçulmanos do grupo "Boko Haram"

Michael Carl

Informes vindos da Nigéria nos últimos dias mostram que o grupo cujo nome significa “A educação ocidental é maligna” ("Boko Haram") está lançando uma nova campanha de terror objetivando matar cristãos e judeus no norte da Nigéria.

O site de notícias nigeriano Bikya Masr informa que o grupo jihadista declarou guerra a todos os cristãos que vivem no norte da Nigéria. Jonathan Racho, do grupo de direitos humanos Preocupação Cristã Internacional, confirma os relatos e diz que a notícia é alarmante:

“Os informes indicam que membros da Boko Haram recentemente declararam uma guerra aos cristãos no norte da Nigéria."

"O grupo prometeu erradicar os cristãos de certas áreas da Nigéria."

"O representante do grupo diz que eles irão lançar vários ataques cujos alvos são os cristãos. Então, há um alarmante desenrolar dos fatos enquanto falamos”.

Estimativas indicam as baixas na campanha de Boko Haram em mais de 100 mortos desde o Natal. O serviço de imprensa do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários informa que, nas últimas 48 horas, mais de 100 crianças fugiram da Nigéria para o Chade a fim de escaparem dos violentos ataques de Boko Haram.

A ONG Human Rights Watch também informa que, desde o Natal, Boko Haram queimou cerca de quinze escolas. Racho confirma o número de vítimas:

“Boko Haram já matou centenas de pessoas. Desde o Natal, o grupo martirizou cerca de 100 cristãos no norte da Nigéria, mas eles acham que não atingiram suas metas para exterminar os cristãos. Eles estão preparados para derramar mais sangue”, afirmou Racho.


"Educação ocidental é pecado"

Racho acrescenta que a Corte Penal Internacional está irado com o desenvolvimento dos acontecimentos:

“Nós estamos muito indignados. Como pode um país como a Nigéria com todos os seus recursos, seus recursos de petróleo, segurança, militar e todos os recursos, como esse país falha em proteger seus inocentes desse tipo de ataques?"

"Boko Haram tem tido sucesso em atacar cristãos sem serem presos, e isso é revoltante! É inaceitável!"

"Nós estamos realmente preocupados com os contínuos ataques contra os cristãos no norte da Nigéria”.

Racho está pedindo que os cristãos nos Estados Unidos e em outros países façam alguma coisa:

“Exorto os cristãos ao redor do mudo a fazerem contato com seus governos e pedir-lhes que convençam a Nigéria a proteger seus cidadãos”, disse ele.

Traduzido por Eliseu P. L. J. do artigo de WND: Muslims announce plans to ‘eradicate’ Christianity



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Aumento da Violência Poderá Erradicar o Cristianismo do Oriente Médio?

Atentados cometidos por seitas islâmicas contra igrejas cristãs
ocorrem também no Norte da África

Há novas advertências de que o cristianismo poderia ser eliminado do Iraque, Afeganistão e Egito por causa da perseguição severa e persistente contra os cristãos.

Segundo a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional, em 2003 havia entre 800 mil e 1,4 milhões de cristãos no Iraque. Hoje existem apenas cerca de 500.000 cristãos.

Leonard Leo, da Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional, diz que há um aumento considerável na quantidade de violência nas mãos de ambos, governos e indivíduos, que tem sido perpetrada contra os cristãos na região.

Sobre a possibilidade de que o cristianismo possa ser erradicado na região, Leo disse:

"Em primeiro lugar, o cristianismo sempre foi uma parte muito importante da formação da sociedade do Oriente Médio e do Norte da África, e para essas populações estarem agora diminuindo ou sumindo, [significa que] há um impacto muito sério na segurança, estabilidade e prosperidade dos países do Oriente Médio e do norte Africano e sub-saariano."

Fonte: Fox News.

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