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Levy Fidelix é condenado a pagar R$ 1 milhão por declarações "homofóbicas"


O ex-candidato à presidência da República pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) Levy Fidelix foi condenado, na última sexta-feira, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, a pagar uma multa de R$ 1 milhão numa ação civil pública por danos morais movida pelo movimentos Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT). Em 28 de setembro de 2014, quando participava de um debate na TV, ao ser questionado sobre o motivo pelo qual muitos dos que defendem a família se recusam a reconhecer o direito de casais de pessoas do mesmo sexo ao casamento civil, ele respondeu que “dois iguais não fazem filho” e “aparelho excretor não reproduz”. A decisão é de primeira instância e cabe recurso.

Na ocasião, Fidelix comparou a homossexualidade à pedofilia, afirmando que o Papa Francisco vinha promovendo ações de combate ao abuso sexual infantil, afastando sacerdotes suspeitos da prática. O candidato teria afirmado ainda que o mais importante é que a população LGBT seja atendida no plano psicológico e afetivo, mas “bem longe da gente”. O Tribunal de Justiça de SP considerou que as declarações do então candidato à presidência haviam “ultrapassado os limites da liberdade de expressão, incidindo em discurso de ódio”.

A sentença destaca ainda que muitos homossexuais sofrem agressões por causa de sua orientação sexual - algumas chegando a resultar em morte: “isso reflete uma triste realidade brasileira de violência e discriminação a esse segmento, a qual deve ser objeto de intenso combate pelo Poder Público, em sua função primordial de tutela da dignidade humana”. E concluiu, então, que, por esses motivos, “agiu de forma irresponsável o candidato Levy Fidelix e, em consequência, o seu partido ao propagar discurso de teor discriminatório. Na qualidade de pessoa pública formadora de opinião, que obteve número relevante de votos no primeiro turno das eleições presidenciais de 2014, ao discursar em rede televisiva a todo o Brasil, tinha o dever ético e jurídico de atuar em consonância com os fundamentos da Constituição”.

Segundo a sentença, os R$ 1 milhão da multa serão revertidos para as ações de promoção de igualdade da população LGBT, conforme definição do Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT.

Polêmica

As declarações de Levy Fidelix durante o debate causaram fortes reações e repercussão internacional. “Aparelho excretor não reproduz (…) Como é que pode um pai de família, um avô ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar, fez muito bem, do Vaticano, um pedófilo. Está certo! Nós tratamos a vida toda com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar realmente um bom caminho familiar”, afirmou à época.

No Twitter, a hashtag #LevyVoceENojento chegou ao topo dos Trending Topics no Brasil. O britânico “The Guardian” também criticou as declarações do então candidato. Fidelix só ganhou apoio de políticos assumidamente conservadores e também alvos de polêmicas, como o deputado federal Jair Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia.
Fonte: Jornal Extra.
 
Ps: Já que a sentença foi no 1º grau, ainda cabe recurso.
 

Crime de homofobia: o Estado sou eu


Por Ivaldo Lemos Júnior, Promotor de Justiça

Em direito penal, existem crimes cuja ação é movida pelo Ministério Público, ou seja, pelo promotor de Justiça, e outros, pela própria vítima, por seu advogado. Há ainda a ação pública condicionada, que é feita pelo promotor, após provocação explícita da vítima. Nesse último caso, não há obrigação de se mover o processo só porque a vítima assim o deseja. É possível que o promotor entenda que não houve crime e então o caso é arquivado.

O crime de homofobia, ou de "preconceito contra orientação sexual", está para ser aprovado pelo Congresso Nacional, e o será, se não agora, daqui a um ano, ou dois, ou dez. Há clima suficiente para isso; seus defensores são militantes articulados e seus opositores são desorganizados e tidos como reacionários. Pois a homofobia será um crime único, cuja ação será de iniciativa pública, mas o seu conteúdo, privado. O promotor não precisará fazer nenhum esforço diante de casos concretos para saber se há indícios bastantes do ato delituoso, o que muitas vezes é uma decisão bem difícil; bastará que os grupos homossexuais lhe digam que o crime está caracterizado, e dessa conclusão não se ousará divergir. Quem ditará a política criminal não será o Estado e suas instituições, mas os movimentos gays, que representarei aqui na figura do Professor Luiz Mott, decano no assunto e mentor e principal articulador do Projeto 122/2006, que trata da Lei Anti-Homofobia.

Por exemplo, o Prof. Mott diz: "eu fui casado cinco anos, tenho duas filhas e sou bichona". Se você usar esse mesmo linguajar, e afirmar que ele próprio ou qualquer outro gay é "bichona", "bicha" ou "bichinha", você provavelmente será processado e condenado por crime de homofobia. Não é mais o criminoso quem comete o crime. É a vítima que o comete por ele, e o define. O dolo, que sempre se exigiu como algo presente na conduta do agente criminoso, agora não está mais aí. O dolo passa a prerrogativa da vítima, e é na cabeça desta que pode ser localizado. Mas, bem entendido, só da vítima gay. O Prof. Mott pode perfeitamente escrever um artigo, como de fato o fez, defendendo a tese de que N. S. Jesus Cristo era sodomita - por mais absurdo que isso seja, e a despeito da ofensa que isso possa causar a numerosos cristãos, o que é irrelevante -, e isso deve ser visto como liberdade de expressão. Mas o sujeito que expressar a mínima repulsa ao erotismo das paradas gay, fizer uma piada qualquer ou manifestar desagrado à educação apologética ao homossexualismo que seus filhos forem obrigados a receber na escola, ou se contenta com tudo isso, calado, ou corre o enorme risco de ser processado e punido.

O que existirá não é propriamente uma delinqüência homofóbica, mas uma espécie de talão de cheques em branco para os homófilos, que estarão acima da lei; aliás, legislarão em situações concretas, ou até encarnarão a lei, de cujo comando deterão o monopólio. A única luz no fim do túnel será o conflito entre os próprios grupos gays, oportunidade em que o réu poderá ser absolvido, mas por dúvida quanto ao crime, não por inocência comprovada.

Para ser um pouco mais sincero, a homofilia está estreitamente relacionada com promiscuidade e pedofilia, e a minha fonte é o Prof. Mott ele mesmo, que confessa, orgulhoso, que "nos últimos 36 anos de prática homoerótica, calculei que devo ter transado mais ou menos com uns 500 homens diferentes", o que dá uma média de quase um parceiro diferente por mês. E mais: "no fundo, todos nós, gays (e não gays) alimentamos em nossa imaginação um tipo ideal do homem que gostaríamos de amar e ter do lado. (...) No meu caso, para dizer a verdade, se pudesse escolher livremente, o que eu queria mesmo não era um "homem" e sim um meninão.

Um "efebo" do tipo daqueles que os nobres da Grécia antiga diziam que era a coisa mais fofa e gostosa para se amar e foder. Se nossas leis permitissem, e se os santos e santas me ajudassem, adoraria encontrar um moleque maior de idade, mas aparentando 15-16 anos, já com os pentelhos do saco aparecendo, a pica taludinha, não me importava a cor".

Portanto, cidadão brasileiro, se você não for muito entusiasta desse tipo de posição moral, aproveite para se indignar agora, pois amanhã o que te aguarda é o silêncio forçado ou o processo penal. Não duvide: as instâncias oficiais estão te esperando com banda de música. 

Jornal de Brasília

Dilma dá uma rasteira em seu eleitorado evangélico após resultado da eleição


Após ser reeleita, a presidente Dilma Roussef resolveu tocar em um ponto que era esperado por líderes dos movimentos LBGTs: a criminalização da homofobia. O assunto repercutiu na sociedade nos últimos dias, tanto pela confusão com o plano de governo de Marina Silva, que anunciou em um primeiro momento que iria tornar a homofobia crime e depois voltou atrás em seu discurso, na primeira campanha, quanto pelos crimes que envolvem homofobia repercutirem na mídia.

Ontem (28/out), Dilma tocou no assunto, pela primeira vez após eleita. Ela concedeu entrevista para o SBT e afirmou que dará atenção para a criminalização da homofobia no seu mandato.

"Darei INTEGRAL APOIO a CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA. Acho que essa é uma MEDIDA CIVILIZATÓRIA", declarou.

A presidente reeleita citou outros tipo de violência.

"O Brasil tem que ser contra a violência que vitima a mulher, a violência que de forma aberta ou escondida fere os negros, que são a maioria da população. E contra a homofobia, porque isso é de fato uma BARBÁRIE", pontuou.

Extraído e adaptado de: Diário da Manhã.


"Conhecendo bem que Deus é justo, eles não compreenderam que os autores de semelhantes ações são dignos de morte; e não somente seus autores, mas também aqueles que a aprovam."
(Romanos 1:32 - Bíblia de Jerusalém)

Sinais dos Tempos: Homofobia no Código Penal


A comissão de juristas do Senado que discute a elaboração do novo Código Penal aprovou nesta sexta-feira a proposta que criminaliza o “preconceito”contra gays, transexuais e transgêneros. A proposta ainda precisa ser votada pelo Congresso. Com a mudança, a “homofobia” — que inclui a oposição ou contrariedade a qualquer das inumeráveis exigências dos supremacistas gays — fica igualada ao crime de racismo, que é imprescritível e inafiançável.
Isso significa que, se essa radical mudança no Código Penal virar lei, quem for acusado de preconceito contra a ideologia homossexual pode ser processado a qualquer tempo e preso como um criminoso, não podendo pagar fiança e ser solto.

O pacote anti-“homofobia” também inclui a criminalização da “discriminação” em meios de comunicação e na internet. O homossexual que se sentir ofendido com uma mensagem na televisão, rádio ou internet poderá tomar providências, pois de acordo com o novo Código Penal o “preconceito” ao homossexual será conduta considerada imprescritível (o discriminado pode processar a qualquer momento), inafiançável e não passível de perdão judicial ou indulto.

A pena prevista para o crime de preconceito ao homossexual vai de dois a cinco anos de prisão.

Alguns comportamentos serão considerados crimes, como impedir o acesso de homossexual a uma vaga em empresa privada ou instituição de ensino. Se um homem que pratica o homossexualismo se candidatar a um emprego numa escola ou editora cristã e for recusado, ele pode fazer um boletim de ocorrência imediatamente. A mudança no Código Penal também criminaliza o ato de demitir ou exonerar um homem baseado na prática homossexual dele.

Se esse novo Código Penal for aprovado de forma definitiva pelo Congresso Nacional, o PT e Marta Suplicy não precisarão mais do PLC 122. E nós não precisaremos mais de bancada evangélica ou católica, pois se não conseguem deter o monstro agora que está enjaulado, o que farão depois que o monstro estiver solto?


Enquanto isso, aqui no Brasil...

A OAB pretende apresentar amanhã de manhã, na sede da federal em Brasília, um projeto de lei com o objetivo de criar um...


Com esse projeto, em seus mais de 100 artigos, a Comissão da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil pretende dar direitos e privilégios para os homossexuais, utilizando-se de políticas públicas para esse fim (ou seja, já não chega o desperdício de dinheiro público patrocinando inúmeras passeatas de "orgulho gay" pelo Brasil afora, ainda vão querer obrigar o governo a gastar mais dinheiro ainda para proteger, defender e estimular o homossexualismo).

Além de legalizar o casamento gay, o projeto irá permitir a adoção por parte de homossexuais, e até mesmo incluir uma tal de "licença-natalidade" que pode chegar a 6 meses (!), fora outros privilégios, como por exemplo: direito a banheiros especiais, celas especiais nos presídios, e também uma punição severa a qualquer um que seja acusado de discriminação contra homossexuais no ambiente de trabalho.

Então, assim como aquele odioso projeto do PLC 122 (também conhecido como "lei da mordaça gay"), esse novo projeto também capricha na punição aos que forem contrários ao homossexualismo. Com a aprovação desse estatuto, qualquer um que ousar emitir uma opinião contrária ao comportamento homossexual, além de ser acusado de homofobia, acabará sendo processado, multado e preso, acabando-se então com a liberdade de expressão dos cristãos no Brasil.


Fonte: Folha e MidiaMaxNews, entre outras.


Notícia relacionada:
- Justiça manda retirar outdoor evangélico criticado por gays em SP


* A simpática e talvez até bem intencionada presidente da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil, advogada gaúcha e ex-desembargadora especialista em Direito Homoafetivo, Maria Berenice Dias, deu recentemente uma entrevista no Programa do Jô onde conta várias coisas como, por exemplo, que foi ela quem criou o termo "Direito Homoafetivo", e também que ela já teve vários maridos ("cinco, por enquanto..." - que nem aquela pecadora samaritana, citada no Evangelho de João...).
;-)



"Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha."
(Jesus, segundo Mt 12:30 e Lc 11:23)

Criminoso Procurado




Após criticar evangélicos, Globo decide cortar cenas gays de novela


No capítulo desta última segunda-feira, 18/julho, na novela “Insensato Coração”, o personagem gay “Chicão” (vivido pelo ator Wendell Bendelack) disse ser discriminado pelos seus pais por influência de um pastor.

“A minha mãe só fala comigo para me dar sermão; o meu pai nunca passou de ‘bom dia’ e cascudo. Os dois vão na conversa do pastor da igreja deles e me tratam como se eu fosse o ‘fim do mundo’”.

Esta foi a frase dita quando ele pedia desculpas a sua patroa, Sueli (interpretada por Louise Cardoso), que na trama descobre que tem um filho gay.

Durante vários dias seguidos, a emissora global exibiu cenas de alguns personagens da novela se confrontando verbalmente sobre o tema “homossexualismo”. Nas cenas, enquanto uns não aceitavam, outros diziam que a não aceitação seria “homofobia” e que já existia no Congresso uma lei que iria tornar a homofobia, crime, punível com prisão.

O exagero destas cenas e a perda de 8% do ibope este ano, talvez tenham alguma relação, e possam ter sido decisivos para que a emissora resolvesse “jogar um balde de gelo nos gays” da novela, como afirma a colunista da Folha de São Paulo, Keila Jimenez.

A Folha de São Paulo apurou que os autores da novela, Gilberto Braga e Ricardo Linhares, foram chamados na semana passada para uma conversa com o diretor-geral de entretenimento da emissora, Manoel Martins. Na pauta: a determinação da Globo para que a história dos homossexuais Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) fosse completamente esfriada no folhetim.

As novas cenas de Hugo e Eduardo, assim como as cenas de conversa sobre o assunto entre Eduardo e sua mãe, vivida por Louise Cardoso, serão inutilizadas.

Aos autores e atores a Globo pediu silêncio. Nada de instigar o beijo gay nem a ira de entidades que possam encarar a iniciativa como preconceito. A ordem é esfriar o assunto sem polemizar.

Além do corte das cenas, os autores foram instruídos a não carregarem bandeira política, a pararem de fazer apologia pela criação de uma lei que puna a homofobia. Já as cenas engraçadas do personagem Roni (Leonardo Miggiorin) estão liberadas.

Procurada, a Globo, via assessoria, diz que a televisão é um veículo de massa que precisa contemplar todos os seus públicos e faz parte do papel da direção zelar para que isso aconteça.


Fonte: FolhaGospel, G1 e Folha de São Paulo.


http://www.guiame.com.br/v4/137369-1692-Ap-s-criticar-evang-licos-Globo-decide-cortar-cenas-gays-de-novela.html

Deputado Gay Criminaliza Palavras de Jesus

O deputado e ex-BBB, Jean Wyllys, do Partido Socialista, entrou com um requerimento à Presidência da Câmara dos Deputados solicitando investigação de um panfleto contra o “kit gay,” que alega estimular a violência contra gays.

Para o deputado federal o panfleto seria criminoso e homofóbico, pois contém discurso religioso e estimula a violência contra homossexuais “para convencer os leitores de que a homossexualidade é pecado e deve ser punida com violência”, disse.

Na opinião de Jean Wyllys o autor do panfleto está incitando violência contra gays ao citar as seguintes palavras de Jesus:

“Mas todo o que fizer cair no pecado a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que uma pedra de moinho lhe fosse posta ao pescoço e o lançassem ao mar!”
(Marcos 9:42)

Para pastores evangélicos, a atitude do parlamentar é apenas uma pequena mostra do que ocorrerá caso o PLC 122/2006 (apelidado de lei da mordaça gay) e outras leis similares sejam aprovados.

O parlamentar recentemente pronunciou em sua página no twitter críticas e palavras ofensivas contra os evangélicos, tachando de “preconceituosos, homofóbicos, violentos” os militantes da causa cristã no parlamento.

Jean Wyllys não poupou nem mesmo o apresentador Jô Soares, durante entrevista com Maria Berenice, ex-desembargadora e advogada especialista em Direitos Homoafetivos, que foi ao ar na madrugada de segunda-feira (13). O apresentador defendeu sua posição quanto ao direito homossexual e foi taxativo ao afirmar que “é absolutamente contra qualquer ato de violência ao homossexual, mas que não se pode em uma lei criminalizar o pensamento, a opinião”.

Para Jean, "Jô Soares acabou prestando um desserviço com suas intervenções equivocadas nas boas falas de Maria Berenice. Mostrou-se um conservador!". Revoltado, ele ainda afirmou: "O comentário final dele (Jô) sobre a homofobia foi tão equivocado e eivado de preconceito que não me pareceu ter vindo de um ilustrado".

O militante da causa LGBT prometeu que caso as leis de defesa do direito do homossexual não sejam aprovadas ele poderá acionar as cortes internacionais, baseando-se em tratados de direitos humanos dos quais o Brasil é signatário, como resposta à suposta "perseguição" sofrida pelos homossexuais por parte de fundamentalistas religiosos no país.

Para o Pastor e Deputado Silas Malafaia, organizador do manifesto pacífico contra o PLC 122, os grupos homossexuais não publicam os textos do Projeto de Lei “por saberem que o que tramita no congresso nacional é uma lei que criminaliza a pregação da Palavra”. Silas Malafaia, taxativamente chama de “lixo o projeto de lei” e acusa a imprensa de acobertar a proposta do PLC 122.




Artigos relacionados:

- Deputado Jean Wyllys ameaça denunciar o Brasil por perseguição religiosa aos homossexuais
http://www.overbo.com.br/deputado-jean-wyllys-ameaca-denunciar-o-brasil-por-perseguicao-religiosa-aos-homossexuais/

- Deputado Jean Wyllys declara guerra aos cristãos e promove censura na internet
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/03/488675.shtml

- Jean Wyllys: “Fundamentalistas foram derrotados”, diz deputado sobre união homossexual
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/05/06/jean-wyllys-fundamentalistas-foram-derrotados-diz-deputado-sobre-uniao-homossexual/

"Kit Gay" nas Escolas

Os 71 integrantes da Bancada Evangélica se articulam para fazer barulho no Congresso e barrar no Legislativo e no Executivo propostas polêmicas para a comunidade religiosa. O mote da primeira mobilização da frente no governo Dilma Rousseff nasceu da proposta de distribuição de um kit de cartilhas e DVDs contendo informações sobre o universo homossexual juvenil. O material deve ser levado a 6 mil escolas da rede pública parceiras do programa Mais Educação. A iniciativa partiu da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação (MEC).

O objetivo do kit é combater o comportamento homofóbico nas escolas e reduzir a incidência de bullyng (perseguição) entre jovens que manifestam interesse afetivo por pessoas do mesmo sexo.

A discussão do tema no Congresso é polêmica. Uma reportagem publicada pelo Correio Braziliense/Diario em novembro mostrou como as discussões são acaloradas. Na ocasião, a apresentação de um vídeo na Comissão de Legislação Participativa da Câmaraem que um travesti de aproximadamente 15 anos se apresenta como Bianca gerou desavenças entre os parlamentares que discutiam o kit de combate à homofobia.

Depois de usar o plenário da Câmara para protestar contra a iniciativa, parlamentares da bancada evangélica mobilizaram cidadãos de todo o país em um abaixo-assinado contra a distribuição do material. Representantes da bancada também pressionam o MEC, questionando a condução da política de diversidade. ´Há um sentimento muito negativo, não só na bancada evangélica, mas nas famílias. Crianças nessa fase de formação não têm estrutura para observar coisas dessa natureza.

Temos nos articulado para barrar esse kit. Nós vamos tentar com o ministro (da Educação) evitar a distribuição do material`, diz o deputado Jefferson Campos (PSB-SP).

Se a pasta não ceder, os parlamentares já planejam recorrer à presidente Dilma Rousseff. ´Apesar de sabermos que é missão do MEC, nós, que somos da base do governo, podemos recorrer à Presidência. Dilma recebeu dos evangélicosum apoio muito grande no segundo turno. Acreditamos que esse apoio foi fundamental para sua vitória`, lembra o deputado. A bancada evangélica avalia que o material didático de combate à homofobia poderia funcionar como um ´incentivo` à diversidade sexual dos alunos. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também integra a frente religiosa, afirma que a reação à política não se caracteriza como homofobia. ´Sou a favor do combate à homofobia. Só não se pode transformar certas situações em apologia.`

Em um dos vídeos do kit, o estudante José Ricardo vai a escola com roupas e cabelo femininos. Ele é apresentado como jovem travesti conhecido como Bianca e os professores o chamam pelo nome feminino. A escolha do banheiro masculino é um dilema na vida do rapaz. Além do filme Encontrando Bianca, o kit aborda o universo homossexual de duas estudantes. O secretário da Secad, André Lázaro, afirmou que o grupo de trabalho da produção do kit teve dificuldade para cortar cenas em que duas garotas simulavam namoro. ´Discutimos três meses um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Cortamos o beijo`, disse o secretário. O material foi produzido com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação em parceria com a ONG Comunicação em Sexualidade.


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"Para ele seria melhor que fosse jogado no mar com uma grande pedra de moinho amarrada no pescoço do que fazer com que um destes pequeninos peque." (Lucas 17:2 - LH)

Entrevista com Maria do Rosário


Futura titular de Direitos Humanos, Maria do Rosário diz que primeira
medida no comando da pasta será intensificar combate à homofobia.


Uma das primeiras mulheres confirmadas para o governo de Dilma Rousseff, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), 44, defenderá na Secretaria de Direitos Humanos temas polêmicos, como a adoção por casais homossexuais.

O assunto é um dos pontos da terceira versão do Plano Nacional de Direitos Humanos. Essa posição a coloca em choque com a bancada evangélica do Congresso.

"A orientação sexual das pessoas não determina se elas serão bons pais ou mães", diz a futura ministra.

Formada em Pedagogia e com mestrado em educação e violência infantil, ela criticou a forma como o aborto e a união civil entre homossexuais foram tratados nas eleições deste ano.



FOLHA DE SÃO PAULO - A sra. concorda com o texto final do Plano Nacional de Direitos Humanos?

Maria do Rosário - Vou assumir uma pasta que já tem um programa. Portanto, nós vamos cumpri-lo plenamente como ele está, com as mudanças feitas pelo presidente Lula. Os temas que os movimentos sociais avaliarem que ficaram insuficientemente tratados serão mantidos em debate aberto, franco e tranquilo. O plano é uma referência e nós vamos trabalhar com ele sem medo.


FOLHA - No ano passado, o Executivo enviou ao Congresso o projeto de lei que cria a Comissão da Verdade. Qual deve ser o papel desse grupo?

Rosário
- Vários países do mundo, de forma madura, instituíram comissões da verdade e da memória e conseguiram enfrentar suas questões mais sentidas, os dramas sociais mais perversos da sua história, fazendo um processo de reconciliação nacional.
O que há é a necessidade dos cidadãos brasileiros de terem um encontro com esse período [da ditadura militar].


FOLHA - A sra. defende pontos controversos do programa, como a concessão de benefícios previdenciários a prostitutas e a defesa da adoção por casais gays?

Rosário
- A secretaria irá cumprir o plano. Quando a gente trata, por exemplo, da possibilidade de as famílias homoafetivas fazerem a adoção, nós estamos trabalhando com algo que é muito importante para as crianças em abrigos.
O Brasil deve assegurar o direito à família a essas crianças. A orientação sexual das pessoas não determina se elas serão bons pais ou mães. A superação desse preconceito é importantíssimo.


FOLHA - Diante dos recentes ataques a homossexuais em São Paulo, a secretaria irá elaborar políticas para a comunidade gay?

Rosário
- A secretaria vai intensificar o seu trabalho em relação ao combate à homofobia. Quero tratar dessa questão com a emergência que ela exige. Nós estamos diante de crimes motivados pelo ódio à condição humana dos homossexuais. Quero trabalhar com Estados e municípios para compor uma rede que consiga enfrentar essa violência com mecanismos concretos de responsabilização. Será uma das minhas primeiras medidas.


FOLHA - Isso inclui aprovar o projeto que criminaliza a homofobia?

Rosário
- Quem tem urgência não espera a lei ser votada no Congresso. Muitas vezes as legislações demoram nessa área de direitos humanos mais do que deveriam. Não vou começar pela lei, mas pela mobilização nacional.


FOLHA - Como a sra. avalia a forma como foram tratados o aborto e a união civil homossexual durante as eleições?

Rosário
- A motivação pela qual eles entraram no debate, especialmente pelos setores de oposição, foi alimentar o preconceito da sociedade brasileira e tentar com isso estabelecer dividendos eleitorais a partir dos setores conservadores. Não acho que essa é uma boa estratégia. O momento eleitoral foi um momento triste diante disso.


FOLHA - A sra. defende a descriminalização do aborto?

Rosário
- Não pretendo, ao iniciar os trabalhos da secretaria, oferecer posições que sejam mais pessoais do que aquelas de trabalho. Vou seguir plenamente o que o plano de direitos humanos estabeleceu e o que a presidente assumiu durante a campanha. Defendo o tema como uma questão de saúde pública.

Fonte: Folha de São Paulo / Gospel Channel



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