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Igrejas na Alemanha vendem templos por falta de fiéis

Policiais bloqueiam entrada de igreja evangélica em Hamburgo,
cuja venda para muçulmanos gerou protestos 
 
por Leiliane Roberta Lopes

Pela falta de membros, igrejas na Alemanha estão colocando seus templos à venda. Há prédios que custam entre 20 mil Euros (R$ 51 mil) e 135 mil Euros (R$ 350 mil), revelando o resultado da secularização na Europa, já que em outros países as capelas também estão sendo vendidas.

A crise afeta não só igrejas católicas como também protestantes, tanto que evangélicos criaram um site para divulgar mais de 170 templos e 140 terrenos que precisam ser vendidos.

O jornal espanhol “El País” mostra que entre 1990 e 2010 pelo menos 340 templos evangélicos foram fechados na Alemanha. Na Igreja Católica a crise é ainda maior: 400 templos fechados apenas em 2011 segundo dados da Conferência Episcopal daquele país.

São 10% a menos de evangélicos na Alemanha e 17% a menos de católicos, segundo índices recentes com dados da religião.

Se para os líderes religiosos a venda desses templos é a solução, para a população se torna um problema, como aconteceu em Hamburgo, onde um templo evangélico foi vendido e se tornou uma mesquita.

Por conta disso, cristãos e muçulmanos começaram a se enfrentar na cidade e um protesto organizado por 300 neonazistas foi organizado para reprimir os seguidores do islã. A confusão religiosa precisou da intervenção da polícia local para não tomar proporções maiores.

Pastor evangélico pode ser condenado à morte no Irã

O pastor evangélico Yusef Nadarjani, acusado de "apostasia" (ou seja, "abandono do culto religioso") por ter deixado o islamismo há 15 anos, se negou pela terceira vez nesta quarta-feira a aceitar o Islã perante uma audiência na cidade de Rasht, capital da província de Gilan, no Irã.

Com a recusa, o pastor de 34 anos poderá ser condenado à morte de acordo com a legislação religiosa do Irã.

"Perguntaram pela terceira e última vez se ele está arrependido de ter abandonado o Islã e ele respondeu que não, pois, antes de se converter ao cristianismo, não tinha fé", disse o advogado de defesa, Mohamad Ali Dadjah, que acrescentou estar convencido de que seu cliente será absolvido.

Dadjah ressaltou que, durante a audiência, fez alusão aos tratados internacionais dos quais o Irã é signatário e, portanto, obrigado a respeitar e aplicar a liberdade religiosa.

O advogado também citou aos juízes estudiosos do islamismo que afirmam que abandonar a religião muçulmana não é motivo para ser aplicada a pena de morte, ainda que a lei iraniana a contemple.

Para Dadjah, os tribunais iranianos "não estão em posição de executar" a pena de morte nesse caso, como prevê a Sharia (lei islâmica). De acordo com essa lei, cabe a pena de morte aos muçulmanos que tiverem abandonado a fé islâmica e não tenham se arrependido, após serem questionados por três vezes sobre o arrependimento.

Na terça-feira (27), Dadjah disse que, caso o pastor seja condenado, ele vai recorrer novamente ao Tribunal Supremo do Irã. Em 5 de julho, o Tribunal Supremo anulou a pena de morte e devolveu o caso à Audiência Provincial de Gilan.

Se a pena for confirmada e o Tribunal Supremo não aceitar o recurso, Nadarjani ficará à disposição do departamento que se encarrega das condenações no sistema judiciários iraniano.

Nadarjani, que segundo a lei iraniana é originalmente muçulmano por ser filho de muçulmanos, se converteu ao cristianismo aos 19 anos e atualmente é pastor de um grupo evangélico. Ele foi detido em outubro de 2009 e processado por ter abandonado o islamismo.


Fonte: Folha.com.

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Observações

1. Jesus já avisava: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20).

2. O recado que os fariseus receberam de Jesus há cerca de 2.000 anos atrás também vale para os muçulmanos de hoje em dia: "Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes." (conf. Mt 12:7).

3. Paulo já anunciava, em sua segunda carta a Timóteo, que os últimos tempos seriam muito trabalhosos devido à crueldade de pessoas implacáveis, sem afeto natural, sem amor para com os bons, "tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela" (conf. II Tm 3:5).



“Todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas quem me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.”
(Palavras de Jesus Cristo, segundo Lc 12:8-9)

Igrejas Holandesas viram Livrarias e Cafeterias

Livraria Selexyz, em Maastricht


Café Olivier, em Utrecht

As igrejas e templos da Holanda estão cada vez mais vazios e as ordens religiosas não têm recursos para mantê-los. Por isso esses edifícios estão sendo utilizados por livrarias, cafés, salão de cabeleireiro, pistas de dança, restaurantes, casas de show e por aí vai.

De acordo com pesquisa de 2007, a mais recente, os ateus compõem 44% da população holandesa; os católicos, 28%; os protestantes, 19%; os muçulmanos, 5%, e os fiéis das demais religiões, 4%.

A maioria da população ainda acredita em alguma crença, mas, como ocorre na maioria dos países, nem todos são assíduos frequentadores de celebrações e cultos religiosos.

Algumas adaptações de igrejas têm sido elogiadas, como a de Maastricht, onde hoje funciona a livraria Selexyz (primeira foto acima). A arquitetura realmente impressiona.

O Café Olivier (a segunda foto), em Utrecht, também ficou bonito e agradável. Ao fundo, em um mezanino, se destaca o órgão da antiga igreja – um belo enfeite.

Uma igreja do século 19 de Amsterdã virou o “templo do pop”, o Paradiso, onde se apresentam badaladas bandas de rock e cantores nacionais e internacionais, entre os quais alguns brasileiros, como o Seu Jorge.

Até agora, ao que consta, não apareceu em nenhum desses locais alguém para expulsar os vendilhões do templo.

Com informação do blog Amsterdã, meca da Contracultura, de Mariângela Guimarães.

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"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a APOSTASIA, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição" (II Tessalonicenses 2 : 3)