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Líbia Adotará Lei Islâmica


O líder do Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia, Mustafa Abdel Jalil, disse ontem (23/10/2011) que a sharia (lei islâmica) deve ser a base para o novo governo da Líbia.

"Qualquer lei que contradiga a sharia islâmica é nula e vazia, legalmente falando", disse Jalil, durante a cerimônia em que o governo interino declarou oficialmente a libertação do país.

A cerimônia foi realizada em Benghazi, berço da revolta contra o regime do ex-líder Muammar Khadafi, diante de milhares de pessoas. Khadafi foi morto na quinta-feira passada, depois de ser capturado pelas forças do CNT, apoiadas pela Organização Internacional do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em sua cidade natal, Sirte. O governo interino sofre pressão para dar início a uma investigação sobre o momento da morte do ex-líder líbio.

Durante a cerimônia, o vice-diretor do CNT, Abdel Hafiz Ghoga anunciou que a Líbia havia sido libertada, dizendo: "Levante sua cabeça. Você é um líbio livre".Em seguida, milhares de vozes repetiram a frase "Você é um líbio livre" em uníssono.

Abdel Jalil, ajoelhou-se para agradecer a Deus pela vitória diante da multidão e pediu por perdão, reconciliação e unidade no país. "Hoje nós somos uma só carne nacional. Nos tornamos irmãos unidos como não éramos no passado", disse. Ele agradeceu a todos os que fizeram parte da revolução, incluindo os jornalistas que a apoiaram, e desejou sorte aos manifestantes anti-governo na Síria e no Iêmen.

Ele disse ainda que rejeitaria quaisquer leis que vão contra os princípios da lei islâmica, citando como exemplo a lei sobre poligamia que é vigente no país.

"Um exemplo é a lei de casamento e divórcio, que restringe a possibilidade de ter múltiplas esposas. Essa lei vai contra a sharia islâmica e será rejeitada."


Jalil foi aplaudido pela multidão ao mencionar a lei e disse ainda que o governo reformaria o sistema bancário, que também deve estar em conformidade com a sharia.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, comemorou a declaração de liberdade e pediu "uma nova Líbia inclusiva, baseada na reconciliação e no total respeito pelos direitos humanos e pela lei".

Ele afirmou também que a Otan manteria sua "capacidade de responder às necessidades dos civis, se necessário". Horas antes, o primeiro-ministro interino da Líbia, Mahmoud Jibril, disse que as eleições parlamentares devem ocorrer até junho de 2012.

Segundo ele, os parlamentares eleitos deverão elaborar uma Constituição que será votada em um referendo popular e formarão um governo interino até as eleições presidenciais.


Pastor evangélico pode ser condenado à morte no Irã

O pastor evangélico Yusef Nadarjani, acusado de "apostasia" (ou seja, "abandono do culto religioso") por ter deixado o islamismo há 15 anos, se negou pela terceira vez nesta quarta-feira a aceitar o Islã perante uma audiência na cidade de Rasht, capital da província de Gilan, no Irã.

Com a recusa, o pastor de 34 anos poderá ser condenado à morte de acordo com a legislação religiosa do Irã.

"Perguntaram pela terceira e última vez se ele está arrependido de ter abandonado o Islã e ele respondeu que não, pois, antes de se converter ao cristianismo, não tinha fé", disse o advogado de defesa, Mohamad Ali Dadjah, que acrescentou estar convencido de que seu cliente será absolvido.

Dadjah ressaltou que, durante a audiência, fez alusão aos tratados internacionais dos quais o Irã é signatário e, portanto, obrigado a respeitar e aplicar a liberdade religiosa.

O advogado também citou aos juízes estudiosos do islamismo que afirmam que abandonar a religião muçulmana não é motivo para ser aplicada a pena de morte, ainda que a lei iraniana a contemple.

Para Dadjah, os tribunais iranianos "não estão em posição de executar" a pena de morte nesse caso, como prevê a Sharia (lei islâmica). De acordo com essa lei, cabe a pena de morte aos muçulmanos que tiverem abandonado a fé islâmica e não tenham se arrependido, após serem questionados por três vezes sobre o arrependimento.

Na terça-feira (27), Dadjah disse que, caso o pastor seja condenado, ele vai recorrer novamente ao Tribunal Supremo do Irã. Em 5 de julho, o Tribunal Supremo anulou a pena de morte e devolveu o caso à Audiência Provincial de Gilan.

Se a pena for confirmada e o Tribunal Supremo não aceitar o recurso, Nadarjani ficará à disposição do departamento que se encarrega das condenações no sistema judiciários iraniano.

Nadarjani, que segundo a lei iraniana é originalmente muçulmano por ser filho de muçulmanos, se converteu ao cristianismo aos 19 anos e atualmente é pastor de um grupo evangélico. Ele foi detido em outubro de 2009 e processado por ter abandonado o islamismo.


Fonte: Folha.com.

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Observações

1. Jesus já avisava: "Pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20).

2. O recado que os fariseus receberam de Jesus há cerca de 2.000 anos atrás também vale para os muçulmanos de hoje em dia: "Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes." (conf. Mt 12:7).

3. Paulo já anunciava, em sua segunda carta a Timóteo, que os últimos tempos seriam muito trabalhosos devido à crueldade de pessoas implacáveis, sem afeto natural, sem amor para com os bons, "tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela" (conf. II Tm 3:5).



“Todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas quem me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus.”
(Palavras de Jesus Cristo, segundo Lc 12:8-9)