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Falar em Línguas Estranhas


Dentre os dons espirituais, apenas 2 deles não se encontram no Velho Testamento: o Dom de Variedade de Línguas e o de Interpretação das Línguas.

Isto nos causa muita reflexão, pois os Judeus, povo especial, escolhido e formado por Deus, tinham a manifestação especial de Deus em seu dia-a-dia:

- Vemos em operação o Dom da Fé quando Joquebede, mãe de Moisés, decide enfrentar o Faraó e não mata o menino, vindo depois a ser este ato de fé a grande salvação dos Judeus (isso sem falar em Abraão, considerado o pai da fé...).

- Vemos a manifestação da Operação de Milagres (ou Maravilhas) diversas vezes no deserto, especialmente na travessia do mar Vermelho.

- Vemos a manifestação dos Dons de Curar quando Mirian e Arão pecaram contra Deus, rebelando-se contra Moisés, na lepra que aparece e desaparece depois.

- Vemos a operação da Palavra de Conhecimento quando Elizeu revela o ato de Geazi, em buscar bens materiais de Naamã.

- Vemos a manifestação da Palavra de Sabedoria quando José interpreta os sonhos do Faraó, revelando os anos que se seguiriam.

- Vemos a manifestação do Discernimento de Espíritos quando o Rei Acabe vai para a guerra e o profeta de Deus prevê a sua morte, revelando que o espírito que havia prometido vitória para o mesmo era na verdade um espírito de mentira.

- Temos a manifestação da Profecia de forma especial na vida dos profetas.

Mas não encontramos uma só manifestação de Línguas ou Interpretação, por quê?

Porque o Dom da Variedade de Línguas e o Dom de Interpretação das Línguas foram dados por Deus como característica da IGREJA.

Então:

- LÍNGUAS e INTERPRETAÇÃO DAS LÍNGUAS são a benção especial de Deus para a IGREJA.

...


Extraído da apostila "Os Dons Espirituais",
do Pastor Paulo Coura.




"E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; ..."
(Jesus, em Marcos 16:17,18)

"De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis; ..."
(Paulo, em 1º Coríntios 14:22)

"... Não proibais o falar em línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem."
(Paulo, em 1º Coríntios 14:39-40)

Datafolha: A Fé dos Brasileiros


Uma pesquisa realizada em 2007 pelo Instituto Datafolha, a respeito das crenças dos brasileiros, apresentou a diversas pessoas frases que expressavam estereótipos em relação às religiões, solicitando aos entrevistados que dissessem, a respeito de cada uma, se concordavam ou não.

Abaixo, as conclusões desse estudo:

- 97% acredita que Deus existe
- 93% acredita que Jesus morreu e depois ressuscitou
- 92% acredita na existência do Espírito Santo

- 87% crê em milagres
- 86% crê que Maria deu a luz a Jesus, mesmo sendo virgem

- 79% afirma que sempre seguiu sua fé atual
- 77% afirma que Jesus voltará à Terra no fim dos tempos
- 75% afirma que o Diabo também existe

- 66% acha que padres deveriam poder se casar (entre os católicos, 59% concordam)
- 64% acha que algumas pessoas irão para o Céu
- 61% acha que católicos não praticam sua religião (entre os católicos, 58%)
- 61% acha que evangélicos são enganados por seus pastores (entre os evangélicos pentecostais*, 45%)
- 60% acha que existe vida após a morte

- 58% concorda que Umbanda é coisa do demônio (entre os umbandistas, 12%)
- 57% concorda que algumas pessoas irão para o Inferno

- 49% pensa que os muçulmanos defendem o terrorismo
- 49% pensa que os judeus só pensam em dinheiro

- 37% acredita em "reencarnação"
(entre os espíritas, 93%)
(entre os católicos, 44%)
(entre os evangélicos pentecostais, 26%)


* Evangélicos pentecostais = evangélicos que acreditam na existência do "batismo pelo Espírito Santo" também nos dias atuais, situação em que o cristão recebe de Deus o dom de falar em línguas estranhas, semelhante ao "dia do Pentecostes", relatado nos Atos dos Apóstolos, cap. 2, verso 4.


Extraído e adaptado de:
http://datafolha.folha.uol.com.br/po/ver_po.php?session=446

Crente fica doente?


Creio em milagres. Creio que Deus cura hoje em resposta às orações de seu povo. Durante meu ministério pastoral, tenho orado por pessoas doentes que ficaram boas. Contudo, apesar de todas as orações, pedidos e súplicas que os crentes fazem a Deus quando ficam doentes, é um fato inegável que muitos continuam doentes e eventualmente, chegam a morrer acometidos de doenças e males terminais.

Uma breve consulta feita à Capelania Hospitalar de grandes hospitais de algumas capitais do nosso país revela que há números elevados de evangélicos hospitalizados por todos os tipos de doenças que acometem as pessoas em geral.

A proporção de evangélicos nos hospitais acompanha a proporção de evangélicos no país. As doenças não fazem distinção religiosa. Não fazem acepção de pessoas.

Para muitos evangélicos, os crentes só adoecem e não são curados porque lhes falta fé em Deus. Todavia, apesar do ensino popular que a fé nos cura de todas as enfermidades, os hospitais e clínicas especializadas estão cheias de evangélicos de todas as denominações – tradicionais, pentecostais e neopentecostais – sofrendo dos mais diversos tipos de males.

Será que poderemos dizer que todos eles, sem exceção, estão ali porque pecaram contra Deus, ficaram vulneráveis aos demônios e não têm fé suficiente para conseguir a cura?

É nesse ponto que muitos evangélicos que adoeceram, ou que têm parentes e amigos evangélicos que adoeceram, entram numa crise de fé. Muitos, decepcionados com a sua falta de melhora, ou com a morte de outros crentes fiéis, passam a não crer mais em nada e abandonam as suas igrejas e o próprio Evangelho.

Outros permanecem, mas marcados pela dúvida e incerteza. Eu gostaria de mostrar nesse artigo, todavia, que mesmo homens de fé podem ficar doentes, conforme a Bíblia e a história nos ensinam.

O Que Diz a História Bíblica


Há diversos exemplos na Bíblia de homens de fé que adoeceram. Ao lermos a Bíblia como um todo, verificamos que homens de Deus, cheios de fé, ficaram doentes e até morreram dessas enfermidades. Um deles foi o próprio profeta Eliseu. A Bíblia diz que ele padeceu de uma enfermidade que finalmente o levou a morte:
“Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer” (2Rs 13.14).
Outro, foi Timóteo. Paulo recomendou-lhe um remédio caseiro por causa de problemas estomacais e enfermidades frequentes:
“Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades” (1Tm 5.23).
Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar:
“Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2Tm 4.20).
O próprio Paulo padecia do que chamou de “espinho na carne”. Apesar de suas orações e súplicas, Deus não o atendeu, e o apóstolo continuou a padecer desse mal (2Co 12.7-9).

Alguns acham que se tratava da mesma enfermidade da qual Paulo padeceu quanto esteve entre os Gálatas:
“a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto” (Gl 4.14).
Alguns acham que era uma doença nos olhos, pois logo em seguida Paulo diz:
“dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar” (Gl 4.15).
Também podemos mencionar Epafrodito, que ficou gravemente doente quando visitou o apóstolo Paulo:
“[Epafrodito] estava angustiado porque ouvistes que adoeceu. Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Fp 2.26-27).
Temos ainda o caso de Jó, que mesmo sendo justo, fiel e temente a Deus, foi afligido durante vários meses por uma enfermidade, que a Bíblia descreve como sendo infligida por Satanás com permissão de Deus:
“Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se” (Jó 2.7-8).
O grande servo de Deus, Isaque, sofria da vista quando envelheceu, a ponto de não saber distinguir entre Jacó e Esaú:
“Tendo-se envelhecido Isaque e já não podendo ver, porque os olhos se lhe enfraqueciam” (Gn 27.1).
Esses e outros exemplos poderiam ser citados para mostrar que homens de Deus, fiéis e santos, foram vitimados por doenças e enfermidades.


O Que Diz a História da Igreja


O mesmo ocorre na história da Igreja. Nem mesmo cristãos de destaque na história da Igreja escaparam das doenças e dos males. João Calvino era um homem acometido com frequência de várias enfermidades. Mesmo aqueles que passaram a vida toda defendendo a cura pela fé também sofreram com as doenças.

Alguns dos mais famosos acabaram morrendo de doenças e enfermidades. Um deles foi Edward Irving, chamado o pai do movimento carismático. Pregador brilhante, Irving acreditava que Deus estava restaurando na terra os dons apostólicos, inclusive o da cura divina. Ainda jovem, contraiu uma doença fatal. Morreu doente, sozinho, frustrado e decepcionado com Deus.

Um outro caso conhecido é o de Adoniran Gordon, um dos principais líderes do movimento de cura pela fé do século passado. Gordon morreu de bronquite, apesar da sua fé e da fé de seus amigos. A. B. Simpson, outrolíder do movimento da cura pela fé, morreu de paralisia e arteriosclerose.

Mais recentemente, morreu John Wimber, vitimado por um câncer de garganta. Wimber foi o fundador da igreja Vineyard Fellowship (“A Comunhão da Videira”) e do movimento moderno de “sinais e prodígios”. Ele, à semelhança de Gordon e Simpson, acreditava que pela fé em Cristo, o crente jamais ficaria doente.

Líderes do movimento de cura pela fé no Brasil também têm ficado doentes. Não poucos deles usam óculos, para corrigir defeitos na vista e até têm defeito físico nas mãos.

O meu ponto aqui é que cristãos verdadeiros, pessoas de fé, eventualmente adoeceram e morreram de enfermidades, conforme a Bíblia e a história claramente demonstram.

O significado disso é múltiplo, desde o conceito de que as doenças nem sempre representam falta de fé até o fato de que Deus se reserva o direito soberano de curar quem ele quiser.

Fonte: Pregações e Debates.



Link relacionado: A Fé Que Mata.