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Irlanda diz "SIM" ao "casamento gay"

Homossexualidade era crime na Irlanda até 1993

Um dos principais líderes da campanha do "não" ao casamento homossexual na Irlanda já admitiu a derrota, após o referendo histórico realizado sexta-feira.

"Esta é uma clara vitória para o lado do sim" ao casamento homossexual, disse em declarações à televisão irlandesa RTE David Quinn, diretor do Instituto Iona, um dos organismos que defendem os interesses da comunidade católica.

O mesmo responsável disse que, segundo uma contagem inicial, o "sim" terá ganho por cerca de dois boletins em cada três: "É objetivamente uma impressionante vitória para o sim".

Mais de 3,2 milhões de irlandeses foram chamados sexta-feira às urnas para se pronunciarem contra ou a favor do casamento homossexual num país onde a influência da Igreja Católica, embora em declínio, continua forte.

A questão colocada aos irlandeses propunha uma alteração à Constituição para autorizar "o casamento entre duas pessoas, sem distinção de sexo".

Crianças inocentes ganharam bandeiras coloridas
dos apoiadores do casamento gay

Este referendo, 22 anos após a despenalização da homossexualidade na Irlanda, originou acesos debates, com os defensores do 'não' a queixarem-se de intimidação e vandalização dos seus cartazes.

O "sim" é defendido por todos os principais partidos políticos irlandeses, incluindo o Fine Gael, do primeiro-ministro Enda Kenny.

"Votem Sim", "Igualdade para Todos", lia-se, em Dublin, em cartazes afixados perto da antiga casa de Oscar Wilde, escritor cuja homossexualidade lhe valeu a prisão na Grã-Bretanha por atentado ao pudor.

Centenas de cidadãos irlandeses residentes há pouco tempo na Grã-Bretanha deslocaram-se à ilha por avião, comboio ou "ferry" para exercerem o direito de voto.

Dezoito países, 13 dos quais europeus, legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas todos o fizeram por via parlamentar.




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- Veja lista de países que já aprovaram o casamento gay
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Jean Wyllys quer punir quem prega "cura de gays" na TV

Dep. Federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) quer proibir pastores e padres
de falarem contra o homossexualismo no rádio e na TV

Religiosos só poderão falar contra a prática dentro dos templos

Para o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), pastores e padres precisam ser impedidos de usarem o espaço de programas de TV e rádio para falarem que o homossexualismo é uma doença e que os homossexuais podem ser “curados”.

Wyllys, que é homossexual assumido, diz que esses religiosos precisam ser punidos por lei, pois ao afirmar que se trata de uma doença com possível recuperação muitos homossexuais passam a sofrer problemas psíquicos.

“Eu acho que tem que haver uma sanção. Eu quero que a gente compare, simplesmente, com outros grupos vulneráveis para saber se é bacana. Alguém que chegue e incite violência contra mulheres e contra negros, ou contra crianças nesse país… Vai ser bem aceito?”, disse ele em entrevista ao UOL e à Folha de São Paulo.

O deputado disse que não pode impedir que o assunto seja falado nos púlpitos, mas não concorda com o uso de concessões públicas para disseminar a ideia de que o homossexualismo é pecado. “Os religiosos são livres para dizerem no púlpito de suas igrejas que a homossexualidade é pecado”, disse ele que acredita que essas falas demonizam e desumanizam a comunidade gay.


Notícia relacionada:
- "Instituições que dizem curar gays devem ser processadas por estelionato", afirma o autor de novelas da Globo, Aguinaldo Silva.



Ps: Alguém aí já viu padre ou pastor pregando violência contra homossexuais, mulheres, negros e crianças?