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Outro atentado terrorista em Jerusalém!

 Dois palestinos armados mataram a tiros e machadadas
quatro judeus que rezavam dentro de uma sinagoga,
deixando ainda outros feridos.

Pelo menos quatro civis israelenses morreram em um ataque a uma sinagoga e a uma yeshiva (escola talmúdica) contíguas em Har Nof, a oeste de Jerusalém, na manhã desta terça-feira (18/nov). Dois agressores, armados com machados e facas, foram mortos pela polícia pouco depois, segundo confirmou o porta-voz da força policial, Micky Rosenfeld, que qualificou o incidente como “um ataque terrorista”.

Os grupos radicais palestinos Hamas e Jihad Islâmica COMEMORARAM O ATENTADO e PEDIRAM MAIS AÇÕES SEMELHANTES. Pouco depois, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou o atentado, ao qual afirmou que vai responder com “mão de ferro”. Ele disse que, para isso, vai se reunir ainda esta tarde com altos representantes de segurança do país.

“Este é o resultado direto dos incentivos do Hamas e de Abu Mazen [o presidente palestino Mahmoud Abbas], incentivos que a comunidade internacional está ignorando de maneira irresponsável”, afirma um comunicado oficial do Governo israelense.

Abbas respondeu com outra nota à imprensa, na qual condena o crime explicitamente, algo que tinha evitado fazer até agora diante da quantidade de incidentes violentos que têm ocorrido em Israel nas últimas semanas.

O jornal Yedioth Ahronoth afirma que os responsáveis pelos ataques empunhavam revólveres, machados e facas, e entraram no complexo que abriga os dois edifícios religiosos antes do início das orações das 7h (3h em Brasília). Eles entraram no local onde está a sinagoga, que funciona diariamente, e atiraram contra as dezenas de fieis que já tinham começado a rezar. Além dos mortos, outros oito israelenses ficaram feridos, quatro deles gravemente.
A polícia ainda não confirmou, mas testemunhas afirmam que os invasores eram árabes que trabalham no bairro, um como faxineiro da sinagoga e outro em um supermercado em uma rua próxima. O carro no qual chegaram a Har Nof, um Skoda branco, está sendo neste momento analisado pela polícia, que está coletando evidências.

O templo e a yeshiva ficam no edifício Gabriel Safdié, na rua Har Shimon Agassi. Abraham, um jovem venezuelano residente no bairro há 10 anos, acredita que os autores do ataque escolheram o local porque “aqui ainda não chegou a vigilância extra imposta em outras áreas de Jerusalém”, quase 3.000 agentes mobilizados depois dos últimos atentados e enfrentamentos religiosos na Esplanada das Mesquitas (ou Monte do Templo, para os judeus).


“Aqui não tinha patrulhas nem pessoas armadas. Era um lugar fácil”,
lamenta o rapaz.


Alida, uma adolescente nascida em Har Nof, conta que saiu para a rua ao escutar os gritos dos fieis. Ela mora em frente à sinagoga. Seu pai viu o ocorrido e se escondeu em casa “correndo”. “É a primeira vez que acontece algo assim neste bairro. Até agora eu me sentia segura”, diz.

Neste momento, a mobilização policial na região é pequena, depois de ter-se pensado, a princípio, que poderia haver um terceiro agressor. Psicólogos estão no local, mas os moradores se mostram mais calmos e recusam seus serviços. Apenas um pequeno grupo começou a lançar gritos de “morte aos árabes” na porta do templo.

Fontes citadas pelo jornal Haaretz afirmam que os dois autores do ataque eram primos, e dizem que, após o atentado, a polícia israelense foi a suas casas em um bairro de Jerusalém Oriental e comunicaram suas mortes, provocando enfrentamentos com moradores palestinos.

Desde o princípio, a polícia e a imprensa qualificaram o incidente como um atentado terrorista. Pouco depois, o site do Yedioth Ahronoth reproduziu um comunicado no qual o grupo radical palestino Hamas (considerado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia) comemorou o atentado. A nota afirma que o ataque é a vingança pela morte do motorista de ônibus Yusuf Hassan al Ramuni, encontrado enforcado em terminal viário de Jerusalém na noite de domingo. A polícia defende que ele se suicidou, baseada nos resultados da autópsia, mas sua família rejeita a afirmação. O Hamas diz ainda que o ataque também é uma resposta aos “atuais crimes israelenses em Al Aqsa”, a Esplanada das Mesquitas, e convoca novas ações.

O incidente ocorre após várias semanas de tensão entre israelenses e palestinos em Jerusalém, com uma série de atos terroristas e ataques a judeus que custou cinco vidas no último mês. Pelo menos 10 palestinos, incluindo os autores dos ataques, morreram nessa onda de violência. O medo de um novo levante palestino, uma terceira Intifada, se espalhou por Israel e pela comunidade internacional desde o início dessas agressões. O Reino Unido e a França foram os primeiros a condenar o ataque. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, afirmou se tratar de um ato de “puro terror” e exigiu que os líderes palestinos rechacem o ocorrido.

Uri Maklef, vice-porta-voz do Knesset (Parlamento israelense) e membro do partido Judaísmo Unido da Torá, ao qual pertence o rabino da congregação atacada na terça-feira, pediu mão firme contra os terroristas, exigindo que se peça “ao Governo e às forças de segurança uma nova maneira de pensar”, já que os apelos por calma “não adiantaram”. “É preciso restringir de alguma maneira os movimentos dos árabes em Jerusalém”, afirmou.

Fonte: Jornal El País, entre outros.

Autoridade do Hamas admite sequestro de adolescentes de Israel

Os estudantes israelenses Naftali Frankel, Gil-ad Sha'er e Eyal Yifrach,
sequestrados e mortos na Cisjordânia (Foto: Reuters)

Morte de jovens causou espiral de violência que levou a ofensiva em Gaza.
Até então, o Hamas se recusava a confirmar ou negava envolvimento.


Uma autoridade do Hamas disse que membros do grupo militante sequestraram três adolescentes israelenses cujas mortes em junho provocaram uma espiral de violência que levou à atual guerra em Gaza, na primeira vez que o movimento islâmico reconheceu envolvimento no caso.

Em uma conferência em Istambul, Saleh al-Arouri, autoridade do Hamas na Cisjordânia que vive exilado na Turquia, aparentemente confirmou as acusações israelenses de que o grupo militante islâmico foi responsável pelo sequestro dos adolescentes.

"Houve muita especulação sobre esta operação, alguns disseram que era uma conspiração", disse al-Arouri a delegados durante reunião da União Internacional de Acadêmicos Islâmicos, na quarta-feira, segundo gravação divulgada pelos organizadores.

"A vontade popular foi exercida em toda a nossa terra ocupada, e culminou na operação heróica das Brigadas Qassam em aprisionar os três colonos em Hebron", disse, referindo-se o braço armado do Hamas.

Até então autoridades do Hamas se recusavam a confirmar ou negavam envolvimento.

Histórico

Os corpos dos três jovens israelenses que desapareceram na Cisjordânia foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. A tensão aumentou, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou que ele foi queimado vivo.

Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de revolta e protestos em Gaza.

No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. Os militantes de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes contra Tel Aviv. Após os bombardeios, Israel decidiu atacar Gaza também por terra.

Quanto vale uma vida?

Gilad Shalit

Após 5 anos, finalmente o grupo terrorista Hamas libertou do cativeiro o soldado israelense Gilad Shalit.

Shalit havia sido sequestrado no dia 25 de junho de 2006 durante uma operação realizada por terroristas palestinos contra um posto militar no sul de Israel, próximo a Faixa de Gaza. Dois de seus companheiros foram mortos, um terceiro ficou gravemente ferido. Seu colete à prova de balas ensanguentado foi encontrado no local da ação.


Ehud Barak (Ministro da Defesa), Benjamin Netanyahu (Primeiro-Ministro), Gilad Shalit e Benny Gantz (Comandante em Chefe das Forças de Defesa de Israel)
(Foto: AP - 18/10/2011))


Oficiais da divisão de comunicação das Forças de Defesa de Israel se emocionam durante transmissão da libertação de Gilad Shalit.


Noam Shalit, pai de Gilad

Mas essa libertação do soldado israelense foi um gesto de boa vontade do Hamas, abrindo caminho para um novo processo de paz? Infelizmente, não... Em troca, Israel teve que libertar primeiro 477 terroristas palestinos (90% pertencentes ao grupo radical Hamas), sendo que a maioria deles é formada por assassinos condenados à prisão perpétua pela morte de civis israelenses! E essa foi só a primeira leva, pois no total, Israel se comprometeu a libertar mais de mil presos!

"Eu espero que este acordo ajude na realização da paz entre os dois lados, Israel e palestinos", disse Shalit em uma de suas primeiras declarações à televisão egípcia após a libertação.

Enquanto isso, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, centenas de milhares de palestinos comemoraram a libertação dos 477 prisioneiros, soltos desde a última terça-feira. No meio das comemorações, adivinhe qual era a palavra de ordem que a multidão gritava?

"Queremos mais Shalit! Queremos mais Shalit!"

Era só o que faltava... Depois de negociar com os terroristas, ao invés de obter a paz, o gesto aprovado pela Suprema Corte de Israel de libertar 1.027 terroristas palestinos acabou servindo para que mais militantes se sintam estimulados a atacar e sequestrar outros jovens soldados israelenses, fazendo-os também de refém pra servirem depois como moeda de troca na libertação dos demais terroristas presos em Israel (uns 4 mil, mais ou menos).


Ps: A maioria desses ex-prisioneiros palestinos deve querer apenas ir pra casa, reencontrar suas famílias, ou se estabelecerem para poder formar uma. Porém, de acordo com estatísticas do Serviço de Segurança de Israel, em torno de 15% dos presos libertados acabam tornando-se terroristas ativos novamente. Agora façam as contas: 1027 x (15%) = 154 novos terroristas.

Ps 2: Politicamente, esse acordo do governo de Israel com o Hamas foi principalmente uma tentativa de enfraquecer o poder do presidente palestino, Mahmoud Abbas, do Fatah (adversário do Hamas), após ele ter ido à ONU formalizar o pedido de reconhecimento do Estado Palestino. É uma tática antiga, mas eficaz. É como diz aquela famosa frase: "todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e uma casa dividida contra si mesma cairá".


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Atentado em Jerusalém

Diversas pessoas foram retiradas do local em macas

A explosão ocorreu perto da principal entrada de Jerusalém por uma bomba detonada a distância, colocada próxima à estação do onibus, em um telefone público. O atentado aconteceu por volta das 15h no horário em Israel, em torno de 10h no horário de Brasília.

São em torno de 31 feridos, 5 em estado grave, 5 em estado médio, e os demais com ferimentos leves, infelizmente uma senhora de 59 anos foi vitima fatal deste atentado. A explosão abalou prédios a centenas de metros de distância e feriu dezenas de pessoas que estavam dentro de um ônibus da linha 174 - ou próximo a ele.

O motorista havia parado para pegar passageiros em um ponto entre a estação central e o Centro de Convenções Internacional de Jerusalém, na entrada ocidental de Jerusalém.

A explosão ocorre em um momento de tensão na fronteira da Faixa de Gaza, com um aumento do número de foguetes palestinos lançados contra o território israelense e ataques aéreos em represália.

Fazia quatro anos que não havia um grande atentado terrorista em Israel. O último aconteceu há em 6 de março de 2008, quando um palestino atacou um centro de estudos talmúdicos em Jerusalém Ocidental - Yeshivat Merkaz Harav, deixando oito mortos e nove feridos.


Fonte: Koshermap.


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"Tirem todas as armas dos árabes e a guerra deixará de existir. Tirem todas as armas de Israel e Israel é quem deixará de existir."