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Náufrago revela: “Fiquei chamando por Deus. Foi um milagre”

Após 60 horas no fundo do mar, Harrison Okene sobreviveu e revelou:
“Fiquei chamando por Deus. Foi um milagre”

Por Tiago Chagas

O cozinheiro de um navio rebocador que naufragou na última semana de maio na Malásia afirmou que sobreviveu ao acidente por um “milagre”.

Harrison Okene, 29 anos, estava à bordo do navio Jascon-4, quando uma tempestade tombou a embarcação. O cozinheiro passou 60 horas preso no banheiro, e sobreviveu graças a uma bolha de ar que se formou quando a porta do compartimento trancou.

“Eu estava lá na água em total escuridão e tinha certeza de que era o fim. Fiquei pensando que a água ia encher a sala, mas isso não aconteceu”, contou. “Eu estava com muita fome, mas, principalmente, com muita sede. A água salgada tirou a pele da minha boca”, disse Okene, revelando os efeitos de horas submerso na água do mar.

O sobrevivente afirmou em entrevista à agência Reuters que o cenário era assustador: “Estava muito, muito frio e estava muito escuro. Eu não conseguia ver nada. Mas eu podia perceber que os corpos da minha tripulação estavam nas proximidades. E eu podia sentir o cheiro deles. Vieram os peixes e começaram a comer os corpos. Eu podia ouvir o som. Foi um horror”.

Quando os mergulhadores de resgate chegaram ao compartimento em que Okene estava, ele respondeu às tentativas de comunicação e conseguiu ser encontrado: “Ouvi um martelo batendo no navio. Bum, bum, bum! Nadei para baixo e encontrei um dispensador de água. Puxei o filtro de água e martelei o lado do navio esperando que alguém me ouvisse. Então, o mergulhador me ouviu. Quando eu comecei a acenar, ele ficou chocado”, relatou.

Harrison Okene demonstra gratidão por ter sobrevivido, mas não tem certeza se voltará ao mar novamente: “Quando estou em casa, às vezes parece que a cama em que eu estou dormindo está afundando. Acho que ainda estou no mar novamente. Eu não sei o que impediu a água de encher o cômodo. Eu só fiquei chamando por Deus. Ele me protegeu. Foi um milagre”, disse.

Fonte: Gospel+.

O Náufrago


Era uma vez um náufrago que foi encontrado em uma pequena ilha dez anos depois do naufrágio do barco em que ele navegava.

Quando o capitão do navio de resgate chegou lá na ilha, notou que havia três cabanas de bambu cobertas com folhas de coqueiro.

- Por que três cabanas? Você não ficou aqui sozinho por dez anos? - perguntou o capitão.

- Sim, fiquei. - respondeu o náufrago. E completou: "Aquela primeira cabana é a minha casa e aquela segunda é a minha igreja".

"E o que é aquela terceira cabana ali adiante?", insistiu o capitão. O magro e barbudo homem, com olhar de desprezo respondeu: "É a minha ex-igreja"

Pois é, essa pequena e engraçada história nos faz pensar na enorme quantidade de pessoas que trocam de igreja como se estivessem trocando de roupa. Assusta-me o fato de que inúmeros cristãos mudem de igreja com tanta facilidade. Talvez isso se deva ao pluralismo eclesiástico de nosso tempo, onde se é possível encontrar uma variedade enorme de igrejas que anunciam o evangelho de Cristo segundo o gosto do freguês. Isto se vê nitidamente nas pregações temáticas com palestras para empresários, endividados, adoecidos na alma, escravizados e etc.

Infelizmente Já vi casos de irmãos que com menos de 5 anos de caminhada cristã já passaram pelo menos por cinco igrejas. O interessante é que boa parte destes crentes migradores, ao chegarem à sua nova comunidade, o fazem cheios de murmurações e reclamações quanto às comunidades passadas. No entanto, bastam alguns poucos meses de relacionamento com seus novos irmãos, para descobrirem que essa igreja não é tão ungida quanto se pensava, e que a igreja do lado tem mais propostas a oferecer do que todas as outras que já passou.

Os que se comportam desta forma justificam suas saídas para uma nova igreja usando desculpas das mais estapafúrdias possíveis. Para estes, o problema é sempre dos outros, além obviamente de justificar seu afastamento afirmando que o pastor é fraco, que a palavra não é ungida, que o louvor não tem poder e que os crentes são falsos e cheios de pecados.

Caro leitor, vamos combinar uma coisa? Ainda que saibamos que algumas migrações eclesiásticas são absolutamente legitimas, temos que convir que boa parte destas não possuem o menor fundamento. O fato é que, por vivermos em um tempo onde as relações são ralas e superficiais, as pessoas preferem voar como pássaros, de igreja em igreja, evitando relacionamentos mais íntimos e profundos, do que serem confrontadas em seu modo errado de viver.

Isto posto, resolvi escrever algumas dicas àqueles que pensam em mudar de igreja:

1) Ore.
2) Analise os seus reais motivos. O que será que está te motivando a querer mudar de igreja?
3) Cuidado com as suas emoções. Não é porque você se aborreceu com alguém que deve mudar de igreja. Aborrecimentos acontecerão em qualquer comunidade cristã.
4) Avalie doutrinariamente a igreja de que você faz parte e a igreja a qual pretende ir. Lembre-se que igrejas saudáveis possuem um púlpito saudável.
5) A igreja de que você faz parte possui um governo despótico ditadorial onde o pastor é o ungido do Senhor e não pode ser questionado em absolutamente nada?
6) De que forma a igreja de que faz parte lida com o dinheiro?
7) O que você espera de uma igreja? A pregação de todo Conselho de Deus, que lhe confronte ajudando-o a crescer como cristão, ou a ministração de mensagens temáticas que lhe satisfaçam os desejos de uma vida próspera e abençoada?
8) A igreja da qual você é membro prega "novas" revelações doutrinárias?
9) Se o motivo for razões doutrinárias, esses motivos são realmente importantes?
10) Você se sente tolhido e vítima de abuso espiritual?
11) Converse com seu pastor abertamente sobre o seu desejo e peça conselhos.
12) Ouça pessoas mais maduras e permita o benefício da dúvida.
13) Não seja precipitado. Lembre-se que a precipitação pode levá-lo a experimentar consequências desagradabilíssimas.


Fonte: http://renatovargens.blogspot.com/2009/12/conselhos-aqueles-que-pensam-em-mudar.html