Alabaster Box
Mostrando postagens com marcador evolucionismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador evolucionismo. Mostrar todas as postagens

Evolução ou Involução?


TEORIA DA INVOLUÇÃO

A notícia abaixo fui publicada originalmente na Revista Galileu.

____________________________________________________

Teoria da Involução

Novas descobertas de antropólogos sugerem que estamos mais lentos e fracos que nossos ancestrais. E a mulher do futuro será mais baixa e gordinha

Por Guilherme Rosa

RÁPIDO E RASTEIRO | Segundo os estudos, se o velocista jamaicano Usain Bolt tivesse nascido 20 mil anos atrás, ele chegaria em último lugar na corrida de 100 metros livres


A evolução fez de nós seres mais inteligentes, relativamente mais bonitos e certamente mais bem vestidos que nossos antepassados. Todos atributos que aumentam nossas chances de sobrevivência. Mas, até por não ajudarem nesse processo, algumas das nossas características foram pioradas ao longo do tempo. Veja só: em 9,69 segundos, o corredor jamaicano Usain Bolt percorreu a distância de 100 metros, na Olimpíada de Pequim, no ano passado. Isso foi suficiente para que ele deixasse 6 bilhões de terráqueos para trás, batesse o recorde mundial e virasse o homem mais rápido do planeta. Sorte dele. Se tivesse vivido há 20 mil anos na Austrália, provavelmente ele nem se classificaria.

Após analisar as pegadas deixadas por um aborígene no leito seco de um rio, o antropólogo australiano Peter McAllister calculou que ele estaria correndo a 37 km/h. A velocidade atingida por Bolt foi maior, 42 km/h, mas há um definitivo porém: "São apenas 5 km/h de diferença. E o aborígene corria descalço, na lama e sobre uns 7 centímetros de água. Não há dúvida de que numa pista atlética, nas mesmas condições, ele teria derrotado Bolt de maneira muito fácil", diz. McAllister ainda lembra que a probabilidade de o homem que teve as pegadas preservadas ser o mais rápido de seu tempo é muito remota, o que só piora a situação do atleta jamaicano.

E não é só nos 100 metros livres que nossos campeões perderiam para os homens comuns do passado. Em seu recém-lançado livro Manthropology - The Secret Science of Modern Male Inadequacy (Homenlogia - A Ciência Secreta das Deficiências do Macho Moderno, ainda inédito no Brasil), McAllister afirma que somos os mais fracos e lentos homens da História.

Entre os exemplos citados no livro, há o dos tutsis do século passado que, em seus rituais de iniciação, tinham de saltar mais alto que sua própria altura. "Existem documentos que mostram que alguns saltos chegavam a bater o atual recorde mundial de 2,45 metros", diz o autor. Ele também cita o caso de uma medição feita no esqueleto La Ferrassie 2, um Neanderthal do sexo feminino encontrado numa caverna francesa. A massa muscular de seu braço faria com que ela vencesse todos os marombados de nosso tempo no braço de ferro. O livro também apresenta evidências de que os homens comuns do passado derrotariam os atuais superatletas no remo, no arco e flecha, na maratona...

Tantas "derrotas" fizeram o antropólogo ir atrás da resposta para a pergunta: qual o motivo de nosso declínio? Segundo ele, a explicação é a ausência de desafios na vida moderna: "Hoje é tudo muito fácil. Estamos confortáveis e sedentários". Diferentemente dos aborígenes, o almoço não depende de nossa força e talento de caçadores, tampouco precisamos da velocidade para nos livrarmos de um letal predador.

Para John Hawks, professor de antropologia da Universidade de Wisconsin, nos EUA, a própria evolução estimulou o estado atual em que nos encontramos. E reforça sua tese com o exemplo dos restos de esqueletos que mostram a grande perda de musculatura dos humanos nos últimos 10 mil anos. "Minha hipótese é que, após o desenvolvimento da agricultura, nossa alimentação passou a ser menos variada, e nossos músculos deixaram de ser tão necessários. Ficamos mais mirrados para economizar energia", afirma Hawks.



A mulher do futuro será baixinha e gordinha


EVOLUÇÃO SEM FREIOS

Uma ideia bastante comum na comunidade científica é a de que não estamos mais evoluindo. Se o princípio básico da evolução é a seleção natural a partir da sobrevivência dos mais aptos, a medicina moderna boicota a teoria de Darwin, esticando a vida dos menos capacitados. A humanidade estaria então condenada a não mudar, já que hoje os mais fracos e menos adaptados conseguem não apenas sobreviver, mas também ter filhos e vencer na vida.

Mas essa teoria está longe do consenso. Uma pesquisa publicada em dezembro de 2007 na revista Proceedings of the National Academy of Sciences defende justamente o contrário: a evolução humana está mais rápida do que nunca. Após analisar as mutações em nosso genoma, uma equipe liderada por Hawks percebeu que as mudanças em nosso DNA de fato nunca aconteceram com tamanha velocidade. Ele aponta duas razões para essa aceleração. Uma delas é que, em 10 mil anos, a população mundial cresceu mil vezes: "Mais pessoas significam maior probabilidade de mutações aleatórias nos genes". E essas mutações teriam mais chances de serem selecionadas, uma vez que os seres humanos trocaram de hábitat nesse período, trocaram de alimentação e enfrentaram novas doenças. "Todas essas mudanças criam novas necessidades de adaptação", diz. E é na capacidade de digerir novas dietas e resistir a doenças desconhecidas que constatamos a evolução agindo. "Populações do oeste da África, por exemplo, já começam a adquirir resistência à malária", afirma o antropólogo.

Outra pesquisa apresentada em outubro nos EUA aponta que caminhos a evolução pode seguir no futuro. "A seleção natural ainda está agindo, mas hoje ela depende do sucesso reprodutivo. As pessoas que gerarem mais filhos serão aquelas cujas características vão se sobressair na sociedade", diz Stephen Stearns, professor de biologia evolutiva na Universidade de Yale e um dos autores do estudo.

Ao pesquisar dados médicos de milhares de mulheres americanas e analisar quais características físicas estariam ligadas ao maior número de filhos, a equipe conseguiu desenhar a fêmea do futuro. "Elas vão ser mais baixinhas e gordinhas, começarão a ter filhos mais cedo e atingirão a menopausa mais tarde. Além disso, terão baixos níveis de colesterol e da pressão sanguínea", diz.

Se isso é melhor ou pior, bonito ou feio, fica para uma revista qualquer discutir daqui a 10 mil anos. O que é certo é que isso é evolução.




REMO: Os atenienses remavam com mais força e por mais tempo que os atuais campeões olímpicos







REPRODUÇÃO: Gengis Khan foi o maior garanhão da história. Ele deixou mais de 16 milhões de descendentes








LANÇAMENTO DE DARDO: Aborígenes arremessavam dardos de madeira mais longe que nossos recordistas






ARCO E FLECHA: Os mongóis atiravam a distâncias até seis vezes maiores e com mais precisão que nossos atletas







BRAÇO DE FERRO: As mulheres Neanderthais eram mais fortes que Arnold Schwarzenegger







SALTO EM ALTURA: Tribos tutsis batiam nosso recorde durante suas cerimônias de iniciação









MARATONA: Soldados romanos corriam uma maratona e meia por dia, carregando metade de seu peso em equipamentos








POESIA: Homero venceria 50 Cent numa batalha de Rap






____________________________________________________
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87232-7943-221-2,00-TEORIA+DA+INVOLUCAO.html

Peixe pré-histórico mordia mais forte que tubarão

Arte representando o Dunkleosteus terrelli

Cientistas em Chicago, Estados Unidos, que recriaram a mandíbula de um peixe pré-histórico afirmam acreditar que o peixe tinha uma mordida mais forte do que qualquer outro que tenha existido, inclusive o tubarão.

Os pesquisadores publicaram a pesquisa na revista científica britânica Biology Letters da Sociedade Real Britânica.

A equipe usou o crânio fossilizado do peixe, conhecido como Dunkleosteus terrelli, para construir um modelo de sua cabeça. E concluíram que a força da mordida deste peixe podia chegar a cinco mil quilos.

Os cientistas também descobriram que a criatura - coberta com placas duras parecidas com uma blindagem e que pesava até 3,5 toneladas - poderia fechar sua mandíbula a uma velocidade incrível e comer qualquer outra criatura no oceano.

Segundo os pesquisadores este peixe era cerca de duas vezes mais poderoso do que o mais forte predador dos mares nos dias atuais, o grande tubarão branco.

A força da sua mordida colocaria o peixe no mesmo nível do dos maiores "mordedores" de todos os tempos, como o dinossauro Tyranossaurus rex.

Os dentes do antigo monstro marítimo concentravam a força de mordida em uma pequena área - a ponta do canino - em uma força que chegaria aos 5,625 quilos por centímetro quadrado.

Mais surpreendente é o fato de que o Dunkleosteus também poderia abrir sua boca muito rapidamente, precisando apenas de um quinzeavos de segundo, o que criava uma força de sucção muito forte, puxando as vítimas para sua boca.

"Este peixe fortemente blindado era rápido na abertura da mandíbula e muito poderoso durante o fechamento da mandíbula", disse o co-autor da pesquisa Mark Westneat, curador do setor de peixes do Museu Field, de Chicago.

"Isto é possível devido à engenharia única* de seu crânio e aos diferentes músculos usados para abrir e fechar (a mandíbula)."


Geralmente um peixe tem uma mordida forte ou uma mordida rápida, mas não as duas.
Para determinar a força da mordida, os cientistas usaram o crânio fossilizado de um Dunkleosteus terrelli para recriar a musculatura do antigo peixe. Este modelo biomecânico mostrava a força e o movimento da mandíbula.

O peixe era um placodermo, um grupo diferente de peixe com placas que formavam uma espécie de blindagem, que um dia dominaram ecossistemas aquáticos.

Fonte: BBC de Londres.


* É... A Engenharia de Deus não tem nada a ver com o acaso da evolução "espontânea" das espécies...

Teoria do Design Inteligente

Sob o pretexto de não se misturar Estado com Religião, costumam aparecer nos Estados Unidos da América (outrora conhecido por ser um país cristão...) decisões judiciais proibindo o ensino do criacionismo nas escolas, já que nem todo mundo considera a explicação bíblica para o surgimento do mundo e do universo como "ciência".

Então, que tal uma teoria melhor que a do Evolucionismo, mas não tão descaradamente criacionista? Então, aí está ela: Teoria do Design Inteligente.

Resumindo em poucas palavras: o universo e os seres vivos são tão insanamente complexos que só poderiam ter sido projetados e criados por um designer extremamente inteligente (tão ou mais complexo que o próprio universo...). E quem seria? No dia em que a ciência puder demonstrar como o universo surgiu, todos saberão quem o criou...
;-)

Hoje em dia muitos pesquisadores dizem não acreditar na teoria do "design inteligente", muito menos no criacionismo, mas baseados na observação da natureza, alguns deles acabam descobrindo elementos que servem de base para a criação de novos produtos, patenteando depois a ideia, como se fossem eles os "designers inteligentes"... Irônico, não?

Confira alguns exemplos:


1. Microplanador é inspirado em semente voadora.


Um grupo de estudantes da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos da América, conseguiu replicar a capacidade de voo das sementes de uma família de árvores conhecida como maple, que desce planando até ao solo.

O resultado é um veículo aéreo capaz de planar suavemente ao ser lançado de um avião, de algum local alto ou mesmo arremessado com as mãos.


2. Pouso das abelhas pode conduzir a novas aeronaves.


Ao analisar o pouso das abelhas, os investigadores do Queensland Brain Institute observaram uma coisa interessante: elas pousam sempre com sucesso e de forma segura.

Os cientistas acreditam que a descoberta dos mecanismos que permitem às abelhas pousarem sempre de forma segura poderá ajudar no projeto de aeronaves mais seguras.


3. Pele da baleia-piloto inspira nova tecnologia de navios.


Durante as longas viagens dos navios, vários organismos como algas e percevejos prendem-se ao casco, fazendo com que o consumo de combustível aumente. Projetar um navio que libere uma substância viscosa pelo casco pode reduzir o consumo de combustível em até 20%.

O investigador que avançou com esta ideia inspirou-se na pele da baleia-piloto, cujos canais estão preenchidos com um gel de enzimas que destrói as proteínas na superfície das bactérias e algas.


4. Albatrozes inspiram a criação de uma aeronave teleguiada que desliza pelos oceanos.


O albatroz é uma ave fantástica. Consegue voar milhares de quilômetros praticamente sem bater as asas uma única vez. Agora, um grupo de investigadores recorreu a esta técnica dos albatrozes para criar uma aeronave marítima que percorre grandes distâncias gastando apenas uma pequena quantidade de energia.


5. Patas do guepardo (cheetah) podem inspirar pernas artificiais de maior qualidade.


Os cientistas utilizaram câmeras que capturam até mil frames por segundo para poderem descobrir os mecanismos que fazem com que o guepardo vá de 0 a 100 km/h em apenas alguns passos. Quem pode sair beneficiado com isto são as pessoas que necessitam de próteses.





"Deus marcou o tempo certo para cada coisa. Ele nos deu o desejo de entender as coisas que já aconteceram e as que ainda vão acontecer, porém não nos deixa compreender completamente o que ele faz."
(Eclesiastes 3:11, NTLH).