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Arqueologia: Moedas de 2.000 anos em Israel!


Uma obra numa rodovia que liga Jerusalém a Tel Aviv, em Israel, levou a uma descoberta arqueológica que corroborou alguns relatos bíblicos e históricos.

A escavação descobriu uma caixa de cerâmica com 114 moedas de bronze, datadas do 4º ano da Grande Revolta dos judeus contra o Império Romano, aproximadamente 70 anos depois de Cristo (d. C.), quando o Segundo Templo foi destruído sob o comando do imperador Tito, apenas cinco anos após a conclusão de uma obra de restauração.

De acordo com as informações da Christian Broadcasting Network (CBN), a escavação foi conduzida sob responsabilidade da Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI), uma espécie de instituição que preserva a história do país e já encontrou outros artefatos ligados a períodos narrados pela Bíblia.

Pablo Betzer e Eyal Marco, diretores da AAI nesta empreitada, afirmaram que o local onde as moedas foram encontradas demonstra que alguém já previa a queda de Jerusalém ao final da Grande Revolta contra os romanos.

“Obviamente alguém aqui temia que o fim estivesse chegando e as escondeu de sua propriedade, talvez esperando recolhê-las mais tarde, quando a calma fosse restaurada na região”, disseram os diretores Pablo Betzer e Eyal Marco num comunicado.

De acordo com os estudiosos, um dos lados da moeda estampa a figura de um cálice com uma inscrição na língua hebraica, que diz “Para a Redenção de Sião”. No outro lado, há a inscrição “quatro anos”, em referência ao quarto ano da Grande Revolta.

Junto às moedas e a caixa de cerâmica, foram encontrados itens ritualísticos usados pelos judeus na Festa dos Tabernáculos.

Agora, a AAI e a empresa de infra-estrutura de transportes Netivei Israel, que fiscaliza a expansão da rodovia, estudam a possibilidade de preservar a antiga vila onde as moedas foram encontradas, como parte da política de preservação histórica e promoção do turismo na região.

Fonte:
http://noticias.gospelmais.com.br/israel-moedas-2-mil-anos-reforcam-narrativas-biblicas-70123.html

Leia mais em:
http://www.haaretz.com/archaeology/1.610916
http://www.pletz.com/blog/nova-descoberta-arqueologica-em-israel/
http://www.livescience.com/47192-rare-coins-from-jewish-great-revolt.html
http://www.tlvfaces.com/ancient-money-box-second-temple-era-discovered-near-jerusalem-tel-aviv-highway/

Mais algumas fotos:






A História da Terra Santa



Da promessa até o cativeiro

2126 a.C. - Deus chama Abrão para a terra de Canaã (Gn 12.1-3).

1913 a.C. - Deus estabelece uma aliança incondicional com Abraão e revela-lhe os limites da terra prometida a ele e aos seus descendentes para sempre (Gn 15).

1800 a.C. - Deus confirma a aliança abraâmica com Isaque (Gn 26.1-5).

1760 a.C. - Deus confirma a aliança com Jacó (Gn 28.13-15).

1728 a.C. - José é vendido como escravo no Egito (Gn 37.36).

1706 a.C. - Jacó (agora chamado Israel, Gn 32.28) e seus filhos mudam-se para o Egito (Gn 46.1-26).

1446 a.C. - O êxodo do Egito (Êx 14).

1406 a.C. - Início da conquista israelita de Canaã.

1375 a.C. - Começa o período dos juízes.

1050-930 a.C. - O reino unido (Saul, Davi e Salomão). Em 1000 a.C., Davi conquista Jerusalém e a torna a capital de Israel.

930-732 a.C. - O reino dividido (Norte = Israel; Sul = Judá). Jerusalém é a capital de Judá.

722 a.C. - A Assíria conquista o Reino do Norte (Israel).

605-586 a.C. - A Babilônia conquista o Reino do Sul (Judá) e destrói o Templo de Salomão. Início do cativeiro babilônico.

Do retorno até Herodes, o Grande

539 a.C. - Queda da Babilônia diante da Média-Pérsia (Dn 5).

538 a.C. - Ciro, o rei persa, permite o retorno dos judeus à sua terra (Esdras 1).

537 a.C. - Judeus retornam a Jerusalém sob Zorobabel.

516 a.C. - A reconstrução do Segundo Templo é concluída.



458 a.C. - Nova leva de judeus retorna a Israel sob Esdras.

445 a.C. - Artaxerxes I envia Neemias a Jerusalém para reconstruir os muros (Ne 2).

430 a.C. - Malaquias, a última voz profética; depois dele, 400 anos de "silêncio".

333 a.C. - Alexandre, o Grande, conquista a Pérsia, iniciando o período helenístico (grego).

323 a.C. - Morre Alexandre, o Grande. Seu reino é dividido entre seus quatro generais (Ptolomeu, Seleuco, Cassandro e Lisímaco).

167 a.C. - Antíoco IV (Epifânio) profana o Templo.

165 a.C. - Judas Macabeu lidera a revolta contra Antíoco, purifica o Templo e restabelece a independência sob a dinastia hasmoneana.

63 a.C. - O general romano Pompeu entra em Jerusalém, pondo fim à independência judaica; Júlio César é assassinado.

37 a.C. - Os romanos apontam Herodes, o Grande, como "rei dos judeus" e outorgam-lhe autoridade sobre a Judéia, Samaria e Galiléa.

De Herodes até Maomé

20 a.C. - Herodes inicia a reconstrução do Templo.

6-5 a.C. - Jesus nasce em Belém.

4 a.C. - Morre Herodes; César Augusto divide o território: Arquelau recebe a Judéia, Herodes Antipas, a Galiléia e Filipe, a Ituréia e Traconites (Nordeste da Galiléia – Lc 3.1).

26-36 d.C. - Pôncio Pilatos governa a Judéia.

30 d.C. - Jesus, o Messias, é crucificado, ressuscita dentre os mortos e ascende ao céu. Começa a era da Igreja no Dia de Pentecostes (Shavuot).

66-73 d.C. - Primeira insurreição judaica. Os romanos destróem Jerusalém e o Templo (70 d.C.), e atacam Massada, onde 960 judeus preferem cometer suicídio a se renderem (73 d.C.).

132-135 d.C. - Segunda insurreição judaica. O imperador Adriano reconstrói Jerusalém como uma cidade pagã e a denomina Aelia Capitolina. Rabbi Akiva lidera a rebelião e proclama como messias o líder militar Simon Bar Kochba. O povo judeu, que não tinha acesso apenas a Jerusalém, é disperso por toda a terra. Roma renomeia Judá, Samaria e Galiléia de Siria Palaestina, conhecida mais tarde como Palestina.

200 d.C. - Muitos judeus dispersos retornam.

312-313 d.C. - O imperador Constantino abraça o cristianismo.

330 d.C. - Constantino muda-se para Bizâncio, e dá-lhe o nome de Constantinopla (hoje Istambul, Turquia), mantendo o controle sobre a Palestina.

570 d.C. - Muhammad ibn Abd Allah [Maomé] nasce em Meca (Arábia Saudita).

De Maomé aos turcos otomanos

610 - Maomé declara que o anjo Gabriel mostrou-lhe uma tabuinha determinando que ele se tornaria um mensageiro de Deus [Alá]. Daí até sua morte ele passou a ter "visões". Assim começou a religião muçulmana, o islamismo, que significa "submissão a Alá".

622 - Maomé foge de Meca para Yathrib (que passou a ser chamada de Medina = Cidade do Profeta). Sua retirada é conhecida como Hégira ("hijrah", em árabe = emigração). O calendário muçulmano começa nessa data – 1 d.H. (primeiro ano depois da Hégira).

630 - Os árabes omíadas tornam-se os primeiros muçulmanos presentes em Jerusalém.

632 - Morre Maomé.

639-661 - Governo árabe muçulmano. Apenas neste período de 22 anos a Terra Santa foi governada pelos árabes – mesmo então, como parte de um grande império.

661-1099 - Muçulmanos governam a Palestina. No entanto, não se trata de árabes, e sim dos abássidas, vindos de Bagdá, dos fatímidas, procedentes do Cairo, e dos seljúcidas, da Turquia.

1099-1187 - As cruzadas católicas, sob o papa Urbano II, conquistam Jerusalém e massacram judeus e muçulmanos.

1187 - Saladino, um muçulmano curdo de Damasco, recaptura Jerusalém e grande parte da Palestina.

1244-1303 - Os mongóis da Ásia destituem a dinastia de Saladino. Os mamelucos muçulmanos e os mongóis lutam pelo poder. A presença dos cruzados termina em 1291 d.C.

1513-1517 - Os muçulmanos turco-otomanos conquistam a Palestina.

Dos turcos otomanos até os britânicos

1517 - Os muçulmanos turco-otomanos governam a Palestina como parte de seu império.

1840 - Governo turco completamente restaurado. Líderes ingleses começam a discutir a possibilidade de restabelecer o povo judeu em sua própria terra.

1822 - Judeus fazem aliyah (imigração) da Romênia para a Palestina.

1890-1891 - Uma grande massa de judeus proveniente da Rússia desembarca em Israel.

1894-1895 - Na França, o capitão Alfred Dreyfus é condenado por espionagem, em meio a um feroz anti-semitismo.

1896 - Theodor Herzl escreve Der Judenstaat ("O Estado Judeu").

1897 - O Primeiro Congresso Sionista, convocado por Herzl, é realizado em Basiléia (Suíça). Mais de 200 participantes, de 17 países, criaram a Organização Sionista Mundial, que buscava "estabelecer uma pátria para o povo judeu em Eretz-Israel (a terra de Israel), assegurada pela lei". O Congresso Sionista se reuniu todos os anos, de 1897 a 1901, e desde então se reúne a cada dois anos, até os dias de hoje.

1901 - O Congresso Sionista criou o Fundo Nacional Judaico (FNJ), destinado a levantar recursos para a aquisição de terras em Eretz Israel. O FNJ é o maior proprietário de terras em Israel (12,5% do território), tendo adquirido mais da metade dessa extensão antes do estabelecimento da nação.

1904 - Segunda onda de imigração de judeus, provenientes principalmente da Rússia e da Polônia.

1906 - A primeira escola judaica de ensino médio é fundada em Haifa e uma escola de artes é fundada em Jerusalém.

1908-1914 - Segunda aliyah de judeus vindos do Iêmen.

1909 - Tel Aviv, a primeira cidade totalmente judaica, é fundada na Palestina.

1910 - Fundação do kibbutz Degania.

1914-1918 - Primeira Guerra Mundial.

1917 - O general britânico Edmund Allenby conquista a Palestina, a leste e a oeste do Jordão, pondo fim ao domínio otomano. Em novembro, os britânicos publicam a Declaração Balfour, apoiando o estabelecimento de "uma pátria para os judeus".

1920 - A Liga das Nações dá aos britânicos um mandato sobre a Palestina, com ordens de implementação da Declaração Balfour. (Israel My Glory - http://www.beth-shalom.com.br)

Hamas x Israel

Celebração do 24º aniversário da fundação do Hamas, em Gaza

O movimento fundamentalista islâmico Hamas reiterou seu compromisso com a destruição de Israel, durante a celebração do vigésimo quarto aniversário de sua fundação. Aplaudidos por centenas de milhares de seguidores que tremulavam bandeiras verdes e palestinas na praça Al Kativa, no oeste da capital Gaza, os dirigentes islamitas reafirmaram que nunca reconhecerão o Estado de Israel.

"Dizemos isso claramente, sem necessidade de interpretação: a resistência armada e a luta armada são a nossa única opção para libertar a terra e libertar toda Palestina, desde o mar até o rio (Jordão) e expulsar os invasores", declarou o chefe do governo e dirigente do grupo terrorista Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, cujo discurso foi repetidamente interrompido por aplausos e slogans anti-israelenses.

Antes de se dirigir ao público, Haniyeh, que chegou ao palco acompanhado por vários de seus ministros e portando duas bandeiras nas mãos, a palestina e a do seu movimento, dirigiu-se a uma gigante foto de Al-Aqsa que decorava o cenário e fez o gesto de abrir a porta da mesquita, ato que foi aplaudido pela multidão.

"O Hamas nasceu com o começo da Primeira Intifada, viveu com a Segunda Intifada e liderará, junto do povo palestino e das facções islâmicas e nacionais, todas as futuras Intifadas até a libertação da Palestina, toda Palestina", disse Haniyeh. O dirigente islamita acrescentou que o seu grupo não fará concessões e que não aceitará que o Estado judeu tenha "sequer uma polegada" de terra, que nunca reconhecerá Israel.

Também se comprometeu em seguir trabalhando com o movimento Fatah, liderado pelo presidente Mahmoud Abbas, na unidade de todas as facções e com o fim da divisão geográfica e política.

Segundo o Hamas, foi a maior concentração de apoio registrada
desde a fundação do movimento em dezembro de 1978.

Dezenas de operários trabalharam na praça para levantar uma plataforma de 1.350 metros em forma de proa de barco e de quatro ilhas, que representavam Túnez, Egito, Líbia e Iêmen, países protagonistas das revoltas árabes. O cenário estava decorado com uma fotografia gigante de Al-Aqsa, em Jerusalém, além de um mapa em cor verde - do que o grupo terrorista islâmico define como Palestina - de Israel e dos territórios palestinos, no qual se destacava a seguinte legenda: "Jerusalém, estamos chegando".

"Vim aqui porque amo o Hamas. É o único movimento palestino que acredita na resistência armada contra a ocupação israelense e é o único movimento que pede a libertação da terra da Palestina", declarou Abu Mohamed, que participou do evento acompanhado de seus três filhos.

Mushi Al-Masri, deputado islamita preso por Israel e liberado na troca de prisioneiros em 18 de outubro, dirigiu-se à multidão para garantir que "o Hamas alcançou com êxito a combinação do governo com a resistência armada. A vitória da libertação da Palestina está, hoje, mais próxima e o Hamas está mais perto de ganhar nas próximas eleições".

O braço armado do Hamas, as Brigadas de Ezedín Al-Kasam, aproveitou a ocasião do 24º aniversário para se orgulhar de suas "conquistas" nesse período: assumiram o assassinato de 1.365 israelenses e o lançamento de 11.039 foguetes ou projéteis de morteiro contra o Estado judeu.

O grupo islâmico palestino - genocida e antissemita, segundo sua Carta de Fundação - assegura que desde a sua criação efetuou 1.117 ataques, nos quais feriu a 6.411 israelenses, dos quais 87 foram em atentados suicidas em Israel.

Fonte: EFE / Aurora
Tradução: Jônatha Bittencourt

Extraído do site: Cessar-Fogo.