Escondido durante anos pelo governo chinês, finalmente zarpou do porto de Dalian (nesta última quarta-feira) o primeiro porta-aviões da China: "Varyag", para uma viagem inaugural de teste antes de entrar em serviço, informou a agência oficial Xinhua ("Nova China").
A medida deve impulsionar o orgulho patriótico no país, mas causar nervosismo no exterior sobre as ambições navais de Pequim. Fontes militares citadas pela agência disseram que a embarcação fará uma viagem curta e depois voltará ao porto para finalizar sua preparação para entrar em atividade.
A construção desse porta-aviões iniciou em 1985, na ex-União Soviética, mas após a queda desse regime comunista a embarcação passou a ser propriedade ucraniana, até que em 1988 a China o adquiriu e depois o reformou.
A aguardada estreia do navio marcou um passo adiante no plano de longo prazo da China de montar uma força naval que possa projetar poder na região asiática, onde os mares são ocupados por faixas de embarcações comerciais e complicadas disputas territoriais.
"Já somos uma potência marítima e, portanto, precisamos da força adequada, seja em porta-aviões ou navios de guerra, assim como os Estados Unidos ou o império britânico", disse Ni Lexiong, um especialista em política marítima chinesa da Universidade de Ciências Políticas e Direito da Universidade de Xangai.
A medida deve impulsionar o orgulho patriótico no país, mas causar nervosismo no exterior sobre as ambições navais de Pequim. Fontes militares citadas pela agência disseram que a embarcação fará uma viagem curta e depois voltará ao porto para finalizar sua preparação para entrar em atividade.
A construção desse porta-aviões iniciou em 1985, na ex-União Soviética, mas após a queda desse regime comunista a embarcação passou a ser propriedade ucraniana, até que em 1988 a China o adquiriu e depois o reformou.
A aguardada estreia do navio marcou um passo adiante no plano de longo prazo da China de montar uma força naval que possa projetar poder na região asiática, onde os mares são ocupados por faixas de embarcações comerciais e complicadas disputas territoriais.
"Já somos uma potência marítima e, portanto, precisamos da força adequada, seja em porta-aviões ou navios de guerra, assim como os Estados Unidos ou o império britânico", disse Ni Lexiong, um especialista em política marítima chinesa da Universidade de Ciências Políticas e Direito da Universidade de Xangai.
A China tem construído também novos submarinos, navios e mísseis balísticos antinavios como parte de sua modernização naval. A crescente presença marítima do país causou nervosismo na região por conta das históricas disputas territoriais, que poderiam acelerar uma expansão militar em toda a Ásia.
No ano passado, a China se envolveu em conflitos com o Japão, o Vietnã e as Filipinas. Os incidentes - colisão de barcos e acusações de incursões territoriais - têm sido pequenos, mas o desentendimento diplomático aumentou diversas vezes.
Temores externos
Um grande número de jornais, revistas e site fora da China repercutem a primeira saída ao mar do primeiro porta-aviões.
O britânico The Guardian qualifica o evento como uma “potente demonstração da crescente potência naval que esta criando orgulho em casa e preocupação no resto da região”.
O japonês Asahi Shimbun mencionava que a “China é o único país da Ásia Oriental com um porta-aviões em sua frota”.
O indiano Hindustan Times – a Índia tem um porta-aviões – sublinhava que esse evento “marca um passado adiante nos planos de longo prazo da China construir uma esquadra de porta-aviões capaz de projetar poder na região”.
Acreditava-se que a China era o único dos países membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas que não possuía porta-aviões, e que os únicos países da Ásia que contavam com esse tipo de embarcação eram a Rússia, a Índia e a Tailândia. Além desses três países e da China, apenas mais seis países também possuem porta-aviões em operação: Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália, Espanha e Brasil.
No ano passado, a China se envolveu em conflitos com o Japão, o Vietnã e as Filipinas. Os incidentes - colisão de barcos e acusações de incursões territoriais - têm sido pequenos, mas o desentendimento diplomático aumentou diversas vezes.
Temores externos
Um grande número de jornais, revistas e site fora da China repercutem a primeira saída ao mar do primeiro porta-aviões.
O britânico The Guardian qualifica o evento como uma “potente demonstração da crescente potência naval que esta criando orgulho em casa e preocupação no resto da região”.
O japonês Asahi Shimbun mencionava que a “China é o único país da Ásia Oriental com um porta-aviões em sua frota”.
O indiano Hindustan Times – a Índia tem um porta-aviões – sublinhava que esse evento “marca um passado adiante nos planos de longo prazo da China construir uma esquadra de porta-aviões capaz de projetar poder na região”.
Acreditava-se que a China era o único dos países membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas que não possuía porta-aviões, e que os únicos países da Ásia que contavam com esse tipo de embarcação eram a Rússia, a Índia e a Tailândia. Além desses três países e da China, apenas mais seis países também possuem porta-aviões em operação: Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália, Espanha e Brasil.
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