Em mais uma demonstração de precipitação e preconceito, a maioria esmagadora da imprensa internacional apressou-se em classificar o terrorista norueguês Anders Behring Breivik, que matou mais de 90 pessoas no final de semana, como “fundamentalista cristão”, quando o seu manifesto de 1.500 páginas, divulgado recentemente, mostra exatamente o contrário.
Breivik afirma que não é religioso, declara ter dúvidas sobre a existência de Deus e que não ora, coloca a cultura cristã no mesmo nível de importância da cultura pagã dos antigos nórdicos e diz que em relação ao cristianismo é apenas pragmático, apoiando nele apenas aquilo que poderia servir estrategicamente à sua ideologia tresloucada.
Em seu manifesto, Breivik ainda faz elogios a Charles Darwin, cujas teorias evolutivas se chocam com as afirmações da Bíblia. Diz ele:
“Quanto à Igreja e à Ciência, é essencial que a Ciência tenha uma prioridade incontestável sobre os ensinamentos bíblicos. A Europa sempre foi o berço da Ciência, e deve sempre continuar a ser assim. Quanto à minha relação pessoal com Deus, acho que não sou um homem profundamente religioso. Sou, em primeiro lugar, um homem de lógica. No entanto, eu sou um apoiador de uma Europa cristã monocultural”.
O terrorista norueguês declara ainda que não encontra apoio para suas ideias violentas em qualquer uma das igrejas cristãs, sejam elas a católica ou as protestantes, e diz que deseja vê-las todas reformadas para adequarem-se à sua visão de mundo. Escreve Breivik:
“Espero que a futura liderança de uma hegemonia cultural europeia conservadora na Europa vá garantir que a liderança da Igreja atual seja substituída e os sistemas, reformados. [...] Temos que ter uma liderança da Igreja que apóia uma Cruzada futura com a intenção de libertar os Balcãs, Anatólia e criar três estados cristãos no Oriente Médio. Devem ser feitos esforços para facilitar a desconstrução da Igreja Protestante, cujos membros devem converter-se de volta ao Catolicismo. A Igreja Protestante teve um papel importante uma vez, mas seus objetivos originais foram realizados e têm contribuído para reformar a Igreja Católica também. Europa deve ter uma Igreja unida conduzida por um papa justo e não-suicida, que estaja disposto a lutar pela segurança de seus súditos, especialmente no que diz respeito a atrocidades islâmicas”.
Breivik demonstra muito orgulho pela cultura pagã nórdica, para qual dá o mesmo status de importância à cultura cristã. Escreve ele:
“Estou muito orgulhoso de minha herança Viking”.
Destaca até o orgulho que tem pelo seu nome de origem Viking:
“Meu nome, Breivik, é um nome local a partir do norte da Noruega, e pode ser datado de antes mesmo da era Viking. Behring é um nome pré-cristão germânico, que é derivado de Behr, da palavra germânica para Bear (ou ‘os que são protegidos pelo urso’)”.
E voltando a falar sobre o cristianismo, ele diz que defende “uma reforma do protestantismo que o conduza a ser absorvido pelo catolicismo”.
Da mesma forma como aconteceu com o terrorista norte-americano Timothy McVeigh, autor dos terríveis atentados a bomba em Oklahoma City (EUA) no final dos anos 90, e que chegou a ser tratado pela mídia internacional inicialmente como “fundamentalista cristão”, mas que afirmou categoricamente que não tinha nenhuma crença religiosa, era ateu e depositava a sua fé apenas na ciência, o mesmo ocorre agora com Breivik, que sequer é membro ou congregou alguma vez em alguma igreja cristã em sua vida, esposa crenças que se chocam frontalmente com a fé cristã e prega a desconstrução das igrejas protestantes e católicas para adequá-las à sua ideologia, mas foi classificado pela imprensa como “fundamentalista cristão” porque defende uma “cruzada contra o Islã”.
Sobre sua crença em Deus, Breivik afirma que era até pouco tempo um “agnóstico moderado” e que hoje se considerada apenas alguém “moderadamente religioso”, mas diz que “nunca” orou.
Em uma seção de perguntas e respostas de seu manifesto, Breivik se pergunta: “Quais devem ser nossos objetivos civilizacionais? Como você imagina uma Europa perfeita?”. Sua resposta: “Lógica e pensamento racionalista (com um certo grau de darwinismo nacional) devem ser os fundamentos de nossas sociedades. Apoio a propagação do pensamento racional coletivo, e não necessariamente em um nível pessoal”. Sim, o tal “fundamentalista cristão”, como foi erroneamente pintado Breivik, declara com todas as letras que os fundamentos que ele defende para a formação de uma sociedade ideal são “a lógica e o pensamento racionalista com um certo grau de darwinismo social”. Isso é simplesmente a antítese do pensamento cristão: racionalismo e darwinismo social.
Breivik também faz questão de deixar claro que seu apoio a certos valores da cultura cristã são fruto de conveniência política e pragmatismo, em vez de compromisso religioso ou fé: “A minha escolha [por apoiar certos aspectos da cultura cristã] não tem nada a ver com o fato de que não estou orgulhoso das minhas próprias tradições e herança. Minha escolha foi baseada puramente no pragmatismo. Todos os europeus estão neste barco juntos, então temos de escolher uma plataforma mais moderada que possa apelar a um grande número de europeus – preferencialmente 50% deles, realisticamente até 35%”.
Breivik também afirma ser membro da maçonaria, o que a maioria dos cristãos considera ser uma organização que se choca com a fé cristã. Mais especificamente, ele chama a si mesmo um “cavaleiro justiceiro”, uma espécie de cruzado, e explica o que isso significa:
“Como esta é uma guerra cultural, a nossa definição de ser um cristão não constitui necessariamente que você é obrigado a ter um relacionamento pessoal com Deus ou Jesus. Ser um cristão pode significar muitas coisas: que você acredita e quer proteger a herança cristã da Europa cultural, o patrimônio cultural europeu, nossas normas (códigos morais e as estruturas sociais incluídos), as nossas tradições e nossos sistemas políticos modernos, que são baseados no cristianismo (protestantismo, catolicismo e cristianismo ortodoxo) e no legado do iluminismo europeu – a razão é a nossa fonte primária de autoridade e legitimidade. Não é necessário que você tenha um relacionamento pessoal com Deus ou Jesus, a fim de lutar pela nossa herança cultural cristã e estilo europeu. Em muitos aspectos, nossas sociedades modernas e o secularismo europeu são resultado da cristandade europeia e do iluminismo. Portanto, isso é essencial para entender a diferença entre uma ‘teocracia fundamentalista cristã’ – tudo que não queremos – e uma sociedade secular europeia, com base em nossa herança cultural cristã – o que queremos). Então, não, você não precisa ter um relacionamento pessoal com Deus ou Jesus para lutar por nossa herança cultural cristã. Basta que você seja um agnóstico ou um cristão ateu: um ateu que quer preservar pelo menos o básico do legado cultural europeu cristão – feriados cristãos, Natal e Páscoa. O PCCTS, os Cavaleiros Templários, portanto, não são uma organização religiosa, mas, sim, uma ordem militar ‘culturalista’ cristã”.
Mais de uma vez, Breivik faz questão de frisar que não é motivado pela fé cristã. E ressalta:
“Eu não vou fingir que sou uma pessoa muito religiosa, pois isso seria uma mentira. Eu sempre fui muito pragmático e influenciado pelo meu ambiente secular. No passado, eu lembro que eu costumava pensar: ‘A religião é uma muleta para as pessoas fracas. Por que acreditar em um poder superior se eu tiver confiança em mim mesmo? Patético’. Talvez isso seja verdade para muitos casos. A religião é uma muleta para muitas pessoas fracas, algumas pessoas abraçam a religião por razões de auto-ajuda, como uma fonte para delinear sua força mental (para alimentar o seu estado emocional fraco, por exemplo, durante a doença, a pobreza, a morte etc). Como não sou hipócrita, eu vou dizer diretamente que essa é a minha agenda também. No entanto, eu ainda não senti a necessidade de pedir a Deus força”.
Breivik afirma que não é religioso, declara ter dúvidas sobre a existência de Deus e que não ora, coloca a cultura cristã no mesmo nível de importância da cultura pagã dos antigos nórdicos e diz que em relação ao cristianismo é apenas pragmático, apoiando nele apenas aquilo que poderia servir estrategicamente à sua ideologia tresloucada.
Em seu manifesto, Breivik ainda faz elogios a Charles Darwin, cujas teorias evolutivas se chocam com as afirmações da Bíblia. Diz ele:
“Quanto à Igreja e à Ciência, é essencial que a Ciência tenha uma prioridade incontestável sobre os ensinamentos bíblicos. A Europa sempre foi o berço da Ciência, e deve sempre continuar a ser assim. Quanto à minha relação pessoal com Deus, acho que não sou um homem profundamente religioso. Sou, em primeiro lugar, um homem de lógica. No entanto, eu sou um apoiador de uma Europa cristã monocultural”.
O terrorista norueguês declara ainda que não encontra apoio para suas ideias violentas em qualquer uma das igrejas cristãs, sejam elas a católica ou as protestantes, e diz que deseja vê-las todas reformadas para adequarem-se à sua visão de mundo. Escreve Breivik:
“Espero que a futura liderança de uma hegemonia cultural europeia conservadora na Europa vá garantir que a liderança da Igreja atual seja substituída e os sistemas, reformados. [...] Temos que ter uma liderança da Igreja que apóia uma Cruzada futura com a intenção de libertar os Balcãs, Anatólia e criar três estados cristãos no Oriente Médio. Devem ser feitos esforços para facilitar a desconstrução da Igreja Protestante, cujos membros devem converter-se de volta ao Catolicismo. A Igreja Protestante teve um papel importante uma vez, mas seus objetivos originais foram realizados e têm contribuído para reformar a Igreja Católica também. Europa deve ter uma Igreja unida conduzida por um papa justo e não-suicida, que estaja disposto a lutar pela segurança de seus súditos, especialmente no que diz respeito a atrocidades islâmicas”.
Breivik demonstra muito orgulho pela cultura pagã nórdica, para qual dá o mesmo status de importância à cultura cristã. Escreve ele:
“Estou muito orgulhoso de minha herança Viking”.
Destaca até o orgulho que tem pelo seu nome de origem Viking:
“Meu nome, Breivik, é um nome local a partir do norte da Noruega, e pode ser datado de antes mesmo da era Viking. Behring é um nome pré-cristão germânico, que é derivado de Behr, da palavra germânica para Bear (ou ‘os que são protegidos pelo urso’)”.
E voltando a falar sobre o cristianismo, ele diz que defende “uma reforma do protestantismo que o conduza a ser absorvido pelo catolicismo”.
Da mesma forma como aconteceu com o terrorista norte-americano Timothy McVeigh, autor dos terríveis atentados a bomba em Oklahoma City (EUA) no final dos anos 90, e que chegou a ser tratado pela mídia internacional inicialmente como “fundamentalista cristão”, mas que afirmou categoricamente que não tinha nenhuma crença religiosa, era ateu e depositava a sua fé apenas na ciência, o mesmo ocorre agora com Breivik, que sequer é membro ou congregou alguma vez em alguma igreja cristã em sua vida, esposa crenças que se chocam frontalmente com a fé cristã e prega a desconstrução das igrejas protestantes e católicas para adequá-las à sua ideologia, mas foi classificado pela imprensa como “fundamentalista cristão” porque defende uma “cruzada contra o Islã”.
Sobre sua crença em Deus, Breivik afirma que era até pouco tempo um “agnóstico moderado” e que hoje se considerada apenas alguém “moderadamente religioso”, mas diz que “nunca” orou.
Em uma seção de perguntas e respostas de seu manifesto, Breivik se pergunta: “Quais devem ser nossos objetivos civilizacionais? Como você imagina uma Europa perfeita?”. Sua resposta: “Lógica e pensamento racionalista (com um certo grau de darwinismo nacional) devem ser os fundamentos de nossas sociedades. Apoio a propagação do pensamento racional coletivo, e não necessariamente em um nível pessoal”. Sim, o tal “fundamentalista cristão”, como foi erroneamente pintado Breivik, declara com todas as letras que os fundamentos que ele defende para a formação de uma sociedade ideal são “a lógica e o pensamento racionalista com um certo grau de darwinismo social”. Isso é simplesmente a antítese do pensamento cristão: racionalismo e darwinismo social.
Breivik também faz questão de deixar claro que seu apoio a certos valores da cultura cristã são fruto de conveniência política e pragmatismo, em vez de compromisso religioso ou fé: “A minha escolha [por apoiar certos aspectos da cultura cristã] não tem nada a ver com o fato de que não estou orgulhoso das minhas próprias tradições e herança. Minha escolha foi baseada puramente no pragmatismo. Todos os europeus estão neste barco juntos, então temos de escolher uma plataforma mais moderada que possa apelar a um grande número de europeus – preferencialmente 50% deles, realisticamente até 35%”.
Breivik também afirma ser membro da maçonaria, o que a maioria dos cristãos considera ser uma organização que se choca com a fé cristã. Mais especificamente, ele chama a si mesmo um “cavaleiro justiceiro”, uma espécie de cruzado, e explica o que isso significa:
“Como esta é uma guerra cultural, a nossa definição de ser um cristão não constitui necessariamente que você é obrigado a ter um relacionamento pessoal com Deus ou Jesus. Ser um cristão pode significar muitas coisas: que você acredita e quer proteger a herança cristã da Europa cultural, o patrimônio cultural europeu, nossas normas (códigos morais e as estruturas sociais incluídos), as nossas tradições e nossos sistemas políticos modernos, que são baseados no cristianismo (protestantismo, catolicismo e cristianismo ortodoxo) e no legado do iluminismo europeu – a razão é a nossa fonte primária de autoridade e legitimidade. Não é necessário que você tenha um relacionamento pessoal com Deus ou Jesus, a fim de lutar pela nossa herança cultural cristã e estilo europeu. Em muitos aspectos, nossas sociedades modernas e o secularismo europeu são resultado da cristandade europeia e do iluminismo. Portanto, isso é essencial para entender a diferença entre uma ‘teocracia fundamentalista cristã’ – tudo que não queremos – e uma sociedade secular europeia, com base em nossa herança cultural cristã – o que queremos). Então, não, você não precisa ter um relacionamento pessoal com Deus ou Jesus para lutar por nossa herança cultural cristã. Basta que você seja um agnóstico ou um cristão ateu: um ateu que quer preservar pelo menos o básico do legado cultural europeu cristão – feriados cristãos, Natal e Páscoa. O PCCTS, os Cavaleiros Templários, portanto, não são uma organização religiosa, mas, sim, uma ordem militar ‘culturalista’ cristã”.
Mais de uma vez, Breivik faz questão de frisar que não é motivado pela fé cristã. E ressalta:
“Eu não vou fingir que sou uma pessoa muito religiosa, pois isso seria uma mentira. Eu sempre fui muito pragmático e influenciado pelo meu ambiente secular. No passado, eu lembro que eu costumava pensar: ‘A religião é uma muleta para as pessoas fracas. Por que acreditar em um poder superior se eu tiver confiança em mim mesmo? Patético’. Talvez isso seja verdade para muitos casos. A religião é uma muleta para muitas pessoas fracas, algumas pessoas abraçam a religião por razões de auto-ajuda, como uma fonte para delinear sua força mental (para alimentar o seu estado emocional fraco, por exemplo, durante a doença, a pobreza, a morte etc). Como não sou hipócrita, eu vou dizer diretamente que essa é a minha agenda também. No entanto, eu ainda não senti a necessidade de pedir a Deus força”.
Por Silas Daniel para o CPAD News, com informações do World Net Daily
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1 comentários:
nazismo e fascismo sao palavras de ordem na europa,infelismente...
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