Trata-se de uma estratégia programada no DNA delas pelo Criador para reduzir ao máximo o gasto de energia nos períodos em que as condições climáticas são desfavoráveis para a realização da fotossíntese*, assegurando dessa forma a sua sobrevivência.
"Quando chega o outono e os dias começam a ficar mais curtos, a natureza está sinalizando às árvores que chegou o momento de modificar algumas de suas características", afirma o biólogo Gilberto Kerdauy, da USP.
"Quando chega o outono e os dias começam a ficar mais curtos, a natureza está sinalizando às árvores que chegou o momento de modificar algumas de suas características", afirma o biólogo Gilberto Kerdauy, da USP.
Com menos luz solar, a primeira alteração é parar de produzir clorofila, a substância responsável pela absorção do gás carbônico e sua transformação em carboidratos, usados na geração de energia para a planta. Com a diminuição da clorofila, as folhas das árvores tornam-se amareladas ou avermelhadas.
A planta começa, então, a produzir um hormônio chamado ácido abscísico. Ele se acumula na base da haste das folhas, o pecíolo, matando as células daquela região. O pecíolo acaba se rompendo e a folha cai, sem precisar mais ser alimentada pela árvore, que pode, então, usar essa energia para seu próprio aquecimento.
* Fotossíntese = A fotossíntese é um processo biológico realizado pelas plantas e outros organismos, como as algas, em que ocorre a transformação da energia luminosa em energia química, com o objetivo de suprir as necessidades metabólicas necessárias para o crescimento e reprodução destes seres vivos.
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