Alabaster Box
Mostrando postagens com marcador Schincariol. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Schincariol. Mostrar todas as postagens

Fábricas de refrigerantes reduzirão quantidade de BENZENO em bebidas

Compromisso foi assumido por Coca-Cola, Schincariol e AmBev

Empresas de bebidas têm cinco anos para cumprir determinação (Polka Dot Images/Thinkstock)
As principais marcas de refrigerantes brasileiras se comprometeram a reduzir a quantidade de benzeno nas bebidas cítricas e light, após um termo de ajustamento de conduta (TAC) acertado com o Ministério Público Federal, informou neste sábado a Agência Brasil. O compromisso foi assumido por Coca-Cola, Schincariol e AmBev, responsáveis por cerca do 90% do mercado de refrigerantes no Brasil. O benzeno é considera uma substância cancerígena.

As companhias terão que reduzir num prazo de cinco anos a quantidade do ingrediente a no máximo 5ppb (cinco partes por bilhão ou cinco microgramas por litro), o mesmo nível de tolerância que a legislação estabelece para a água potável.

Quem descumprir o TAC terá de pagar multas ou sofrerá outras penalidades. Em 2009, Associação de Consumidores Proteste analisou 24 amostras de diversos refrigerantes e detectou a presença de benzeno em sete delas.

O nível mais alto da substância foi encontrado em duas amostras de bebidas cítricas - Fanta Laranja Light (da Coca-Cola) e Sukita Zero (Ambev).

Depois da pesquisa, o MPF começou a investigar o caso.


O estudo originou a investigação do Ministério Público. O benzeno, que pode desencadear doenças sanguíneas, é resultado da reação entre os ácidos benzóico e ascórbico. Este último é a vitamina C, que é adicionada nos refrigerantes cítricos.

O benzeno se forma mais nos refrigerantes light e diet, uma vez que o açúcar inibe a formação da substância. A substância também está presente na fumaça do cigarro, no escapamento dos automóveis e em alguns produtos industriais como plástico, borracha e detergentes.

O procurador Fernando Martins, responsável pela investigação, explicou que o Ministério Público optou por assinar um acordo de ajustamento de conduta para dar aos fabricantes uma solução rápida ao problema e evitar um processo judicial que poderia se prolongar por anos.



(Com EFE)

Fonte: Veja.