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Jesus Nasceu Mesmo no Dia 25 de Dezembro, afirma estudo.


O primeiro testemunho indireto de que a natividade de Cristo foi em 25 de dezembro partiu de Julio Africano no ano 221.

A primeira referência direta de sua celebração aparece no calendário litúrgico filocaliano do ano 354 (MGH, IX, I, 13-196): VIII kal. Ian. natus Christus in Betleem Iudeæ (“no dia 25 de dezembro nasceu Cristo em Belém da Judéia”). A partir do século IV, os testemunhos deste dia como data do nascimento de Cristo tornam-se comuns na tradição ocidental. Na oriental, prevalece a data de 6 de janeiro.

Coincidentemente, em 25 de dezembro, celebra-se em Roma o die natalis Solis invicti, o dia do nascimento do Sol invicto, a vitória da luz sobre a noite mais longa do ano. A liturgia de Natal e os Padres da época estabeleciam um paralelismo entre o nascimento de Jesus Cristo e expressões bíblicas como “sol de justiça” (Ml 4, 2) e “luz do mundo” (Jo 1, 4ss.)

NOVAS DESCOBERTAS CONFIRMAM A TRADIÇÃO CRISTÃ

Nos dias de hoje, graças aos documentos de Qumran*, podemos estabelecer o dia 25 de Dezembro como o dia preciso do nascimento de Jesus. Essa é, de fato, uma descoberta extraordinária feita por Shemarjahu Talmon, docente judeu, da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Procuremos compreender o mecanismo, que é complexo, mas fascinante. Se Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro, a sua concepção virginal ocorreu, obviamente 9 meses antes. E, com efeito, os calendários cristãos colocam no dia 25 de Março a Anunciação do Anjo S. Gabriel a Maria.

Mas sabemos pelo próprio Evangelho de S. Lucas que, precisamente seis meses antes, tinha sido concebido por Isabel, João, o precursor, que será chamado o Baptista. A Igreja Católica não tem uma festa litúrgica para esta concepção, mas a Igreja do Oriente celebra-a solenemente entre os dias 23 e 25 de Setembro; ou seja, seis meses antes da Anunciação a Maria.

De fato, é precisamente da concepção do Baptista que devemos partir. O Evangelho de S. Lucas abre-se com a história do velho casal, Zacarias e Isabel, já resignado à esterilidade – considerada uma das piores desgraças em Israel. Zacarias pertencia à casta sacerdotal e, um dia, em que estava de serviço no Templo de Jerusalém, teve a visão de Gabriel (o mesmo anjo que aparecerá seis meses mais tarde a Maria, em Nazaré), o qual lhe anunciou que, não obstante a idade avançada, ele e a mulher iriam ter um filho. Deviam dar-lhe o nome de João e ele seria grande «diante do Senhor».

Lucas teve o cuidado de precisar que Zacarias pertencia à classe sacerdotal de Abias e que quando teve a aparição «desempenhava as funções sacerdotais no turno da sua classe». Com efeito, no antigo Israel, os que pertenciam à casta sacerdotal estavam divididos em 24 classes, as quais, alternando-se segundo uma ordem fixa e imutável, deviam prestar o serviço litúrgico no Templo, por uma semana, duas vezes por ano. Já se sabia que a classe de Zacarias – a classe de Abias – era a oitava no elenco oficial. Mas quando é que ocorriam os seus turnos de serviço?

Ora bem, o enigma foi desvendado pelo professor Shemarjahu Talmon, docente na Universidade Hebraica de Jerusalém, utilizando investigações desenvolvidas também por outros especialistas e trabalhando, sobretudo, com textos encontrados na Biblioteca essena de Qumran.

O estudioso conseguiu precisar em que ordem cronológica se sucediam as 24 classes sacerdotais. A de Abias prestava serviço litúrgico no Templo duas vezes por ano, tal como as outras, e uma das vezes era na última semana de Setembro. Portanto, torna-se verossímil a tradição dos cristãos orientais que coloca entre os dias 23 e 25 de Setembro o anúncio a Zacarias.

Mas esta verossimilhança aproximou-se da certeza porque os estudiosos, estimulados pela descoberta do Professor Talmon, reconstruíram a “fileira” daquela tradição, chegando à conclusão que esta provinha diretamente da Igreja primitiva, judaico-cristã, de Jerusalém. Esta memória das Igrejas do Oriente é tão firme quanto antiga, tal como se confirma em muitos outros casos.

Eis, portanto, como aquilo que parecia mítico assume, improvisamente, uma nova feição apodítica – Uma cadeia de acontecimentos que se estende ao longo de 15 meses: em Setembro o anúncio a Zacarias e no dia seguinte a concepção de João; seis meses depois, em Março, o anúncio a Maria; três meses depois, em Junho, o nascimento de João; seis meses depois, o nascimento de Jesus. Com este último acontecimento, chegamos precisamente ao dia 25 de Dezembro; dia que não foi, portanto, fixado ao acaso.
(tradução realizada por pensaBEM.net)

Nota:

* Os manuscritos de Qumran foram descobertos em 1947, perto das margens do Mar Morto, na localidade de Qumran, onde a seita hebraica dos Essênios tinha, nos tempos de Jesus, a sua sede principal. Os manuscritos foram encontrados em ânforas, provavelmente escondidos pelos monges da seita, quando tiveram de fugir dos romanos provavelmente entre 66 e 70 d.C. Aqueles pergaminhos deram-nos os textos de quase todos os livros da Bíblia copiados de dois a um século antes de Jesus e perfeitamente coincidentes com os que são usados hoje pelos hebreus e pelos cristãos (cfr. Hipóteses sobre Jesus, Porto, Edições Salesianas, 1987, p. 101).

BIBLIOGRAFIA

RATZINGER, Josef  El espíritu de la liturgia. Una introducción (Cristiandad, Madrid, 2001).
 TOLLEY, Thomas J. The origins of the liturgical year, 2nd ed., Liturgical Press, Collegeville, MN, 1991 (tradução italiana: Le origini dell’anno liturgico, Queriniana, Brescia, 1991).

Fonte: Corriere della Sera, 9 de Julho de 2003

Extraído de: Blog Carmadélio.

Link interessante:

- A Comemoração do Natal é correta?
http://www.youtube.com/watch?v=wuxKwr5AuWM
([bibliafreestyle.com.br] #30)

O Aniversariante de 25 de Dezembro


A família dEle não era rica e nem pertencia à realeza, mas Ele deixou uma impressão de realeza no mundo.

Ele aprendeu com sua família o ofício de carpinteiro e trabalhou até os 30 anos. Com o que Ele tinha, não tirando do que os outros tinham, Ele lutou para trazer transformação para as pessoas no mundo.

Sem ter nenhum cargo político e nenhuma aspiração política, ele atraía e liderava multidões. Com simplicidade, suas parábolas traziam promessas, inspiração e esperança. Ele dava lições sem possuir nenhum diploma universitário, mas todas as universidades juntas nunca alcançaram, nem ensinaram, nem muito menos transformaram tantos alunos.

Ele ajudava os pobres sem usar programas governamentais de assistência. Ele os ajudava com os recursos do Pai, não com recursos tirados de outras pessoas.

Ele curava os doentes sem usar nenhum sistema público de saúde. Ele os curava com a misericórdia do Pai, não com a pretensa misericórdia do Estado.

Ele alimentava os famintos sem usar bolsas-família do governo.

Ele atraia multidões para onde quer que fosse. Pareciam comícios, mas Ele nunca usou essas aglomerações para promover políticos e suas políticas. Pelo contrário: os políticos, sabendo da influência dEle sobre o povo e como Ele não aceitava nenhuma aliança política, queriam matá-Lo.

Mas Ele não tinha medo deles, chegando a chamar um poderoso governante de “raposa”, termo que significava "indivíduo maligno".

Ele exerceu Seu ministério durante três anos renunciando à Sua profissão de carpinteiro, e nunca fez menção de pedir verbas governamentais para Ele ou para Seu ministério, que era voltado aos pobres de espírito. Sem pedir nem depender de nenhuma assistência governamental, Ele completou todo o trabalho que precisava ser feito.

Ele nunca viajou de jatinho particular. Andava a pé na maioria das vezes, e só em raríssimas ocasiões Ele andou de jumento.

Quando O prenderam por uma acusação falsa, nenhuma autoridade governamental apareceu para defender os direitos humanos dEle. E se a prisão dEle tivesse ocorrido hoje, os direitos humanos teriam sido usados contra Ele, por ter libertado mulheres da “profissão do sexo”, um cobrador de impostos e outros pecadores.

Ele foi preso por prometer e fazer coisas que os políticos prometem, mas nunca fazem.

Apesar de totalmente inocente, Ele não proferiu murmurações no tribunal.

Ele não tinha advogado, nem se importava com a influência dos que O estavam julgando, pois sabia que no final há um Supremo Juiz diante do qual todos, juízes e políticos, terão de prestar contas.

O tribunal O condenou por falsos crimes e O sentenciou à morte, tudo porque Ele mudou corações e mentes de multidões com um grupo de apenas 12 homens. Ele foi condenado por ódio e inveja - religiosa e política.

A morte dEle, mais do que qualquer política governamental, trouxe esperança e redenção para milhões de oprimidos. Diferente das ideologias que derramam o sangue de milhões, Ele derramou Seu próprio sangue por milhões.

Nunca antes houve um homem como Ele.

Por mais de dois mil anos, o mundo e suas ideologias têm tentado deturpar, sequestrar, corromper e até apagar a memória e os princípios de compaixão, ajuda e sabedoria dEle.

No mundo inteiro, os seguidores dEle são hoje centenas de milhões, os quais estão sofrendo ódio e inveja - política e religiosa - em países comunistas e muçulmanos, que condenam os cristãos a torturas, prisão e morte, e nos próprios países ocidentais, que atacam o Cristianismo e seus seguidores com leis politicamente corretas que protegem a liberdade de expressão de islâmicos, comunistas, abortistas e gayzistas, mas deixam os cristãos sem amparo.

Mais e mais, países ocidentais que têm fortes tradições cristãs estão impondo, em nome da diversidade e pluralidade, o aparelhamento do Estado ao islamismo, ao homossexualismo e — no caso do Brasil — às religiões afro-brasileiras, enquanto o Aniversariante não pode ser lembrado no seu próprio aniversário. Os governos ocidentais têm cada vez mais banido a menção oficial do nome dEle no dia 25 de dezembro.

É claro que eles lembram aos cristãos que deve haver uma separação entre religião e Estado. Essa separação é necessária, pois quem matou Jesus, por ódio e inveja, foi exatamente a religião e o Estado. Aliás, o Estado precisa se separar de toda ideologia de ódio e inveja, inclusive o feminismo, o abortismo e o gayzismo.

Mas o Estado e seus políticos precisam de Deus. Do contrário, o ódio, a inveja e a corrupção sempre reinarão e o Estado sempre fará uma aliança com qualquer ideologia ou religião politicamente correta contra Ele e seus seguidores.

No Natal, vamos nos lembrar do Aniversariante, que nasceu para prometer as bênçãos de redenção, socorro e provisão do Pai para toda a humanidade e morreu para garantir o cumprimento.

Traduzido e adaptado de "The Perfect Conservative".