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"Santa Muerte", a santa protetora dos traficantes mexicanos

"Santa Muerte"

A morte é tratada de forma diferente por diferentes culturas. Uma das tradições mais estranhas e macabras é a dos mexicanos que veneram uma tal de "Santa Muerte" ("Santa Morte"). É também conhecida como Dona Sebastiana e é uma colcha de retalhos de diversas culturas. O sincretismo religioso entre a religião dos povos indígenas com o catolicismo produziu uma mistura peculiar de religião moderna e sobrenatural.

Os astecas cultuavam/personificavam a morte numa forma humana: meio esqueleto, meio gente, simbolizando a vida e a morte. Na América Latina, esse costume foi se adaptando ao catolicismo, acabando por "criar" mais essa "santa".

Na Espanha, a expressão "santa muerte" pode ser interpretada como "a sagrada morte". Ou seja, a Santa Muerte é apenas representação da prática folclórico-religiosa da Igreja Católica Romana de orar para receber uma graça de um morto.

A Igreja Católica não reconhece essa tradição da "Santa Muerte", pois através do sacrifício de Cristo na cruz, a morte foi vencida, então não faria sentido rezar para a morte. No entanto, o fascínio da humanidade pela morte acabou gerando no México uma mistura de culturas de indígenas, espanhóis e austríacos, produzindo essa tradição que continua e se expande a cada ano.

Seus seguidores invocam Santa Muerte pedindo proteção, sorte e amor. Seu culto vem crescendo com força justamente nas regiões mais violentas da Cidade do México. Também fazem apelos pela sua graça para ajudar a encontrar crianças raptadas - o sequestro de crianças pequenas é um enorme problema no México.

Muitas vezes representada com uma foice como a morte, outras vezes vestida com roupas femininas elegantes, embora muitas vezes mantenha um paralelo com o Arcanjo Miguel, agora pode-se vê-la com uma coroa de ouro. E como boa parte da população é católica, elas veem Santa Muerte como uma outra forma de Maria.

As estátuas são confeccionadas em vermelho, branco, preto e verde (ou seja, as cores do México), simbolizando sorte, amor, dinheiro e proteção. Em honra de Santa Muerte se acendem velas, e lhe fazem oferendas de rosas vermelhas, tequila e até mesmo de cigarros!

Acredita-se que a origem dessa tradição situa-se no estado de Veracruz, onde se praticam até hoje antigos rituais de magia. Outros dizem que suas raízes são mais antigas e vêm dos astecas, sendo a continuação do deus da morte, Mictlantecuhtli.

No México, há muitos austríacos que acreditam que ela seja esposa de Krampus em sua jornada - algo semelhante ao nosso Papai Noel (Santa Claus), só que em vez de dar presente às crianças boas, Krampus castiga e sequestra as crianças que se comportam mal.

Recentemente, a Santa Muerte parece ter se tornado a padroeira dos traficantes de drogas. Em muitos criminosos mortos foram encontradas tatuagens com a imagem da santa.

Santa Muerte, figura sobrenatural de magia negra ou mais uma santa católica? No final, você é quem decide no quê e em quem irá acreditar...
Abaixo estão mais algumas imagens:











Ps: Dizem que se alguém prometer algo a ela e não cumprir... daí já sabe o que acontece, né?
;-)

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Muerte
http://3otiko.blogspot.com.br/2012/06/blog-post_7753.html

A importância da amizade na evangelização dos universitários


O povo brasileiro é reconhecido como um povo alegre, hospitaleiro, festeiro, e, principalmente, por fazer amizades de maneira fácil. Para a juventude atual os amigos são muito importantes na formação de valores e opiniões e eles estão abertos a conversar sobre qualquer assunto. Jesus ficou conhecido como amigo de publicanos e pecadores (Mt 11.19) e cabe aos universitários cristãos fazerem amizades dentro das universidades para assim pregar o Evangelho a tantos jovens que estão perdidos sem Cristo no meio acadêmico.

Jesus é o nosso modelo para interagirmos com os não cristãos ou com pessoas que não têm clareza sobre sua fé. A igreja primitiva, simbolizada na pessoa de Pedro, teve grandes dificuldades em interagir com os não cristãos, não adotando ou seguindo o modelo de Jesus. A igreja evangélica, em especial os universitários evangélicos dentro das universidades, tem adotado a mesma postura de Pedro encontrando muita dificuldade em interagir com os não cristãos ou fazer amizades com eles e isso dificulta a propagação do Evangelho.

Durante todo o seu ministério, Jesus interagiu com pessoas de má fama para que estes pudessem se relacionar com Deus e ordenou aos seus discípulos que fizessem o mesmo (Mateus 28.18-20). Jesus ensinou – assim – a superar preconceitos e qualquer forma de discriminação. Ironicamente, porém, seus discípulos, que eram rejeitados pelos fariseus nos dias de Jesus, começaram a agir mais como os fariseus do que como o próprio Jesus, inclusive tendo muita dificuldade em pregar o Evangelho fora de Jerusalém (Atos 8.1). Os discípulos relutaram enquanto podiam para pregar aos não judeus. E quando o fizeram tiveram uma enorme dificuldade em interagir com eles, por causa de seu apego à religiosidade e às leis judaicas.

Os jovens universitários evangélicos têm tido muitas dificuldades em fazer amizades com outros indivíduos em suas universidades. Apóiam-se em regras supostamente vindas de Deus, como os judeus fizeram com a tradição de não comerem sem lavar as mãos. Regras em relação às quais o apóstolo Paulo escreveu para não nos submetermos, pois “tem aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne” (Colossenses 2.23). Com a desculpa de não escandalizar o próximo, esses jovens deixam de ir a certos lugares e ao encontro de pessoas, quando o próprio Jesus escandalizou a muitos (Mateus 13.57) por causa do seu amor aos “perdidos”.

Os jovens universitários evangélicos precisam aprender a se relacionar com não cristãos em suas universidades desenvolvendo amizades profundas com estes. É preciso que os jovens universitários evangélicos deixem seus guetos eclesiásticos e penetrem na sociedade atual com um testemunho vibrante e convincente. A mulher samaritana somente se relacionou com Deus porque Jesus insistiu em passar por Samaria e tomar a iniciativa de conversar com ela, contra o que previa a lei judaica. O povoado onde aquela mulher morava somente se relacionou com Deus porque Jesus ficou dois dias dormindo, bebendo e conversando com eles. O leproso e a mulher com hemorragia só foram curados porque Jesus deixou ser tocado por eles. O rico Zaqueu somente se relacionou com Deus porque Jesus tomou a iniciativa de se hospedar em sua casa, arriscando-se de ser considerado conivente com a corrupção. Se Jesus desse ouvido às pessoas que o criticavam por agir dessa maneira, muitas pessoas continuariam não tendo a oportunidade de se relacionar com Deus.

Os jovens universitários evangélicos não podem ter medo de se relacionar com não cristãos. Não podem ter medo de se sentar onde não cristãos sentam. Não podem ter medo de ir onde se encontram pessoas diferentes e com outras opções de vida e de fé. Os jovens universitários evangélicos para propagarem o Evangelho precisam fazer amizades com quem quer que seja. O universitário evangélico brasileiro precisa aproveitar-se de toda a sua brasilidade e ir com toda a alegria pregar o Evangelho para que muitos universitários se tornem amigos de Deus.

Maurício Jaccoud da Costa
Pastor e Missionário do Movimento Estudantil Alfa e Ômega
 – um ministério da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo.
Professor e coordenador do curso de Missiologia
da Faculdade Teológica Batista Equatorial.
Mestre em Teologia pela Escola Superior de Teologia.