Alabaster Box

Pergaminho hebraico de 1.500 anos é decifrado graças à tecnologia

Foto mostra os textos original e o decifrado do que se acredita ser o início do livro de Levítico em pergaminhos de 1500 anos, encontrados no Mar Morto
(Foto: AFP Photo/Gali Tibbon)

Da France Presse

Encontrado em 1970, material tem 8 versículos já conhecidos da Bíblia. Escaneamento tridimensional permitiu a leitura do fragmento de 7 cm.
As novas tecnologias permitiram, pela primeira vez, decifrar um dos mais antigos pergaminhos hebraicos existentes, de 15 séculos de idade, encontrado perto do Mar Morto - informaram especialistas israelenses e americanos nesta segunda-feira (20).

O deteriorado pergaminho foi encontrado em 1970, entre as cinzas de uma sinagoga em Ein Gedi, perto do Mar Morto. Até agora, os investigadores tinham sido incapazes de lê-lo, em razão de seu estado precário.

"A mais avançada tecnologia nos permitiu desvendar o pergaminho, que fazia parte de uma Bíblia de 1.500 anos de idade", explicou Pnina Shor, da Autoridade Israelense de Antiguidades, em coletiva de imprensa em Jerusalém.

Quando foi descoberto, o texto não pôde ser decifrado, afirmou Sefi Porat, membro da equipe que extraiu o pergaminho queimado, há 45 anos.

Lena Liebman, do laboratório de conservação dos pergaminhos do Mar Morto, mede um fragmento de pergaminho queimado na segunda (20), em laboratório em Jerusalém
(Foto: AFP Photo/Gali Tibbon)

O fragmento, de sete centímetros de comprimento, que se parece com um pedaço de carvão, contém os oito primeiros já conhecidos versículos do livro de Levítico da Bíblia, que descreve as regras dos sacrifícios rituais, relatou Pnina Shor, aparentemente sem grandes diferenças com relação ao texto bíblico atualmente utilizado.

Os especialistas fizeram um escaneamento tridimensional, que foi, então, enviado para o Departamento de Informática da Universidade de Kentucky. A instituição desenvolveu um programa de imagem digital que possibilitou a projeção das primeiras imagens legíveis na semana passada.

Como seriam as 95 teses de Lutero nos dias atuais?


Prof° Pedro Carbone Filho

Se Martinho Lutero estivesse vivo e resolvesse reescrever suas 95 teses a serem afixadas na porta principal da Catedral de São Pedro (Vaticano) e de outros templos de grandes cidades do mundo católico romano, como seriam elas?

Talvez assim:

1- A Igreja Católica Apostólica Romana passa a denominar-se simplesmente “Igreja Cristã”, partindo do pressuposto de que se a Igreja é de Cristo dispensa o qualificativo “apostólica”; ademais, caso insistisse no termo “católica” (universal), não seria cabível o adjetivo “romana” e vice-versa;

2- A Igreja de Roma renuncia à pretensão de ser “a Santa Madre Igreja”, considerando-se que esse privilégio caberia à Igreja Cristã de Jerusalém, onde os cristãos se congregaram pela primeira vez (Atos cap. 1 e 2);

3- Assim, reconhece todas as igrejas verdadeiramente cristãs como “coirmãs” e não como “deficientes”, abdicando da pretensa condição de “única igreja cristã verdadeira” ou de “único caminho para a salvação”, vez que essa prerrogativa cabe ao próprio Cristo, como caminho, verdade e vida (João 14:6);

4- A Igreja deixa de ter um chefe político-religioso (papa), que renuncia imediatamente ao seu cargo e ao seu poder temporal;

5- O papa também renuncia aos seus atuais títulos, direitos e prerrogativas, como por exemplo: “Vigário de Cristo na Terra”, “Vigário de Deus”, “Suces-sor de Pedro”, “Sumo Pontífice”, “Cabeça ou Chefe do Colégio dos Bispos”, “Primaz da Itália”, “Soberano Supremo da Igreja e do Mundo”, “Soberano do Vaticano”, “Bispo Universal” e outros semelhantes, reconhecendo o Espírito Santo como único líder espiritual;

6- Como não há provas históricas suficientes para afirmar que Pedro foi bispo em Roma (e muito menos o primeiro papa), ou que tenha originado a chamada “sucessão apostólica”, essas pretensões serão eliminadas dos documentos oficiais e oficiosos da Igreja;

7- A Igreja abre mão de qualquer suposta autoridade do papa sobre a “igreja militante, purgante e triunfante”, inclusive sobre as almas dos fiéis mortos, no sentido de ligar ou desligar, visto que após a morte ocorre imediatamente o juízo divino (Heb 9: 27) e os vivos não têm o poder de interferir no destino dos mortos;

8-Fica sem efeito o decreto da “Infalibilidade Papal” promulgado por Pio IX em 1870, relativo à palavra do papa “ex-cathedra”, considerando-se que todos os líderes religiosos, assim como os demais seres humanos, são falíveis e pecadores;

9- Fica abolida a doutrina da “supremacia universal da jurisdição de Roma”, tendo em vista o conceito neotestamentário de “igrejas” – assembleias locais, autônomas e independentes, sem governo centralizado;

10- Considera-se revogado o atual sistema jurisdicional de dioceses e arquidioceses, passando as congregações a ser livres, autônomas e independentes entre si para decidirem seus destinos e escolherem seus líderes pelo voto democrático;

11- A Igreja abre mão do tratado que lhe permitia governar o Estado do Vaticano como país independente; portanto, esse território será incorporado à cidade de Roma, passando a ser administrado como um museu religioso e cultural aberto a toda a população;

12- Fica abolido o Código de Direito Canônico, passando a se reger única e exclusivamente pela orientação de Cristo e dos Apóstolos nas Sagradas Escrituras. As igrejas locais poderão ter seus estatutos e regimentos internos que não poderão contrariar o espírito nem a letra da Palavra de Deus;

13- Todo o rígido sistema hierárquico (papa, cardeais, arcebispos, bispos, padres, monges, abades, freiras, madres superioras, etc) fica cancelado, devendo os líderes locais ser denominados bispos (ou pastores) e diáconos, a critério de cada paróquia;

14- Também fica extinto o sistema de hierarquia, titulação, distinção ou dife-renciação entre templos (capela, igreja matriz, sé, catedral, basílica maior ou menor, etc), considerando-se o exposto no item anterior;

15- Os líderes locais não mais serão considerados nem chamados sacerdotes, visto que o sacerdócio e os sacrifícios foram abolidos por Jesus Cristo, nosso Único Sacerdote e Mediador;

16- Não mais serão usados: báculos, mitras, barretes, tiaras, coroas, tronos, anéis, casulos, mesetas, estolas, batinas, mantos, paramentos, escapulários, pálios, sobrepelizes, roquetes, faixas, solidéus, luvas de seda, sapatos de pelica, papamóveis ou quaisquer outros objetos que denotem privilégio, distinção ou hierarquia entre os líderes religiosos;

17- Também não mais serão utilizados trajes especiais e formas de tratamento que promovam qualquer tipo de distinção ou discriminação entre clérigos e leigos, pois todos são iguais em Cristo;

18- Fica reestabelecido o sacerdócio universal de todos os crentes, confor-me preceituado na Primeira Carta de Pedro, cap. 2: 9;

19- A Igreja reconhece estar alicerçada sobre o fundamento de Cristo e dos Apóstolos e não somente sobre Pedro (I Cor. 3: 11);

20- A Igreja concorda com a separação entre Igreja e Estado e abre mão do status de “igreja oficial” nos países em que porventura detenha esse privilé-gio, recusando qualquer subvenção dos poderes públicos e ombreando-se com os demais sistemas religiosos;

21- Em decorrência, reconhece o direito de todos os povos à plena liberdade religiosa, de consciência, de opinião, de imprensa, de pensamento e de expressão;

22- É definitivamente extinta a Santa Inquisição criada em 1184, que ainda sobrevivia disfarçada sob a forma de “Santo Ofício” ou “Congregação para a Doutrina da Fé”;

23- Também são extintas todas as ordens religiosas e outras organizações semelhantes criadas pela Igreja;

24- As missas cedem seu lugar aos cultos, como na igreja primitiva, com ênfase na pregação do evangelho;

25- A Igreja reconhece que o sacrifício de Cristo foi suficiente para consumar a salvação (Hebreus 9:22-28 e 10:8-14), não havendo necessidade de tentar repeti-lo de forma incruenta através das missas;

26- Em consequência, passa a ensinar a doutrina da salvação pela graça mediante a fé somente, sem concurso de obras (batismo, missas, sacramentos, penitências, caridade, etc), conforme Efésios cap. 2;

27- Somente ingressarão na igreja as pessoas regeneradas, isto é, as que se arrependeram dos seus pecados e creram em Cristo como único e suficiente Salvador Pessoal, após batismo por imersão;

28- Ficam, pois, abolidos o batismo infantil (instituído em 416) e o batismo mediante outras formas (oficializado no Século XIII), além do batismo de si-nos, de prédios, igrejas, residências, etc;

29- Os líderes religiosos de ambos os sexos são desobrigados do celibato obrigatório decretado em 1079, ficando a critério pessoal a decisão de casarem-se ou de permanecerem solteiros (as);

30- Os líderes que, em virtude do matrimônio, foram afastados de suas fun-ções, serão reintegrados ao ministério pastoral, caso assim o solicitem às igrejas locais;

31- A Igreja reconhece que o culto a Maria e aos santos é prática espírita, pois está-se invocando os mortos; mesmo que exista a possibilidade de tal comunicação, ela é proibida e condenada pela Bíblia;

32- Em decorrência, fica abolido o culto a Maria, aos santos e aos anjos, mesmo sob a forma de festas, comemorações, veneração, dulia ou hiperdulia. Os verdadeiros santos continuarão a ser objeto de reverência, e suas vidas servirão de exemplo para os fiéis;

33- Também ficam proibidos: cânticos, orações, preces, ladainhas, rezas ou súplicas dirigidas a Maria, aos anjos e aos santos mortos, como por exem-plo as rezas denominadas “Ave Maria” e “Salve Rainha”;

34- Todas as rezas, terços, novenas, rosários e outras formas mecânicas e repetitivas de proferir orações são doravante consideradas contrárias aos ensinos de Cristo no Sermão da Montanha. Os fiéis deverão orar seguindo o modelo do “Pai Nosso”;

35- Não mais serão beatificadas ou santificadas pessoas vivas ou mortas, sendo considerados nulos os processos em andamento. Assim, todos os verdadeiros crentes são santos, conforme ensina a Palavra de Deus (I Pedro 1:15 e 16);

36- Qualquer tipo de idolatria, manifesta ou disfarçada sob a forma de veneração, fica terminantemente proibida, devendo ser retirados dos templos os ícones, crucifixos, imagens, relíquias de santos e outros objetos perante os quais as pessoas possam se ajoelhar;

37- Os livros apócrifos (ou deuterocanônicos) e outros acréscimos, autorizados oficialmente pelo Concílio de Trento (1546), serão expurgados da Bíblia, posto que não foram divinamente inspirados e nunca fizeram parte do cânon do Velho Testamento;

38- Todo o sistema de indulgências instituído em 1190 será definitivamente cancelado;

39- O dogma da transubstanciação, ou seja, da suposta transformação dos elementos da ceia no corpo e no sangue de Jesus após abençoados pelo ministrante, é substituído pela Ceia do Senhor, de caráter memorial, conforme as palavras do próprio Cristo: “Fazei isto em memória de mim” ;

40- A Ceia do Senhor (não mais “eucaristia” ou “comunhão”) deverá ser celebrada sempre mediante a utilização dos dois elementos (pão e vinho), que serão distribuídos a todos os crentes;

41- Considera-se extinto o uso da chamada “hóstia”, instituída em lugar do pão por volta do ano 1200;

42- Assim, fica sem efeito a elevação e adoração da hóstia, determinada pelo Papa Honório III em 1220;

43- O dogma do purgatório, decretado em 593 por Gregório I, é considerado nulo;

44- Também fica cancelado o dogma da Dormição e Assunção de Maria (proclamado em 1950 pelo papa Pio XII);

45- O dogma da “Imaculada Conceição de Maria”, decretado em 1854, é revogado, ou seja, a igreja ensinará que Maria foi concebida em estado de pecado original como os demais seres humanos;

46- A Igreja anuncia o fim da confissão auricular decretada em 1216; doravante os fiéis confessarão seus pecados diretamente a Deus;

47- Reconhece, portanto, que nenhum líder religioso, nem o papa, tem poder para conceder a absolvição dos pecados, mesmo após cumpridas as penitências impostas;

48- Fica proibido o uso de água benta (água misturada com um pouco de sal e abençoada por sacerdote), óleo santo e ramos bentos;

49- Também são vedadas as velas de cera e círios (de origem pagã e utilizados pelo romanismo desde o ano 320);

50- Não mais serão oficiadas rezas pelos mortos, missas de corpo presente, missas de 7º dia, de 30º dia, de um ano, etc, pois também são de origem pagã, inócuas e contrárias aos ensinos bíblicos;

51- Não mais serão observados jejuns durante os dias da Quaresma e nas sextas-feiras (decretados no ano 998);

52- Fica cancelada a prática do “beija-pé” ou “beija-mão” do papa e de qual-quer líder religioso (decretada em 709 pelo Papa Constantino);

53- O Colégio dos Cardeais (em vigor desde 927) será desativado e substituído por convenções ou congressos abertos a todos os fiéis;

54- A igreja não mais ensinará sobre a classificação de pecados (mortais e veniais);

55- Ficam proibidas as devoções ao Divino Pai Eterno, Sagrado Coração de Jesus, Coração de Maria, Corpus Christi, Via Crucis, Rosário, Cristo Rei, Imaculada Conceição, etc, por configurarem idolatria;

56- Será repelida qualquer menção ao conceito da regeneração batismal, tendo em vista a suficiência do sacrifício de Cristo e a doutrina da salvação pela graça mediante a fé;

57- Cada indivíduo poderá interpretar as Escrituras por si próprio, sem depender do chamado “magistério oficial da Igreja”, que, a propósito, deixará de existir;

58- Fica cancelado o Dogma da Virgindade perpétua de Maria, decretado no ano 649, durante o Concilio de Latrão;

59- A igreja condena a intolerância e perseguição a quaisquer grupos religiosos (cristãos ou não cristãos, minoritários ou majoritários);

60- Fica abolido o conceito de “sacramento”, inexistente nas Escrituras; portanto o dogma dos “sete sacramentos” (eucaristia, batismo, crisma, ordenação, matrimônio, extrema-unção e penitência) passa a ser considerado anti-bíblico;

61- A igreja cancelará os anátemas lançados sobre a Reforma Protestante durante o Concílio de Trento, bem como outros constantes dos decretos papais, dirigidos àqueles que discordassem dos seus dogmas;

62- A igreja não mais ensinará o dogma da pretensa “autoridade de Pedro como detentor das chaves do Reino e da Igreja”, tendo em vista o conteúdo de Mateus 18:18;

63- Para elidir qualquer reivindicação de supremacia ou dominação por trás do chamado “ecumenismo”, esse movimento será desativado e desestimulado;

64- A Igreja pedirá publicamente perdão aos judeus, muçulmanos e demais cristãos pelo sangue derramado na Inquisição, nas Cruzadas, guerras santas, Noite de São Bartolomeu, etc;

65- Nem a extrema-unção (adotada em 526), nem o viático serão administrados aos doentes e moribundos; os fiéis deverão apenas orar pelos enfermos;

66- Não será admitido o uso do latim nas missas, nem mesmo em ocasiões solenes;

67- Penitências não mais serão exigidas nem admitidas: os fiéis deverão experimentar sincero arrependimento e abandonar o pecado;

68- A igreja repudia qualquer contaminação ou influência do paganismo sobre a pureza das doutrinas bíblicas e veda qualquer cumplicidade e co-participação no sincretismo religioso espírita e pagão;

69-Não será permitida nem patrocinada qualquer modalidade de romaria e de procissões de imagens (terrestres, marítimas ou fluviais);

70- A igreja lamenta ter emitido, no passado, decreto proibindo a leitura da Bíblia; doravante os fiéis serão estimulados ao estudo das Escrituras;

71- Todos os catecismos serão cancelados, a igreja determinará o uso da Bíblia como única regra de doutrina, fé e prática;

72- A igreja não mais adotará o uso dos “credos”; para fins teológicos serão considerados válidos apenas o Credo dos Apóstolos e o de Niceia;

73- É abolido o sinal da cruz, considerado superstição;

74- Também é proibido o culto à cruz, relíquias e imagens (vigente desde o ano 786);

75- A igreja passar a glorificar única e exclusivamente a Deus, a Cristo e ao Espírito Santo, que é o Consolador, Mestre e Orientador da Igreja prometido por Cristo;

76- A igreja não estimulará a vida religiosa reclusa em mosteiros ou claustros;

77- A cerimônia do lavapés não mais será obrigatória;

78- A igreja reconhece o princípio da “sola scriptura” e considera a Bíblia como única fonte de revelação; destarte a chamada “tradição apostólica” se resume aos escritos constantes do Novo Testamento, sendo desprezada a “tradição oral” e outros acréscimos posteriores aos pontos de doutrina;

79- Não mais serão empregados, em relação a Maria, por serem contrários às Escrituras, epítetos tais como: Nossa Senhora, Mãe de Deus, Mãe da Igreja, Rainha das Famílias, Rainha do Céu, Mãe de todas as graças, Mãe do Criador, Intercessora, Imaculada, Virgem das Virgens, Rainha dos Anjos, Rainha dos Profetas e dos Patriarcas, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos Confessores, Rainha dos Mártires, Rainha de todos os Santos;

80- São condenados e proibidos os cultos a “Madonas” e “Nossas Senhoras” – Aparecida, de Lourdes, de Nazaré, de Fátima, do Perpétuo Socorro, de Guadalupe, da Conceição, do Rosário, do Carmo, da Candelária, da Penha, de Caravaggio, dos Navegantes, das Graças, das Dores e tantas outras;

81- Será abolida qualquer referência a Maria como “co-redentora”, visto que o nosso único e suficiente Redentor é Cristo;

82- A igreja condena a instituição de padroeiros de profissões, de cidades, países, instituições, etc;

83- Fica extinto o calendário litúrgico católico – Ano Mariano, Jubileu, quaresma, semana santa, etc;

84- Não mais serão emitidos os “Nihil obstat”, “imprimatur” e autorizações semelhantes;

85- Será abolida a comemoração do Dia de Finados, dias santos, isto é, consagrados aos santos e anjos, mantendo-se apenas o Natal e o Domingo da Ressurreição;

86- Será banido o uso do latim em documentos da igreja; somente as lín-guas oficiais de cada país serão admitidas;

87- Os 10 mandamentos serão ensinados como preceituados na Bíblia (Êxodo 20) e não como consta nos catecismos católicos (excluindo o mandamento que proíbe a idolatria);

88- Os fiéis estão proibidos de fazer promessas ou votos aos chamados “santos” e/ou aos anjos;

89- Qualquer reverência feita perante líderes religiosos que configure adoração (especialmente genuflexão) será terminantemente proibida;

90- O patrimônio imobiliário não consistente de templos, residências de religiosos, seminários, escolas, creches, asilos, museus, orfanatos e outros imóveis de uso constante da Igreja será alienado e a renda reverterá em benefício de obras missionárias ou assistenciais;

91- Os museus poderão ser doados às respectivas comunidades, ou a universidades e organizações (governamentais ou não) para uso de todos os cidadãos, a critério da (s) congregação (ões) de cada cidade;

92- Deverão ser instituídas escolas dominicais em todas as igrejas e os cha-mados “cristãos nominais” deverão ser evangelizados visando sua conversão genuína e sua participação ativa no Reino de Deus;

93- Será desestimulada e condenada toda e qualquer ligação com práticas animistas (acender velas, portar círios e talismãs), espíritas ou pagãs (horóscopos, mapa astral);

94- A liturgia será simplificada a fim de não mais se permitir cerimonialismo, luxo, pompa, farisaísmo, ostentação e rígidos rituais nos cultos;

95- Enfim, a Igreja deixa de ser “mariocêntrica” para ser cristocêntrica, assim como a igreja primitiva, adotando os lemas do Apóstolo Paulo: “Para mim o viver é Cristo” (Fil. 1:21a) e “Porque resolvi nada saber entre vós, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado” (I Cor. 2:2).
Fonte: Rocha Ferida.

Governo Econômico Europeu: UMA Moeda, UM Governo, UM Parlamento, UM Orçamento... UM LÍDER!

(O Anticristo bate às portas...)


O presidente francês, François Hollande, propôs nesta terça-feira (14/jul) que os países da moeda única contem com um Governo, um Parlamento e um orçamento próprios. Para conseguir isso, Paris vai trabalhar em estreita cooperação com Berlim, porque “só quando a França e a Alemanha estejam unidas a Europa poderá avançar”, como ocorreu na longa noite de domingo para segunda no fechamento do primeiro acordo com Atenas.
 
Durante sua tradicional entrevista anual transmitida pela TV por causa da festa nacional francesa, Hollande destacou que a zona do euro precisa desse “Governo econômico” para ser “mais forte”, mas também de maiores doses de democracia em seu funcionamento. Por isso, afirmou que deve haver também uma assembleia de parlamentares dos países que compartilham a moeda europeia.

Apesar das drásticas medidas sem precedentes impostas a Atenas, Hollande rejeitou o emprego do termo “humilhação”. Disse que teria havido humilhação se a Grécia fosse “expulsa” da zona do euro —uma “tentação” demonstrada por “alguns sócios”, em clara referência à Alemanha. Para o líder francês, houve o contrário: “uma verdadeira solidariedade” para com a Grécia, pois a Europa vai emprestar novamente 85 bilhões de euros (cerca de 292 bilhões de reais) e investir outros 35 bilhões de euros (120 bilhões de reais).

Hollande contou que foi contra a realização do referendo organizado pelo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras. E que, após o triunfo do não, falou com Tsipras e disse que com esse resultado ele estava “mais forte” na Grécia, mas “mais fraco” na União Europeia. A Alemanha, de fato, “endureceu” sua posição devido à consulta. Na mesma conversa, Hollande perguntou se Tsipras queria manter a Grécia na zona do euro. Ante a resposta afirmativa, respondeu-lhe: “A França o ajudará”.

Nesse contexto, Hollande explicou a sua intermediação nas tensas negociações da semana passada: “Foi a Europa que ganhou, e a França ocupou seu espaço, desempenhou seu papel”. Se a Grécia tivesse saído do euro, diz ele, Paris teria perdido “metade” dos mais de 42 bilhões de euros (143 bilhões de reais) que emprestou à Grécia.

Os atentados jihadistas e a permanente ameaça terrorista contra a França foram o segundo assunto mais mencionado por Hollande. “Toda semana, desativamos, impedimos ou prevenimos atos terroristas”, afirmou. Por isso, ele defendeu a utilização de mais meios pelos serviços de informação, inclusive os previstos pela polêmica lei que inclui o rastreamento e a coleta massiva de dados eletrônicos sem controle judicial. “Somos um povo que jamais deve ceder à ameaça nem demonstrar medo, ainda que ele possa existir”, afirmou.

A mobilização militar nas ruas, com 7.000 homens e outros 3.000 disponíveis, continuará pelo menos até o final deste ano. No total, são 31.000 policiais, gendarmes, agentes de inteligência e militares dedicados especialmente à vigilância e à luta contra o terrorismo.

O presidente francês reiterou que não será candidato nas eleições presidenciais de 2017 se não houver redução do desemprego, hoje na faixa dos 10,4%. A França está crescendo —ao redor de 1%—, mas de forma “muito lenta” e insuficiente para criar emprego.

Fonte: Jornal espanhol El País.

Lei que multa discriminação a gays em até R$ 60 mil entra em vigor no RJ


 
Por Gabriel Barreira, do G1 Rio.

A lei nº 7041, que estabelece a punição a agentes públicos e estabelecimentos comerciais por discriminação de preconceito de sexo ou orientação sexual, foi publicada nesta quinta-feira (06/07) no Diário Oficial. Aprovado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no final de junho, o projeto foi sancionado pelo governador Luiz Fernando Pezão e pode significar multa de até R$ 60 mil aos condenados.

A discriminação, segundo o texto, pode ser entendida de várias maneiras. Hotéis ou motéis não poderão impedir acesso ou permanência de pessoas do mesmo sexo, assim como a administração pública não poderá dificultar o acesso de homossexuais a cargos ou vagas do ensino público. O agente que for flagrado cometendo discriminação sexual poderá  ficar afastado do emprego por 60 dias e, depois, ser cassado. A responsabilidade será apurada em procedimento administrativo.

A lei, no entanto, não se aplica às instituições religiosas. Desde outubro de 2013, o projeto estava parado na Alerj justamente por conta da resistência da bancada evangélica contra o projeto. Na ocasião, somente ela votou contra a lei.

Aprovação na Alerj

O projeto foi aprovado no dia 25 de junho em sessão plenária da Assembleia Legislativa do Rio. Uma lei anterior de autoria do deputado Carlos Minc (PT) de 2000, havia sido derrubada na justiça em 2013 por inconstitucionalidade. Mesmo com o projeto de lei enviado pelo governador Sérgio Cabral, o projeto estava parado nas comissões da casa.

Como discriminação, segundo o texto, entende-se "recusar ou impedir o acesso ou a permanência ou negar atendimento", impor tratamento diferenciado ou cobrar preço ou tarifa extra para ingresso ou permanência e negar oportunidades do trabalho devido à orientação sexual ou identidade de gênero de alguém. Em um dos incisos do projeto de lei, está a proibição da prática, indução e incitação "pelos meios de comunicação social ou de publicação de qualquer natureza, a discriminação, preconceito ou prática de atos de violência ou coação contra qualquer pessoa em virtude de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero".

Notícia extraída do portal G1.